Paulo Sousa

Médio, 55 anos,
Portugal
Equipa Principal: 5 épocas (1987-1988, 1989-1993), 115 jogos (7794 minutos), 2 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Taça de Portugal (1), Supertaça (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (1)

Onac

Citação de: Karel Alinho em 07 de Julho de 2020, 18:11
Esqueçam.

Nem LFV seria tão incompetente.
É um mau argumento, mas vou esquecer, felizmente

pguerreiro

O LFV não faz puto ideia do que foi o verão quente, mas acredito que alguém lhe tenha feito o desenho.

DEVILLICA

Citação de: pguerreiro em 07 de Julho de 2020, 23:54
O LFV não faz puto ideia do que foi o verão quente, mas acredito que alguém lhe tenha feito o desenho.
Talvez festejou a chegada do Paulo Sousa.

E agora queria festejar outra vez.

Mas só depois o JJ ir embora.

bet

grandes cunhas tem este tipo, ainda não fez nada como treinador e agora chega onde chega

https://www.abola.pt/nnh/2021-01-21/polonia-paulo-sousa-confirmado-como-novo-selecionador/876049

SLUG

Citação de: bet em 21 de Janeiro de 2021, 16:13
grandes cunhas tem este tipo, ainda não fez nada como treinador e agora chega onde chega

https://www.abola.pt/nnh/2021-01-21/polonia-paulo-sousa-confirmado-como-novo-selecionador/876049
Já vai nas selecções tamanha é a merda que é. De relembrar que o Vigareira (as melhoras...) chegou a ponderar ir buscar este esterco.

Jonny-Venezuela



AVÓ QUERIA PAULO SOUSA NA MISSA, ELE FUGIA PELA JANELA (DESCUBRA MAIS ESPANTOS)



Acredite: pode ter muito com que espantar, muito com que surpreender- Com Paulo Sousa a tomar o comando da seleção da Polónia, o que aqui se vai contar é como ele se tornou jogador (e, sobretudo, do Benfica através de assinatura num capot de automóvel...), como a caminho da eternidade criou um Verão Quente no futebol em Portugal e como saltou, depois, do campo para o banco...



Paulo Manuel Carvalho Sousa nasceu a 30 de agosto de 1970, em Jugueiros, à beira de Viseu, cresceu, o pai era mecânico de bicicletas e motorizadas – e ele disse-o uma vez:



- Se não tivesse sido futebolista, talvez fosse professor do secundário.



Cedo se percebeu jeito que tinha para o futebol, o encanto que era ter a bola a deixar-lhe o pé mas complicados foram os seus primeiros tempos de jogador no Repesenses por causa da avó. Sim, a senhora, muito devota a Deus, achava que à hora dos jogos o neto devia era estar na missa – e fazia tudo para evitar que Paulo fosse



- Lá para essa maluquice da bola!



Por vezes, para a fintar, saltava, sorrateiro, pela janela, adiante da casa tinha a carrinha do clube para o apanhar. Sportinguista, os seus ídolos eram o Jordão e o Manuel Fernandes, mas também o Fernando Gomes e o Nené.



A assinatura no capot do automóvel (e o atraso fatal do sportinguista)



Ao passar dos infantis para os iniciados do Repesenses já ninguém tinha dúvidas: era craque, craque mesmo. Por isso, foi sem surpresa que Sporting e Benfica o puseram debaixo de olho. O emissário benfiquista chegou primeiro a Jugueiros, o pai, apesar de sportinguista fanático, achou boa a proposta, deu-lhe a sua palavra – e quando o outro, o sportinguista, lá foi lamentou, que o que estava feito, feito estava:



- Tinha assinado o contrato no capot de um automóvel.



Paulo Sousa tinha 15 anos – e foi viver para Lisboa:



- Tomei a opção da aventura no futebol, correndo riscos. Durante oito anos vivi longe da família, embora espiritualmente os meus pais estivessem sempre comigo, de certo modo perdi a adolescência, tornei-me um adulto precoce. Nesse tempo posso dizer que quase só tive como companhia a música de que gostava. Esses tempos em Lisboa fizeram com que construísse a minha personalidade, com que me fechasse mais em mim mesmo, me tornasse mais reservado, sobretudo enquanto não conhecesse bem as pessoas...



Não fugiu para jugueiros por ter o senhor Maia atento, à porta do lar



Houve momentos em que as saudades da terra apertaram mais – e Paulo Sousa esteve para fugir de onde o Benfica o hospedera:



- Fez as malas mais do que uma vez, quem sempre o impediu de partir foi o senhor Vasco Maia.



Recordou Arnaldo Cunha, seu treinador nos juniores.



