Miki Fehér

[Roke_SLB]

Eu sei que ele marcou um grande golo no jogo europeu do Benfica! Alguem me sabe dizer qual foi esse jogo? OBGD Sempre Feher 

Foi contra o La Louviére...uma equipa belga se nao estou em erro..

RIP Miki 

obgd 

é uma das recordaçoes com que fiquem dele... e uma das primeiras coisas que me lembrei dele depois de saber o que tinha acontecido

[Hugo Mig.L]

seras sempre nosso es como um de nos..

[zikoli]

Eu sei que ele marcou um grande golo no jogo europeu do Benfica! Alguem me sabe dizer qual foi esse jogo? OBGD Sempre Feher 

Foi contra o La Louviére...uma equipa belga se nao estou em erro..

RIP Miki 

obgd 

é uma das recordaçoes com que fiquem dele... e uma das primeiras coisas que me lembrei dele depois de saber o que tinha acontecido

axo k o golo e este k mostra neste video....
http://www.youtube.com/watch?v=8HOP6zsPdug

[Di Nes]

A entrevista dele quando chegou ao Benfica

Fehér: «Sinto-me a pessoa mais feliz do Mundo»
ANSIEDADE DO AVANÇADO CHEGA AO FIM

– Como se sente agora que já é jogador do Benfica?
– Sinto-me muito mais tranquilo. Estou muito feliz agora, amanhã [hoje] é o grande dia e já me estou a preparar. Neste momento sinto-me como se fosse a pessoa mais feliz do Mundo, pois não é todos os dias que um jogador chega a um grande clube como o Benfica. É um sonho!

– Na Luz vai encontrar um público muito exigente e que espera muito de si. Está preparado?
– Claro que sim. Estou preparado para tudo. É normal quando qualquer jogador vai para o Benfica os sócios e adeptos esperarem muito dele. Isso não se passa só comigo, mas com todos os meus colegas. Seja qual for o onze que entre em campo, toda a gente espera que o Benfica ganhe o jogo.

– Quer fazer alguma promessa aos adeptos benfiquistas?
– A única coisa que posso prometer é que quando jogar vou dar sempre o máximo para apoiar toda a equipa. Se for com golos ainda melhor. Se for sem golos, caso a minha movimentação no ataque permita a um colega meu surgir em zona de finalização para marcar e o Benfica vencer, fico muito satisfeito.

– Mas, como avançado que é, vão-lhe ser exigidos golos...
– Estou ciente de que os adeptos esperam que eu marque golos. Contudo, o meu objectivo é que a equipa conquiste qualquer coisa este ano porque o Benfica luta sempre para conquistar o campeonato e a Taça. Infelizmente, nos últimos anos isso não aconteceu e os adeptos têm esperanças e dizem que se calhar é este ano. Agora com o Petit, o Hélder e, se calhar, o Fehér... não sei.

– Disse que ir para um clube como o Benfica era um sonho. Ser campeão de águia ao peito também é?
– Claro que quero ser campeão no Benfica! Vai ser difícil, mas vou dar tudo para conseguir ser campeão. Vamos ver. As contratações são boas e como se mantiveram quase todos os jogadores do ano passado penso que o Benfica tem todas as condições para ser campeão. Aliás, o clube parte sempre para ganhar o campeonato e a Taça. Vamos esperar que seja possível, com alguma sorte e muito trabalho.

– Qual a avaliação comparativa que faz com os plantéis dos rivais na luta pelo título?
– Ainda falta muito tempo para o campeonato começar, pelo que é cedo para fazer essa avaliação. Mas, já deu para ver que os rivais, que são o Sporting, FC Porto e Boavista, também estão fortes e têm argumentos para lutar pelo primeiro lugar.

– Considera que, caso se confirme a saída de Jardel, o Sporting fica enfraquecido?
– Toda a gente conhece o Jardel. Também já joguei com ele e sei que uma equipa muda todo o sistema em virtude dele. Portanto, uma equipa que fica sem o Jardel, se calhar, terá de mudar algo porque 42 golos é muita coisa. Mas, o Sporting não é só Jardel e convém lembrar que o Niculae já está recuperado e é um excelente jogador.

