Rui Costa, Presidente do Sport Lisboa e Benfica

Presidente, 52 anos,
Portugal

HB

Benfica avança para julgamento no caso dos emails

Clube abdica de requerer fase facultativa de instrução



O Benfica comunicou que não vai requerer a fase de instrução no processo dos emails e, dessa forma, avança para julgamento.

«Depois de analisada a acusação constante do processo n.º 5340/17.7T9LSB e ouvidos os seus defensores, o Sport Lisboa e Benfica informa que foi decidido não requerer a fase facultativa de instrução, preferindo-se a ida direta a julgamento», explica o clube, em comunicado.

«Foram dois os motivos que pesaram nesta decisão: por um lado, as limitações probatórias inerentes à fase de instrução; por outro, o arrastamento temporal que a realização da fase de instrução iria provocar no processo, com os inerentes prejuízos à imagem e credibilidade do clube. O Sport Lisboa e Benfica pretende, assim, avançar diretamente para julgamento, sede que permitirá, sem quaisquer limitações, fazer prova plena da falta de fundamento da acusação deduzida pelo Ministério Público e pugnar-se pela respetiva absolvição», pode ler-se ainda.

Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, antigo presidente do clube, e Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico da SAD encarnada, foram acusados de corrupção pelo Ministério Público no âmbito do caso dos emails. Rui Costa, presidente do Benfica, assim como os antigos administradores José Eduardo Moniz e Nuno Gaioso foram ilibados.

in abola

Aka


Se o juiz estiver de mau humor, que se foda!

B.Verissimo

Citação de: HB em 20 de Dezembro de 2024, 21:00Benfica avança para julgamento no caso dos emails

Clube abdica de requerer fase facultativa de instrução



O Benfica comunicou que não vai requerer a fase de instrução no processo dos emails e, dessa forma, avança para julgamento.

«Depois de analisada a acusação constante do processo n.º 5340/17.7T9LSB e ouvidos os seus defensores, o Sport Lisboa e Benfica informa que foi decidido não requerer a fase facultativa de instrução, preferindo-se a ida direta a julgamento», explica o clube, em comunicado.

«Foram dois os motivos que pesaram nesta decisão: por um lado, as limitações probatórias inerentes à fase de instrução; por outro, o arrastamento temporal que a realização da fase de instrução iria provocar no processo, com os inerentes prejuízos à imagem e credibilidade do clube. O Sport Lisboa e Benfica pretende, assim, avançar diretamente para julgamento, sede que permitirá, sem quaisquer limitações, fazer prova plena da falta de fundamento da acusação deduzida pelo Ministério Público e pugnar-se pela respetiva absolvição», pode ler-se ainda.

Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, antigo presidente do clube, e Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico da SAD encarnada, foram acusados de corrupção pelo Ministério Público no âmbito do caso dos emails. Rui Costa, presidente do Benfica, assim como os antigos administradores José Eduardo Moniz e Nuno Gaioso foram ilibados.

in abola

Só querem saber do tacho, se este banana não tivesse sido ilibado sabe-se lá como o caminho não era este certamente.

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Citação de: B.Verissimo em 20 de Dezembro de 2024, 21:44
Citação de: HB em 20 de Dezembro de 2024, 21:00Benfica avança para julgamento no caso dos emails

Clube abdica de requerer fase facultativa de instrução



O Benfica comunicou que não vai requerer a fase de instrução no processo dos emails e, dessa forma, avança para julgamento.

«Depois de analisada a acusação constante do processo n.º 5340/17.7T9LSB e ouvidos os seus defensores, o Sport Lisboa e Benfica informa que foi decidido não requerer a fase facultativa de instrução, preferindo-se a ida direta a julgamento», explica o clube, em comunicado.

«Foram dois os motivos que pesaram nesta decisão: por um lado, as limitações probatórias inerentes à fase de instrução; por outro, o arrastamento temporal que a realização da fase de instrução iria provocar no processo, com os inerentes prejuízos à imagem e credibilidade do clube. O Sport Lisboa e Benfica pretende, assim, avançar diretamente para julgamento, sede que permitirá, sem quaisquer limitações, fazer prova plena da falta de fundamento da acusação deduzida pelo Ministério Público e pugnar-se pela respetiva absolvição», pode ler-se ainda.

Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, antigo presidente do clube, e Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico da SAD encarnada, foram acusados de corrupção pelo Ministério Público no âmbito do caso dos emails. Rui Costa, presidente do Benfica, assim como os antigos administradores José Eduardo Moniz e Nuno Gaioso foram ilibados.

in abola

Só querem saber do tacho, se este banana não tivesse sido ilibado sabe-se lá como o caminho não era este certamente.

O vieira fez o benfica pagar as dívidas para ele não ter que pagar as deles, será que este faz o benfica ser culpado para se ilibar a ele?