Ao Benfica chegou como ponta de lança, mas depressa lhe perceberam mais fulgurante outro talento:



- Era um médio defensivo já com um notável sentido de modernidade, criava situações de lançamento com muita facilidade, era um excelente distribuidor, percebia de forma perfeita a lógica dos avançados.



Fez 18 anos e não fez o que era normal os jogadores da sua idade fazerem: tirar a carta, comprar um automóvel. Quis, antes, juntar dinheiro, todo o primeiro dinheiro que foi ganhando no Benfica, com um propósito: comprar um andar para os pais.



Benfica pensou emprestá-lo ao Lusitano de Vila Real de Santo António, Eriksson não deixou



No seu primeiro ano de sénior, a ideia entre os benfiquistas foi emprestá-lo ao Lusitano de Vila Real de Santo António. Não o quiseram – que era novo de mais, preferiam jogador mais maduro. Era o destino a marcar-lhe a hora: essa foi a razão porque foi, quase como um contra-peso, para a Suécia fazer o estágio de pré-época – e bastou uma semana para Eriksson decidir colocá-lo no plantel. Antes ainda dos 20 anos, a 25 de outubro de 1989, estreou-se na primeira equipa, com vitória por 2-0 sobre o Belenenses na Supertaça, entrando aos 68 minutos para o lugar de Lima – e na época seguinte foi já uma das suas pedras-chave, deixara de ter Thern a fazer-lhe sombra...



Jorge de Brito desviou Futre de Alvalade, Sousa Contra prometeu vingança e... para a baliza do Benfica foi Paulo Sousa



Em janeiro de 1993, Carlos Queirós ainda tinha quente do sonho do Mundial dos Estados Unidos  e ao chegar à seleção, Paulo Futre afirmou:



- Atlético de Madrid jamais!



Sousa Cintra convidou-o para almoçar, foi buscá-lo ao estágio, ao Hotel Praia-Mar, a Carcavelos, arrastou consigo jornalistas e fotógrafos – e antes da entrada no restaurante escutou-lhe, comovido, o desabafo:



- Saí do Sporting por dinheiro, regressarei com o coração...

Discretamente entrou o Benfica na corrida – e dois dias depois, Jorge de Brito anunciou o acordo para a transferência de Futre, envolvendo verbas ao redor de um milhão de contos – e a garantia de um ordenado mensal de 30 mil:



- O Benfica chegou-se à frente, sinto muito pelo Sporting.



De orgulho ferido, Sousa Cintra lançou-lhe em réplica:



- Futre é um mercenário, só com olhos no dinheiro, um homem sem dignidade, que nem respeitou a sua própria palavra...



Cintra decidiu cortar relações com o Benfica – e prometeu vingança...



Esse Benfica já com Paulo Futre era o Benfica de Toni e Jesualdo – e a 10 de abril de 1993 foi jogar ao Bessa em noite de temporal. Esteve a perder por 1-0, aos 58 minutos já ganhava por 3-1. (Antes, Futre talvez tenha passado pelo falhanço mais caricato da sua vida: depois de fintar Lemajic, com a baliza toda escancarada, atirou ao lado...)

Nélson Bertolazi entrou, sorrateiro, na área, Neno derrubou-o estupidamente – e para a baliza foi Paulo Sousa. Só por uma nesga não defendeu o remate de Artur, mas, nos quase 20 minutos em que lá esteve, fez defesa assombrosa a remate de Bobó, a defesa que segurou o 3-2.



Na jornada seguinte, decidia-se o campeonato – e empatando na Luz 0-0, campeão foi o FC Porto. A aposta em Futre com 600 mil contos adiantados pela RTP rendeu apenas a Taça de Portugal, nos 5-2 ao Boavista – e logo depois abriu-se no Verão Quente a vingança fria que Cintra prometera.





Como o Benfica perdeu o milhão que queria e a Sousa Contra bastaram 350 mil contos (e até entrou Eusébio na comparação)



Ficara, entretanto, a saber-se que Jorge de Brito retirara do clube mais de 800 mil contos que lá injetara – e que para o compensar pedira a Manuel Barbosa que tratasse da venda de Paulo Sousa para Itália. A Juventus ofereceu 750 mil contos, o Benfica marcou a fronteira ao negócio: por menos de um milhão, não. A Sousa Cintra bastaram 350 mil para o desviar para Alvalade...



Descabelado, Barbosa ameaçou Cintra, ameaçou Sousa, deixando até descair em maldição:



- Todos os que me traíram morreram para o futebol...