– Voltando ao Benfica, a concorrência por um lugar no ataque é feroz. Acredita que vai conquistar uma vaga no onze?
– Sim. O meu objectivo é ser titular, vou trabalhar para isso. Sei que ninguém me vai dar o seu lugar assim de mão-beijada, tenho de chegar lá e fazer bem o meu trabalho para tornar a escolha do treinador mais difícil. Quero pôr o técnico a pensar em quem há-de colocar em campo e aproveitar quando tiver a minha oportunidade.

– Nos jogos já realizados nesta pré-temporada o ponta-de-lança tem sido Mantorras. Acha que é compatível com ele?
– Conheço bem o Pedro de o ver em acção em vários jogos e até por ter sido meu adversário quando ele estava no Alverca. É melhor perguntar isso ao Jesualdo Ferreira porque ele tem um sistema de jogo montado e, por isso, não vale a pena falar disso.

– Fala-se ainda da hipótese de Nuno Gomes regressar à Luz. Teme a sua concorrência?
– Com ele será mais complicado [pausa] mas também não quero falar muito do assunto porque ainda não se sabe se ele vem ou não. Por isso não vale a pena falar de Nuno Gomes. É claro que olho para a concorrência, mas estou mais preocupado com o meu trabalho do que com o dos outros. É bom ter uma concorrência forte porque assim terei sempre de fazer o meu melhor.

– Os adeptos estão ansiosos por saber como está o Fehér fisicamente. Sente-se apto para começar a treinar de imediato com os novos colegas?
– Perfeitamente. Treinei bem com o Estoril durante as duas últimas semanas e meia, fiz um estágio bom e tenho que agradecer ao clube por me ter deixado trabalhar. Acho que estou fisicamente apto para começar a treinar normalmente. Apesar disso, convém frisar que é mais importante estar a cem por cento quando o campeonato começar.

– Está pronto para começar já a jogar?
– Não vou mentir. É claro que preciso de jogar para ganhar ritmo competitivo. Adorava jogar no dia 3 com o Grêmio de Porto Alegre e sinto-me preparado para isso.

– Já conversou com Jesualdo Ferreira?
– Sim, algumas vezes. Ainda no dia do Sporting-Benfica estivemos a conversar no hotel. Também já conheço bem vários jogadores do plantel e, por isso, o ambiente ainda é melhor para mim.

– Quais são os jogadores de quem é mais próximo?
– Falo muito bem com o Zahovic, Drulovic e Emílio Peixe. Também me dou bem com o Andrade, Ricardo Rocha e Tiago devido ao tempo que passámos em Braga. Isto facilita muito a minha integração no Benfica porque já não me sinto tão estrangeiro no balneário [risos].

– Nestes dias em que esteve a treinar com o Estoril falou com eles?
– Sim. Mesmo quando o Benfica estava na Suíça a fazer o estágio de pré-temporada telefonei algumas vezes ao Ricardo Rocha para saber novidades. Essencialmente, perguntei como estava a equipa, se estavam a trabalhar bem, enfim, questões simples.

– Gostava de já ter ido com a equipa para Nyon?
– Muito. Infelizmente, tal não foi possível...

– A partir de agora vai estar sujeito à pressão de um clube grande que não ganha nada há oito anos. Está ciente disso...
– É claro que a pressão no Benfica é muito maior do que no Sp. Braga, mas no FC Porto também já senti uma coisa dessas. Se calhar no Benfica ainda é um pouco maior, porque o Benfica é o Benfica, mas encaro isso como normal e penso estar pronto para lidar com ela.

– Em que é vai pensar quando chegar ao Estádio da Luz?
– Em começar a treinar o mais cedo possível para poder atingir o meu nível e fazer tudo para ajudar o Benfica a conquistar alguma coisa.