NN_1984


NN_1984

Citação de: Slbstriker em 20 de Dezembro de 2024, 20:47
Citação de: Eduardo Gomes em 20 de Dezembro de 2024, 13:23Joao Querido Manha
@minderico

Abraçando o inimigo - o Benfica e a eleição de Pedro Proença



Spoiler
Ao apoiar a futura presidência de Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol, o Benfica assume a sua voluntária perda de influência nos centros de decisão. Não é uma novidade, pois esse processo vem evoluindo há cerca de trinta anos, desde a presidência de Manuel Damásio, mas ao alinhar com a glorificação do poder vigente, o Benfica capitula e entrega aos adversários a sua natural liderança política, que era, apesar de todas as vicissitudes, controvérsias e incongruências internas, uma reserva de oposição, uma réstia de esperança.

Segue-se a derrota brutal na questão dos direitos de televisão, que se traduzirá na perda de mais de 30 por cento do seu valor relativo, abrindo mão de uma reserva histórica em nome de um mirífico nivelamento competitivo, a favor de concorrentes sem massa crítica nem capacidade autónoma de acrescentar valor a um mercado futebolístico exaurido e descredibilizado.

Pedro Proença sobe individualmente no elevador desportivo nacional depois de ter feito fracassar rotundamente o seu megalómano programa de projecção internacional da Liga. Não se perdeu tudo, pois ele, pessoalmente, passa a engalanar a galeria dos figurões que o futebol projeta, agora pela organização de um campeonato do Mundo à boleia de Espanha e de Marrocos.

Durante a sua liderança, a Liga tornou-se ainda mais dependente das performances dos três clubes maiores, não conseguido mascarar a perda de interesse popular pelas provas, com audiências cada vez mais reduzidas e a consequente depreciação dos direitos de imagem - sempre com o Benfica em contra-ciclo, mantendo enchentes do estádio da Luz e um canal de difusão televisiva própria. Cavalga a preguiça do presidente Rui Costa, que não quer avançar contra os outros clubes na auto-estrada da bola e abdica da sua enorme mais-valia, apenas para não se dar ao trabalho de contrariar o "status quo".

E falhou igualmente no nobre propósito de salvaguardar a "verdade desportiva" ou, pelo menos, a percepção geral de uma actividade profissional mais transparente e imune às influências das várias famílias de agentes do "mercado", da arbitragem e das apostas - fugindo de assumir qualquer posição firme em relação aos sucessivos episódios e denúncias de corrupção, violência e batota, sem para coragem para respaldar com firmeza os enormes esforços do Sporting e do FC Porto, em particular, contra a influência criminosa das claques.

O Benfica popular começou por representar uma resistência ao "poder do Norte", mas a crise interna que abriu caminho ao populismo de Luis Filipe Vieira representou, na prática, a alienação desse capital de independência: os adeptos zangavam-se e contestavam o "Sistema" enquanto os dirigentes se subjugavam alegremente a quem mandava.

É com esta atitude dúplice que o Benfica chega a apoiante entusiástico de antigos opositores encarniçados, primeiro Fernando Gomes - que amestrou os críticos com os sucessos desportivos e financeiros da seleção nacional a reboque de Cristiano Ronaldo - e agora com Pedro Proença, um sargentão graduado em lugar-tenente para todo o serviço.

Como no filme "Dormindo com o Inimigo", o incumbente apresenta-se com boa imagem, um trajeto público bem-sucedido, com carreira internacional, um sedutor natural capaz de disfarçar o desejo incontrolável de poder, que obriga a "vítima" a adaptar a personalidade para conseguir sobreviver.

É o que Rui Costa está a fazer ao Benfica, prosseguindo a missão de Vieira de afastar cada vez mais o espírito do clube da sua vivência quotidiana: uma entidade subserviente, permissiva e tola, que se apresta a ceder milhões de euros anuais para patrocinar à escala nacional a receita-padrão do poder no futebol, aprendida na UEFA pós-Platini e na FIFA pós-Blatter, que consiste em distribuir dinheiro e benesses aos mais pobres a troco de votos e obediência. É o chamado Benfica "vai com os outros"...

https://joaoqueridomanha.blogs.sapo.pt/abracando-o-inimigo-118894?tc=184689165516
[fechar]
https://x.com/minderico/status/1870048390433669621

Na apresentação do livro do Eusébio, junto à sua estátua, e esse fdp do Proença estava lá, na primeira fila.
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Citação de: Slbstriker em 20 de Dezembro de 2024, 20:47
Citação de: Eduardo Gomes em 20 de Dezembro de 2024, 13:23Joao Querido Manha
@minderico

Abraçando o inimigo - o Benfica e a eleição de Pedro Proença



Spoiler
Ao apoiar a futura presidência de Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol, o Benfica assume a sua voluntária perda de influência nos centros de decisão. Não é uma novidade, pois esse processo vem evoluindo há cerca de trinta anos, desde a presidência de Manuel Damásio, mas ao alinhar com a glorificação do poder vigente, o Benfica capitula e entrega aos adversários a sua natural liderança política, que era, apesar de todas as vicissitudes, controvérsias e incongruências internas, uma reserva de oposição, uma réstia de esperança.

