Cosme Damião

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blackslb83

Citação de: Eduardo Gomes em 02 de Novembro de 2022, 11:41
@SLBenfica
🦅 O homem que sonhou o Benfica nasceu há 137 anos. Obrigado, Cosme Damião!

#EPluribusUnum



Imagino as voltas que não deve dar o caixão por ver este Benfica antes e pós Vieira. O símbolo da existência do clube que amamos, merecia mais respeito.

Mikaeil



Eduardo Gomes

@PR_LX_1904

António Costa 🇵🇹 Henrique Costa 🇵🇹
José Rodrigues 🇵🇹 Cosme Damião 🇵🇹


RedVC

Citação de: Eduardo Gomes em 07 de Setembro de 2023, 17:32@PR_LX_1904

António Costa 🇵🇹 Henrique Costa 🇵🇹
José Rodrigues 🇵🇹 Cosme Damião 🇵🇹



Apenas uma ligeira precisão. Jorge Roda Rodrigues. O quarto Catatau. O último a ir para o Sporting...

Eduardo Gomes

@Ultras1904

"Nascido na Farmácia Franco,
CRIADO POR COSME DAMIÃO
Eu visto de vermelho e branco,
Benfica do meu coração!"

Parabéns ao pai do melhor clube do mundo! Cosme Damião faria hoje 138 anos. Obrigado ❤️




https://x.com/Ultras1904/status/1720024624124023188?s=20

Tenho saudades do Benfica

Citação de: RedVC em 03 de Novembro de 2020, 21:42O Clube nasceu, fundado praticamente só por miúdos, teve como primeiro presidente, José Rosa Rodrigues, um dos 24 fundadores e que na altura tinha 20 anos de idade, auxiliado por Daniel Santos Brito de 21 anos e Manuel Gourlade de 31 anos de idade.


Obrigado![/center]

Gostei muito do teu texto. Mas este parágrafo chamou-me a atenção. Não discuto as idades dos fundadores. Mas questiono o seguinte: será que na altura eles eram miúdos? Agora um indivíduo de 20 anos é um miúdo, o mais provável é que nunca tenha trabalhado na vida. Mas naquela altura não era bem assim. Hoje em dia um adulto usufruiu da infância, adolescência e início de idade adulta sem trabalhar, sem filhos e com poucas responsabilidades.

Fiquei a pensar no que escreveste. Obrigado.

RedVC

#1102
Citação de: Tenho saudades do Benfica em 02 de Novembro de 2023, 16:10
Citação de: RedVC em 03 de Novembro de 2020, 21:42O Clube nasceu, fundado praticamente só por miúdos, teve como primeiro presidente, José Rosa Rodrigues, um dos 24 fundadores e que na altura tinha 20 anos de idade, auxiliado por Daniel Santos Brito de 21 anos e Manuel Gourlade de 31 anos de idade.


Obrigado![/center]

Gostei muito do teu texto. Mas este parágrafo chamou-me a atenção. Não discuto as idades dos fundadores. Mas questiono o seguinte: será que na altura eles eram miúdos? Agora um indivíduo de 20 anos é um miúdo, o mais provável é que nunca tenha trabalhado na vida. Mas naquela altura não era bem assim. Hoje em dia um adulto usufruiu da infância, adolescência e início de idade adulta sem trabalhar, sem filhos e com poucas responsabilidades.

Fiquei a pensar no que escreveste. Obrigado.

É verdade que não se pode considerar que ter 20 anos na altura era equivalente ao que se passa atualmente. Isso, quando muito seria válido para as gerações de jovens até aos anos 70, mas não depois.

Como sei quais foram as carreiras profissionais seguidas pela maioria dos nossos fundadores, posso deduzir que poucos teriam grande desafogo financeiro para sustentar facilmente as quotas de sócio nessa altura. Nesse aspeto eram seguramente miúdos.

Há também que considerar a heterogeneidade de classes sociais (leia-se poder económico) que estava representada nos 24 fundadores. Alguns eram filhos de banqueiros e de altos funcionários públicos, mas a maioria era de famílias remediadas ou mesmo pobres.

Todos (ou quase todos, se quiser dar desconto para os poucos casos de que desconheço detalhes) eram solteiros, mas a maioria seguramente teria de contribuir para a economia das casas parentais. Eram tempos muito duros em que as famílias era grandes mas a economia familiar era muito apertada.