«Aquilo foi um crime»

– O último ano no FC Porto não foi fácil. É capaz de dizer o que sentiu?
– Senti-me preso, pois vi a minha liberdade cortada, não só como atleta mas também como homem. Um jogador de 22 anos, que foi considerado o melhor jogador húngaro do ano 2000 e, de repente, atiram-no para o chão e fazem isto! Depois, quando saía do treino, nos tempos livres estava sempre a pensar que alguma coisa não estava bem e dava por mim a questionar-me 'o que estou a fazer aqui'?

– Passado algum tempo da saída das Antas já é capaz de perceber o porquê do sucedido?
– Nunca me disseram nada. É um crime fazer o que fizeram a um jogador de 22 anos. Se calhar, antes de chegar ao FC Porto, tinha feito alguma coisa para ter chegado à selecção da Hungria. Repito, é um crime meter um jogador na equipa B apenas por interesses e por dinheiro.

– Acha que o facto de José Veiga ser o seu representante teve alguma influência?
– Nunca ninguém o disse abertamente, mas sou levado a pensar isso. É que tudo começou quando eu estava no Sp. Braga. Telefonaram a dizer que queriam falar comigo sobre a renovação. Eu disse que sim, mas lembrei que o meu empresário é o José Veiga. Então, disseram-me que tinha de ir sozinho porque não deixavam o meu representante entrar.

– (...)
– Fui de férias, apresentei-me no dia combinado e o senhor Reinaldo Teles voltou a dizer que o FC Porto queria renovar comigo. Eu disse que não havia problema, mas exigi ir para estágio para ter a certeza de que contavam comigo e que não me iam emprestar outra vez. Acabei por ver que não contavam comigo e não aceitei. Fui para a equipa B, nunca mais falaram comigo e só o tornaram a fazer quando o Barroso me dedicou o golo ao Sporting.

– O que aconteceu nessa altura?
– Logo no dia seguinte fui chamado à SAD do FC Porto, onde os senhores Fernando Gomes, Luís Gonçalves e Reinaldo Teles me prometeram ir para a equipa principal. Quatro meses depois? Depois de ter não ter jogado sequer um minuto na equipa B? Recusei e nunca mais voltámos a falar.

– Como classifica essa atitude?
– Quando chegas ao fim de um pesadelo, às vezes não queres falar nada disso. É esse o caso.

«FC Porto utilizou pressão psíquica»

O jovem avançado acusa os responsáveis portistas de terem utilizado várias vezes a "pressão psicológica".

"Por exemplo, convocavam-me para os jogos da equipa B e não me punham a jogar. Deixavam-me no banco e ficavam a apontar e a rirem-se de mim. Alguém acredita que eu não tenho qualidades para jogar na equipa B do FC Porto? Já nem falo da equipa principal, mas da B onde jogavam os juniores? Eles fizeram isto para me pressionar mais, para ver se eu falhava alguma coisa onde pudessem pegar. Enganaram-se porque nunca falhei com nada!", assegura, acrescentando: "Os adeptos nunca me viram a arrastar-me durante um treino".

Aliás, Fehér garante que foi sempre profissional. "Quando o treino da manhã era fraco, à tarde ia correr para o Parque da Cidade. E quantas vezes fui trabalhar na sala de musculação com o Peixe e o Panduru porque os treinos eram uma merda?", questiona.

«Provar que não me destruíram»

Fehér admite que o tratamento de que foi alvo nas Antas é um factor extra de motivação para ter sucesso nos encarnados.

"Não é por eles. É pela minha família, pelos adeptos do Benfica e por mim. Não é para dizer ao senhor Pinto da Costa que o FC Porto fez mal em ter-me tratado como tratou. Não é por isso, é só por mim! Agora, no Benfica, vou-lhes provar que não me conseguiram destruír e que sou forte", garante.

Sobre Pinto da Costa, Fehér tem uma opinião curiosa. "Posso contar pelos dedos de uma mão as vezes que falei com ele. Sinceramente, não posso dizer se é boa ou má pessoa", explica, lamentando as constantes recusas dos portistas em emprestá-lo ou vendê-lo. "Até a um clube húngaro disseram não", lamenta.