Segue-se a derrota brutal na questão dos direitos de televisão, que se traduzirá na perda de mais de 30 por cento do seu valor relativo, abrindo mão de uma reserva histórica em nome de um mirífico nivelamento competitivo, a favor de concorrentes sem massa crítica nem capacidade autónoma de acrescentar valor a um mercado futebolístico exaurido e descredibilizado.

Pedro Proença sobe individualmente no elevador desportivo nacional depois de ter feito fracassar rotundamente o seu megalómano programa de projecção internacional da Liga. Não se perdeu tudo, pois ele, pessoalmente, passa a engalanar a galeria dos figurões que o futebol projeta, agora pela organização de um campeonato do Mundo à boleia de Espanha e de Marrocos.

Durante a sua liderança, a Liga tornou-se ainda mais dependente das performances dos três clubes maiores, não conseguido mascarar a perda de interesse popular pelas provas, com audiências cada vez mais reduzidas e a consequente depreciação dos direitos de imagem - sempre com o Benfica em contra-ciclo, mantendo enchentes do estádio da Luz e um canal de difusão televisiva própria. Cavalga a preguiça do presidente Rui Costa, que não quer avançar contra os outros clubes na auto-estrada da bola e abdica da sua enorme mais-valia, apenas para não se dar ao trabalho de contrariar o "status quo".

E falhou igualmente no nobre propósito de salvaguardar a "verdade desportiva" ou, pelo menos, a percepção geral de uma actividade profissional mais transparente e imune às influências das várias famílias de agentes do "mercado", da arbitragem e das apostas - fugindo de assumir qualquer posição firme em relação aos sucessivos episódios e denúncias de corrupção, violência e batota, sem para coragem para respaldar com firmeza os enormes esforços do Sporting e do FC Porto, em particular, contra a influência criminosa das claques.

O Benfica popular começou por representar uma resistência ao "poder do Norte", mas a crise interna que abriu caminho ao populismo de Luis Filipe Vieira representou, na prática, a alienação desse capital de independência: os adeptos zangavam-se e contestavam o "Sistema" enquanto os dirigentes se subjugavam alegremente a quem mandava.

É com esta atitude dúplice que o Benfica chega a apoiante entusiástico de antigos opositores encarniçados, primeiro Fernando Gomes - que amestrou os críticos com os sucessos desportivos e financeiros da seleção nacional a reboque de Cristiano Ronaldo - e agora com Pedro Proença, um sargentão graduado em lugar-tenente para todo o serviço.

Como no filme "Dormindo com o Inimigo", o incumbente apresenta-se com boa imagem, um trajeto público bem-sucedido, com carreira internacional, um sedutor natural capaz de disfarçar o desejo incontrolável de poder, que obriga a "vítima" a adaptar a personalidade para conseguir sobreviver.

É o que Rui Costa está a fazer ao Benfica, prosseguindo a missão de Vieira de afastar cada vez mais o espírito do clube da sua vivência quotidiana: uma entidade subserviente, permissiva e tola, que se apresta a ceder milhões de euros anuais para patrocinar à escala nacional a receita-padrão do poder no futebol, aprendida na UEFA pós-Platini e na FIFA pós-Blatter, que consiste em distribuir dinheiro e benesses aos mais pobres a troco de votos e obediência. É o chamado Benfica "vai com os outros"...

https://joaoqueridomanha.blogs.sapo.pt/abracando-o-inimigo-118894?tc=184689165516
[fechar]
https://x.com/minderico/status/1870048390433669621

Na apresentação do livro do Eusébio, junto à sua estátua, e esse fdp do Proença estava lá, na primeira fila.

SIMPLESMENTE NOJENTO TER ESTE ( ESCROQUE) ALI  PRESENTE E AINDA POR CIMA CERCA DA ESTÁTUA DO GRANDE EUSÉBIO !

Nenad25

Alguém sabe explicar a estratégia no caso dos emails?

Sempre se disse por aqui que provavelmente tudo cairia na fase de instrução. Porquê então abdicar da mesma?

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Citação de: Nenad25 em Hoje às 00:47Alguém sabe explicar a estratégia no caso dos emails?

Sempre se disse por aqui que provavelmente tudo cairia na fase de instrução. Porquê então abdicar da mesma?

Pergunto o mesmo. Não esperava por esta decisão...

Não entendo qual é o benefício de abdicar da fase de instrução. Entendidos na matéria, cheguem-se à frente se possível.

kidd

Regra geral, na fase de instrução pouquíssimas são as situações que não avançam para julgamento. Em caso de dúvida, julgamento. Já no julgamento, as coisas mudam. Em caso de dúvida, insuficiência de prova, etc o réu costuma ser absolvido. E possível que a estratégia pretenda somente evitar o ruido causado pela muito provável decisão na fase de instrução de levar o Benfica a julgamento. Partindo do Benfica a decisão de abdicar desta fase, o ruido diminui. Creio, ou quero crer, que esta decisão assenta na convicção plena de que não há matéria para gerar uma condenação. Os advogados contratados para o efeito dão essa confiança.