Do que conheço, posso assegurar que tivemos uma génese muito diferente da que teve o SCP, mas foi seguramente mais plural, mais popular e mais bem sucedida. Desde cedo geramos a preferência popular. Desde cedo ficou expresso nos campos, e fora deles, o Ideal Benfiquista.

Alguns dos sócios fundadores foram decisivos. Cosme foi o mais importante, quando se pensa nas bases do Benfiquismo como o conhecemos hoje. Mas, que fique claro que não foi o único. Outros fundadores foram críticos para a sobrevivência do Clube, entre eles destaco Manuel Gourlade. Um gigante pouco lembrado.

Outros que não foram fundadores foram igualmente fundamentais, à cabeça deles o inigualável Félix Bermudes. Outro gigante pouco lembrado.

A sobrevivência do Clube esteve por um fio em 1907. A Cosme Damião, a Manuel Gourlade, A Félix Bermudes, a Carlos França, a Henrique Teixeira, a Silvestre da Silva, a João Persónio, a Marcolino Bragança, e a muitos outros devemos a sobrevivência.

Se quisermos simplificar podemos corporizar exclusivamente em Cosme Damião a fundação e a sobrevivência do Clube. Podemos, mas é historicamente incorreto e injusto para tantos outros. Cosme seria o primeiro a desmentir isso. Ele sempre foi o primeiro a exaltar as virtudes do coletivo, a democracia interna e a unidade do Clube. Foi um ideólogo, foi um executor, foi tudo e quis tão pouco. Foi o maior de todos nós. Foi, é e será. Eterno Cosme. Eterno mas não único. Único, é o Clube. E Pluribus Unum.

OclassicoNº10


Red_Wings

#1104
Citação de: RedVC em 03 de Novembro de 2020, 21:42É corrente dizer-se que Cosme Damião é o pai do Benfiquismo.

Essa afirmação explica-se pelo trabalho infatigável, inventivo, dinâmico, inovador e resiliente que manteve no Clube que ajudou a fundar.

É importante salientar que foi um dos 24 fundadores e que por isso poderá ser pai do Benfiquismo mas não é pai do Clube.

Desde o início os 24 sócios-fundadores estabeleceram um estatuto de sócio igualitário, com os mesmos direitos e deveres, com o mesmo peso de opinião, isto apesar de serem de famílias com muito diversas capacidades económicas.

O Clube nasceu, fundado praticamente só por miúdos, teve como primeiro presidente, José Rosa Rodrigues, um dos 24 fundadores e que na altura tinha 20 anos de idade, auxiliado por Daniel Santos Brito de 21 anos e Manuel Gourlade de 31 anos de idade.

O Clube nasceu com imensas carências e a sobrevivência teve de ser conquistada com enormes dificuldades, resistindo a enormes crises com causas internas e externas. Muitos fundadores saíram levados por circunstâncias múltiplas da vida (e da morte...) de cada um. Na primeira década Cosme teve a companhia ainda de vários outros fundadores tais como Manuel Gourlade, Carlos França, Henrique Teixeira, Eduardo Corga, entre outros.

Outros sócios que apenas por circunstâncias diversas não foram fundadores foram igualmente decisivos para essa sobrevivência nos anos juvenis do Clube. Talvez o mais destacado tenha sido Félix Bermudes.

Cosme Damião apesar de começar a destacar-se na organização, desenvolvimento e crescimento do Clube, logo a partir de 1909, ainda assim teve sempre uma postura democrática, de enorme respeito e lisura para com opiniões contrárias. Nunca se quis confundir com o Clube. Nunca evocou estatuto especial.

Quando dizemos que foi o pai do Benfiquismo, isso não tem apenas a ver com a sua obra ao longo do período entre 1909 e 1926. Antes, teve a ver com a visão que soube fazer implantar para a postura, os valores, o Ideal do Clube. Impunha-se pelo respeito e pelo exemplo. Líder natural, admirado por companheiros e adversários.

Nasceu pobre, teve uma infância com circunstâncias familiares dramáticas, que aparentemente o condenavam a uma vida de trabalho, talvez curta, esforçada, sem qualquer distinção que o fizesse destacar-se. A morte do pai e a difícil decisão da mãe em o colocar na Real Casa Pia de Lisboa, fez com que tudo mudasse.

Com a esmerada formação casapiana, praticante e difusor dos valores casapianos, Cosme cedo começou a destacar-se na vida associativa. Primeiro na Associação do Bem, depois no Sport Lisboa, foi decisivo, ao lado de Félix Bermudes para a mutação que definiu o Sport Lisboa e Benfica.