Agora, tem um desejo que gostava de concretizar depressa: "Marcar um golo nas Antas vai valer muito mais do que em outro campo qualquer do Mundo".

Surpresa

Fehér teve uma aparição meteórica na apresentação dos encarnados aos sócios no dia 10 de Julho. O húngaro confessa agora que ficou sensibilizado pela recepção dos adeptos. "Fiquei surpreendido quando subi ao relvado do Estádio da Luz e ouvi tanta gente a bater palmas. Nesse momento apercebi-me da verdadeira grandeza do Benfica."

Família longe não intimida

Apesar dos seus 23 anos, Fehér encontra-se em Portugal sozinho. "A minha família está toda na Hungria, tal como a minha namorada", refere com alguma tristeza no olhar. Contudo, apesar de admitir sentir saudades, o benfiquista não está a pensar alterar a situação. "Para já, estou a morar no hotel e não tenho muita pressa em arranjar casa. A minha namorada vem cá de vez em quando e passo as férias com os familiares. Quero é jogar", frisa.

Convocatória para a selecção

Fehér acredita que, caso seja bem sucedido no Benfica, verá algumas portas abrirem-se. É o caso da selecção nacional do seu país. "O selecccionador tem falado comigo muitas vezes e, se tudo correr bem, vou participar no jogo particular com a Espanha no próximo dia 21", afirma, confiante. "Na Hungria todos têm estranhado a minha ausência, mas agora espero voltar a jogar com regularidade para poder voltar ao meu nível e a representar o meu país".

1 de Agosto de 2002

Record

[Roke_SLB]

Eu sei que ele marcou um grande golo no jogo europeu do Benfica! Alguem me sabe dizer qual foi esse jogo? OBGD Sempre Feher 

Foi contra o La Louviére...uma equipa belga se nao estou em erro..

RIP Miki 

obgd 

é uma das recordaçoes com que fiquem dele... e uma das primeiras coisas que me lembrei dele depois de saber o que tinha acontecido

axo k o golo e este k mostra neste video....
http://www.youtube.com/watch?v=8HOP6zsPdug

esse mesmo

[21kelloks]

A entrevista dele quando chegou ao Benfica

Fehér: «Sinto-me a pessoa mais feliz do Mundo»
ANSIEDADE DO AVANÇADO CHEGA AO FIM

– Como se sente agora que já é jogador do Benfica?
– Sinto-me muito mais tranquilo. Estou muito feliz agora, amanhã [hoje] é o grande dia e já me estou a preparar. Neste momento sinto-me como se fosse a pessoa mais feliz do Mundo, pois não é todos os dias que um jogador chega a um grande clube como o Benfica. É um sonho!

– Na Luz vai encontrar um público muito exigente e que espera muito de si. Está preparado?
– Claro que sim. Estou preparado para tudo. É normal quando qualquer jogador vai para o Benfica os sócios e adeptos esperarem muito dele. Isso não se passa só comigo, mas com todos os meus colegas. Seja qual for o onze que entre em campo, toda a gente espera que o Benfica ganhe o jogo.

– Quer fazer alguma promessa aos adeptos benfiquistas?
– A única coisa que posso prometer é que quando jogar vou dar sempre o máximo para apoiar toda a equipa. Se for com golos ainda melhor. Se for sem golos, caso a minha movimentação no ataque permita a um colega meu surgir em zona de finalização para marcar e o Benfica vencer, fico muito satisfeito.

– Mas, como avançado que é, vão-lhe ser exigidos golos...
– Estou ciente de que os adeptos esperam que eu marque golos. Contudo, o meu objectivo é que a equipa conquiste qualquer coisa este ano porque o Benfica luta sempre para conquistar o campeonato e a Taça. Infelizmente, nos últimos anos isso não aconteceu e os adeptos têm esperanças e dizem que se calhar é este ano. Agora com o Petit, o Hélder e, se calhar, o Fehér... não sei.