Mudou o desporto e logo o mundo Português. Deu-nos uma das fontes de orgulho das nossas vidas. Para lá (mas nunca abdicando) de resultados desportivos, para lá dos desvarios directivos conjunturais, para lá das modas, todos nós sócios e simpatizantes do Benfica, percebemos que o Clube é muito mais. Estará cá durante as nossas vidas. Perdurará para lá delas. Eterno Benfica. Eterno Cosme. Eternos Benfiquistas.




Cosme Damião
1885-1947


Obrigado!

Engraçado este post estar hoje nas melhores mensagens, tanto tempo depois.

Acrescentaria apenas que, curiosamente, Cosme Damião nunca foi sequer presidente do Clube. Por opção própria, creio.

É uma curiosidade engraçada que consideremos como o pai do benfiquismo alguém que nunca chegou a presidir o Clube.

lPhoenix

Citação de: RedVC em 03 de Novembro de 2020, 21:42É corrente dizer-se que Cosme Damião é o pai do Benfiquismo.

Essa afirmação explica-se pelo trabalho infatigável, inventivo, dinâmico, inovador e resiliente que manteve no Clube que ajudou a fundar.

É importante salientar que foi um dos 24 fundadores e que por isso poderá ser pai do Benfiquismo mas não é pai do Clube.

Desde o início os 24 sócios-fundadores estabeleceram um estatuto de sócio igualitário, com os mesmos direitos e deveres, com o mesmo peso de opinião, isto apesar de serem de famílias com muito diversas capacidades económicas.

O Clube nasceu, fundado praticamente só por miúdos, teve como primeiro presidente, José Rosa Rodrigues, um dos 24 fundadores e que na altura tinha 20 anos de idade, auxiliado por Daniel Santos Brito de 21 anos e Manuel Gourlade de 31 anos de idade.

O Clube nasceu com imensas carências e a sobrevivência teve de ser conquistada com enormes dificuldades, resistindo a enormes crises com causas internas e externas. Muitos fundadores saíram levados por circunstâncias múltiplas da vida (e da morte...) de cada um. Na primeira década Cosme teve a companhia ainda de vários outros fundadores tais como Manuel Gourlade, Carlos França, Henrique Teixeira, Eduardo Corga, entre outros.

Outros sócios que apenas por circunstâncias diversas não foram fundadores foram igualmente decisivos para essa sobrevivência nos anos juvenis do Clube. Talvez o mais destacado tenha sido Félix Bermudes.

Cosme Damião apesar de começar a destacar-se na organização, desenvolvimento e crescimento do Clube, logo a partir de 1909, ainda assim teve sempre uma postura democrática, de enorme respeito e lisura para com opiniões contrárias. Nunca se quis confundir com o Clube. Nunca evocou estatuto especial.

Quando dizemos que foi o pai do Benfiquismo, isso não tem apenas a ver com a sua obra ao longo do período entre 1909 e 1926. Antes, teve a ver com a visão que soube fazer implantar para a postura, os valores, o Ideal do Clube. Impunha-se pelo respeito e pelo exemplo. Líder natural, admirado por companheiros e adversários.

Nasceu pobre, teve uma infância com circunstâncias familiares dramáticas, que aparentemente o condenavam a uma vida de trabalho, talvez curta, esforçada, sem qualquer distinção que o fizesse destacar-se. A morte do pai e a difícil decisão da mãe em o colocar na Real Casa Pia de Lisboa, fez com que tudo mudasse.

Com a esmerada formação casapiana, praticante e difusor dos valores casapianos, Cosme cedo começou a destacar-se na vida associativa. Primeiro na Associação do Bem, depois no Sport Lisboa, foi decisivo, ao lado de Félix Bermudes para a mutação que definiu o Sport Lisboa e Benfica.

Mudou o desporto e logo o mundo Português. Deu-nos uma das fontes de orgulho das nossas vidas. Para lá (mas nunca abdicando) de resultados desportivos, para lá dos desvarios directivos conjunturais, para lá das modas, todos nós sócios e simpatizantes do Benfica, percebemos que o Clube é muito mais. Estará cá durante as nossas vidas. Perdurará para lá delas. Eterno Benfica. Eterno Cosme. Eternos Benfiquistas.




Cosme Damião
1885-1947


Obrigado!

Fantástico. Quem diria que o seu amor ao desporto e à causa da sua prática por todas as classes sociais perduraria no tempo e moveria milhões de benfiquistas?

Que orgulho :)


Red_Wings

Citação de: lPhoenix em 03 de Novembro de 2023, 19:08
Citação de: RedVC em 03 de Novembro de 2020, 21:42É corrente dizer-se que Cosme Damião é o pai do Benfiquismo.

Essa afirmação explica-se pelo trabalho infatigável, inventivo, dinâmico, inovador e resiliente que manteve no Clube que ajudou a fundar.

É importante salientar que foi um dos 24 fundadores e que por isso poderá ser pai do Benfiquismo mas não é pai do Clube.

Desde o início os 24 sócios-fundadores estabeleceram um estatuto de sócio igualitário, com os mesmos direitos e deveres, com o mesmo peso de opinião, isto apesar de serem de famílias com muito diversas capacidades económicas.

O Clube nasceu, fundado praticamente só por miúdos, teve como primeiro presidente, José Rosa Rodrigues, um dos 24 fundadores e que na altura tinha 20 anos de idade, auxiliado por Daniel Santos Brito de 21 anos e Manuel Gourlade de 31 anos de idade.

O Clube nasceu com imensas carências e a sobrevivência teve de ser conquistada com enormes dificuldades, resistindo a enormes crises com causas internas e externas. Muitos fundadores saíram levados por circunstâncias múltiplas da vida (e da morte...) de cada um. Na primeira década Cosme teve a companhia ainda de vários outros fundadores tais como Manuel Gourlade, Carlos França, Henrique Teixeira, Eduardo Corga, entre outros.

Outros sócios que apenas por circunstâncias diversas não foram fundadores foram igualmente decisivos para essa sobrevivência nos anos juvenis do Clube. Talvez o mais destacado tenha sido Félix Bermudes.

Cosme Damião apesar de começar a destacar-se na organização, desenvolvimento e crescimento do Clube, logo a partir de 1909, ainda assim teve sempre uma postura democrática, de enorme respeito e lisura para com opiniões contrárias. Nunca se quis confundir com o Clube. Nunca evocou estatuto especial.

Quando dizemos que foi o pai do Benfiquismo, isso não tem apenas a ver com a sua obra ao longo do período entre 1909 e 1926. Antes, teve a ver com a visão que soube fazer implantar para a postura, os valores, o Ideal do Clube. Impunha-se pelo respeito e pelo exemplo. Líder natural, admirado por companheiros e adversários.

Nasceu pobre, teve uma infância com circunstâncias familiares dramáticas, que aparentemente o condenavam a uma vida de trabalho, talvez curta, esforçada, sem qualquer distinção que o fizesse destacar-se. A morte do pai e a difícil decisão da mãe em o colocar na Real Casa Pia de Lisboa, fez com que tudo mudasse.

Com a esmerada formação casapiana, praticante e difusor dos valores casapianos, Cosme cedo começou a destacar-se na vida associativa. Primeiro na Associação do Bem, depois no Sport Lisboa, foi decisivo, ao lado de Félix Bermudes para a mutação que definiu o Sport Lisboa e Benfica.

Mudou o desporto e logo o mundo Português. Deu-nos uma das fontes de orgulho das nossas vidas. Para lá (mas nunca abdicando) de resultados desportivos, para lá dos desvarios directivos conjunturais, para lá das modas, todos nós sócios e simpatizantes do Benfica, percebemos que o Clube é muito mais. Estará cá durante as nossas vidas. Perdurará para lá delas. Eterno Benfica. Eterno Cosme. Eternos Benfiquistas.




Cosme Damião
1885-1947


Obrigado!

Fantástico. Quem diria que o seu amor ao desporto e à causa da sua prática por todas as classes sociais perduraria no tempo e moveria milhões de benfiquistas?

Que orgulho :)



É fantástico, sem dúvida.

Imaginem como é que D. Afonso Henriques se sentiria se regressasse hoje ao Mundo. Ver que aquilo que fundou ainda se mantém, com milhões de pessoas que partilham o mesmo patriotismo (uns mais do que outros).

Imaginem como é que Cosme Damião se sentiria se regressasse hoje ao Mundo.
Por um lado, ver aquilo que ajudou a fundar a mover milhões e milhões de paixões. Uma criação sua (e não só), que hoje é amada por milhões de pessoas!
Por outro lado, ver aquilo em que o Clube se tornou, os valores que praticamente se perderam, e como a maioria das pessoas passou a apoiar mais quem dirige o Clube do que o Clube em si.
Imagino que seja um sentimento de orgulho e de decepção profunda.
Comigo seria.

Eduardo Gomes


Eduardo Gomes

@vaivendoZe

Natural born class.
Cosme. Dom Cosme.