– Disse que ir para um clube como o Benfica era um sonho. Ser campeão de águia ao peito também é?
– Claro que quero ser campeão no Benfica! Vai ser difícil, mas vou dar tudo para conseguir ser campeão. Vamos ver. As contratações são boas e como se mantiveram quase todos os jogadores do ano passado penso que o Benfica tem todas as condições para ser campeão. Aliás, o clube parte sempre para ganhar o campeonato e a Taça. Vamos esperar que seja possível, com alguma sorte e muito trabalho.

– Qual a avaliação comparativa que faz com os plantéis dos rivais na luta pelo título?
– Ainda falta muito tempo para o campeonato começar, pelo que é cedo para fazer essa avaliação. Mas, já deu para ver que os rivais, que são o Sporting, FC Porto e Boavista, também estão fortes e têm argumentos para lutar pelo primeiro lugar.

– Considera que, caso se confirme a saída de Jardel, o Sporting fica enfraquecido?
– Toda a gente conhece o Jardel. Também já joguei com ele e sei que uma equipa muda todo o sistema em virtude dele. Portanto, uma equipa que fica sem o Jardel, se calhar, terá de mudar algo porque 42 golos é muita coisa. Mas, o Sporting não é só Jardel e convém lembrar que o Niculae já está recuperado e é um excelente jogador.

– Voltando ao Benfica, a concorrência por um lugar no ataque é feroz. Acredita que vai conquistar uma vaga no onze?
– Sim. O meu objectivo é ser titular, vou trabalhar para isso. Sei que ninguém me vai dar o seu lugar assim de mão-beijada, tenho de chegar lá e fazer bem o meu trabalho para tornar a escolha do treinador mais difícil. Quero pôr o técnico a pensar em quem há-de colocar em campo e aproveitar quando tiver a minha oportunidade.

– Nos jogos já realizados nesta pré-temporada o ponta-de-lança tem sido Mantorras. Acha que é compatível com ele?
– Conheço bem o Pedro de o ver em acção em vários jogos e até por ter sido meu adversário quando ele estava no Alverca. É melhor perguntar isso ao Jesualdo Ferreira porque ele tem um sistema de jogo montado e, por isso, não vale a pena falar disso.

– Fala-se ainda da hipótese de Nuno Gomes regressar à Luz. Teme a sua concorrência?
– Com ele será mais complicado [pausa] mas também não quero falar muito do assunto porque ainda não se sabe se ele vem ou não. Por isso não vale a pena falar de Nuno Gomes. É claro que olho para a concorrência, mas estou mais preocupado com o meu trabalho do que com o dos outros. É bom ter uma concorrência forte porque assim terei sempre de fazer o meu melhor.

– Os adeptos estão ansiosos por saber como está o Fehér fisicamente. Sente-se apto para começar a treinar de imediato com os novos colegas?
– Perfeitamente. Treinei bem com o Estoril durante as duas últimas semanas e meia, fiz um estágio bom e tenho que agradecer ao clube por me ter deixado trabalhar. Acho que estou fisicamente apto para começar a treinar normalmente. Apesar disso, convém frisar que é mais importante estar a cem por cento quando o campeonato começar.

– Está pronto para começar já a jogar?
– Não vou mentir. É claro que preciso de jogar para ganhar ritmo competitivo. Adorava jogar no dia 3 com o Grêmio de Porto Alegre e sinto-me preparado para isso.

– Já conversou com Jesualdo Ferreira?
– Sim, algumas vezes. Ainda no dia do Sporting-Benfica estivemos a conversar no hotel. Também já conheço bem vários jogadores do plantel e, por isso, o ambiente ainda é melhor para mim.

– Quais são os jogadores de quem é mais próximo?
– Falo muito bem com o Zahovic, Drulovic e Emílio Peixe. Também me dou bem com o Andrade, Ricardo Rocha e Tiago devido ao tempo que passámos em Braga. Isto facilita muito a minha integração no Benfica porque já não me sinto tão estrangeiro no balneário [risos].

– Nestes dias em que esteve a treinar com o Estoril falou com eles?
– Sim. Mesmo quando o Benfica estava na Suíça a fazer o estágio de pré-temporada telefonei algumas vezes ao Ricardo Rocha para saber novidades. Essencialmente, perguntei como estava a equipa, se estavam a trabalhar bem, enfim, questões simples.

– Gostava de já ter ido com a equipa para Nyon?
– Muito. Infelizmente, tal não foi possível...

– A partir de agora vai estar sujeito à pressão de um clube grande que não ganha nada há oito anos. Está ciente disso...
– É claro que a pressão no Benfica é muito maior do que no Sp. Braga, mas no FC Porto também já senti uma coisa dessas. Se calhar no Benfica ainda é um pouco maior, porque o Benfica é o Benfica, mas encaro isso como normal e penso estar pronto para lidar com ela.

– Em que é vai pensar quando chegar ao Estádio da Luz?
– Em começar a treinar o mais cedo possível para poder atingir o meu nível e fazer tudo para ajudar o Benfica a conquistar alguma coisa.

«Aquilo foi um crime»

– O último ano no FC Porto não foi fácil. É capaz de dizer o que sentiu?
– Senti-me preso, pois vi a minha liberdade cortada, não só como atleta mas também como homem. Um jogador de 22 anos, que foi considerado o melhor jogador húngaro do ano 2000 e, de repente, atiram-no para o chão e fazem isto! Depois, quando saía do treino, nos tempos livres estava sempre a pensar que alguma coisa não estava bem e dava por mim a questionar-me 'o que estou a fazer aqui'?

– Passado algum tempo da saída das Antas já é capaz de perceber o porquê do sucedido?
– Nunca me disseram nada. É um crime fazer o que fizeram a um jogador de 22 anos. Se calhar, antes de chegar ao FC Porto, tinha feito alguma coisa para ter chegado à selecção da Hungria. Repito, é um crime meter um jogador na equipa B apenas por interesses e por dinheiro.

– Acha que o facto de José Veiga ser o seu representante teve alguma influência?
– Nunca ninguém o disse abertamente, mas sou levado a pensar isso. É que tudo começou quando eu estava no Sp. Braga. Telefonaram a dizer que queriam falar comigo sobre a renovação. Eu disse que sim, mas lembrei que o meu empresário é o José Veiga. Então, disseram-me que tinha de ir sozinho porque não deixavam o meu representante entrar.

– (...)
– Fui de férias, apresentei-me no dia combinado e o senhor Reinaldo Teles voltou a dizer que o FC Porto queria renovar comigo. Eu disse que não havia problema, mas exigi ir para estágio para ter a certeza de que contavam comigo e que não me iam emprestar outra vez. Acabei por ver que não contavam comigo e não aceitei. Fui para a equipa B, nunca mais falaram comigo e só o tornaram a fazer quando o Barroso me dedicou o golo ao Sporting.

– O que aconteceu nessa altura?
– Logo no dia seguinte fui chamado à SAD do FC Porto, onde os senhores Fernando Gomes, Luís Gonçalves e Reinaldo Teles me prometeram ir para a equipa principal. Quatro meses depois? Depois de ter não ter jogado sequer um minuto na equipa B? Recusei e nunca mais voltámos a falar.

– Como classifica essa atitude?
– Quando chegas ao fim de um pesadelo, às vezes não queres falar nada disso. É esse o caso.

«FC Porto utilizou pressão psíquica»

O jovem avançado acusa os responsáveis portistas de terem utilizado várias vezes a "pressão psicológica".

"Por exemplo, convocavam-me para os jogos da equipa B e não me punham a jogar. Deixavam-me no banco e ficavam a apontar e a rirem-se de mim. Alguém acredita que eu não tenho qualidades para jogar na equipa B do FC Porto? Já nem falo da equipa principal, mas da B onde jogavam os juniores? Eles fizeram isto para me pressionar mais, para ver se eu falhava alguma coisa onde pudessem pegar. Enganaram-se porque nunca falhei com nada!", assegura, acrescentando: "Os adeptos nunca me viram a arrastar-me durante um treino".

Aliás, Fehér garante que foi sempre profissional. "Quando o treino da manhã era fraco, à tarde ia correr para o Parque da Cidade. E quantas vezes fui trabalhar na sala de musculação com o Peixe e o Panduru porque os treinos eram uma merda?", questiona.

«Provar que não me destruíram»

Fehér admite que o tratamento de que foi alvo nas Antas é um factor extra de motivação para ter sucesso nos encarnados.

"Não é por eles. É pela minha família, pelos adeptos do Benfica e por mim. Não é para dizer ao senhor Pinto da Costa que o FC Porto fez mal em ter-me tratado como tratou. Não é por isso, é só por mim! Agora, no Benfica, vou-lhes provar que não me conseguiram destruír e que sou forte", garante.

Sobre Pinto da Costa, Fehér tem uma opinião curiosa. "Posso contar pelos dedos de uma mão as vezes que falei com ele. Sinceramente, não posso dizer se é boa ou má pessoa", explica, lamentando as constantes recusas dos portistas em emprestá-lo ou vendê-lo. "Até a um clube húngaro disseram não", lamenta.

Agora, tem um desejo que gostava de concretizar depressa: "Marcar um golo nas Antas vai valer muito mais do que em outro campo qualquer do Mundo".

Surpresa

Fehér teve uma aparição meteórica na apresentação dos encarnados aos sócios no dia 10 de Julho. O húngaro confessa agora que ficou sensibilizado pela recepção dos adeptos. "Fiquei surpreendido quando subi ao relvado do Estádio da Luz e ouvi tanta gente a bater palmas. Nesse momento apercebi-me da verdadeira grandeza do Benfica."

Família longe não intimida

Apesar dos seus 23 anos, Fehér encontra-se em Portugal sozinho. "A minha família está toda na Hungria, tal como a minha namorada", refere com alguma tristeza no olhar. Contudo, apesar de admitir sentir saudades, o benfiquista não está a pensar alterar a situação. "Para já, estou a morar no hotel e não tenho muita pressa em arranjar casa. A minha namorada vem cá de vez em quando e passo as férias com os familiares. Quero é jogar", frisa.

Convocatória para a selecção

Fehér acredita que, caso seja bem sucedido no Benfica, verá algumas portas abrirem-se. É o caso da selecção nacional do seu país. "O selecccionador tem falado comigo muitas vezes e, se tudo correr bem, vou participar no jogo particular com a Espanha no próximo dia 21", afirma, confiante. "Na Hungria todos têm estranhado a minha ausência, mas agora espero voltar a jogar com regularidade para poder voltar ao meu nível e a representar o meu país".

1 de Agosto de 2002

Record

sao mesmo ums estupidos que morrem bem longe de nos!!
como é possivel alguem tratar assim uma pessoa???nao compreendo!!!
jà compreendi agora como é que é o"Fc Porto"trata os seus jogadores!!uma vergonha é depois eles virem reclamar dinheiro do Miki!!sao mesmo os animais!!!

[4ever Red Devil]

Que tristes os dirigentes desse clubezeco...

As pessoas como o Fehér e o Argel deviam guardar uma raiva quando iam ás Antas jogar...

Mas não importa, o Miki não merece que falemos deles aqui.

Eterno.

[Hugo Mig.L]

  Miki Fehér  

[Jeanmaman]

Nunca me esquecerei de ti e do campeonato q ganhámos para te dedicar...

[21kelloks]

Nunca me esquecerei de ti e do campeonato q ganhámos para te dedicar ao miki e bruno!!!!...

nao se esquecem do Bruno Baião!!!

[Jeanmaman]

Nunca me esquecerei de ti e do campeonato q ganhámos para te dedicar ao miki e bruno!!!!...

nao se esquecem do Bruno Baião!!!

Tens razao, foi um ano triste...

[Hugo Mig.L]

  Miki Fehér  

[vitor.np]

Miki Fehér  

obrigada por tudo 

[Mauricio-RJ-BRA]

Miki Fehér  

obrigada por tudo 

[Ettelbreck]

Eterno 29... estarás sempre nos nossos corações...