Tal como acontecera com Eusébio, falou-se de raptos – e outras rocambolices, mas logo Paulo Sousa apareceu em A BOLA a desmenti-lo. Disse e redisse que estava ansioso por sair do Benfica e disparou:



- Os jogadores são tratados como cães. Eu também sou gente. Como é possível darem uma procuração a um empresário para tratar do meu futuro? Eu é que teria de ser consultado em primeiro lugar para dizer aquilo que queria. Eu também sou gente e o que o que esse sr. Barbosa queria era ganhar dinheiro à minha custa.



Carlos Queirós pensou castigá-lo, a Juventus voltou ao ataque, Pavarotti encantou-se...



In extremis, Jorge de Brito conseguiu segurar João Pinto – e era já outra época quando João Pinto foi, deslumbrante, a Alvalade ganhar o campeonato ao Sporting, na noite dos 6-3. Antes, o Sporting perdera com o FC Porto – e nas cabinas estalou bronca: Paulo Sousa, acusado de indisciplina por Carlos Queirós, já não regressou ao relvado. Pensou castigá-lo e não o pôr a jogar contra o Benfica, voltou atrás quando o convenceram de que era dar o joker ao adversário e pior: havia no seu contrato cláusula que previa que quando não jogasse teria direito a prémios pagos a... 150%!



A Juventus voltou a atacá-lo no verão de 1994. A Roma também entrou na jogada – e Paulo Sousa não se importou de perder 200 mil contos para apostar numa equipa ganhadora. Apostou bem.  Pela transferência, o Sporting recebeu 800 mil contos, Paulo Sousa ficou a ganhar 140 mil por ano.  Ao ouvir a notícia do acordo, Luciano Pavarotti encantou-se:



- Quem constrói uma orquestra não pode começar pelo primeiro violino ou pelo trombone, deve começar pelo maestro. É o que Sousa é...



Começou o campeonato e depressa se escreveu na Gazzetta dello Sport:



- O meio campo da Juve tem, finalmente, um regista. Sousa ainda não é Platini, mas já é tão decisivo como Platini era. É o homem do ritmo, tem uma dinâmica excecional e uma incrível constância de movimentos.



Ganhou o Campeonato e a Taça, o Guerin Sportivo considerou-o o melhor jogador do cálcio de 1994/95. Na época seguinte arrastou a Juventus à conquista da Liga dos Campeões. Mudou-se para Dortmund – e voltou a ser campeão europeu pelo Borussia. Juntou-lhe a Taça Intercontinetal – e foi o seu último título. Em 1998/99 saltou para o Inter, passou para o Parma, andou pelo Panathinaikos – e em 2002 despediu-se de jogador no Espanhol:



- Estive perto de assinar pelo FC Porto, é verdade. Houve essa possibilidade antes e depois do Espanhol. Mas, no último caso, estive ainda mais próximo de voltar ao Benfica. Por

que é que não regressei? É passado. Estou mais direcionado ao presente e ao futuro. Não procuro o meu passado por nada.




Patrão da Fórmula 1 telefonou-lhe das boxes a ordenar-lhe a substituição, virou-lhe as costas



Para a sua nova vida, a vida de treinador, Gilberto Madaíl chamou-o à FPF, foi treinador da seleção sub-16 – e em novembro de 2008 anunciaram-no como treinador do Queens Park Rangers. O clube tinha um dono famoso: Fabio Briatore, o então responsável pela equipa de F1 da Renault – e a aposta em Paulo Sousa fora conselho de José Mourinho e Luis Felipe Scolari.



Estando-se em abril de 2009, no intervalo do jogo entre o QPR e o Crystal Palace, Briatore ligou das boxes do GP da Malásia a Paulo Sousa, ordenando-lhe que tirasse imediatamente Liam Miller da equipa, pusesse Lee Cook no seu lugar. Miller ficou no balneário, é certo – mas, logo depois, demitiu-se ele, não aceitava que ninguém interferisse nas suas decisões -e Paulo Sousa já ficara com pedra no sapato por Briatore ter despedido sem razão Bruno Oliveira, o seu adjunto.



Foi para o Swansea, trocou-o pelo Leicester, arrependeu-se:



- Sair do Swansea foi uma má decisão, estávamos tão próximos de chegar à Premier League...



Saltou da segunda divisão inglesa para o Videoton – e juntou à Supertaça da Hungria o o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, depois em 2012/2013 foi campeão. Jordi Cruyff desafiou-o para o Maccabi Telavive – e também ganhou a Liga de Israel.



Seguiu-se o Basileia – e o que ninguém imaginava, Paulo conseguiu: não se ficou pela fase de grupos da Champions, afastou o Liverpool dos oitavos de final – e Georg Heitz, diretor desportivo do Basileia, não deixou de o vaticinar:



- Não sei se vamos conseguir aguentar o Paulo mais que um ano. Não tenho a mínima dúvida de que brevemente vai treinar um dos 10 melhores clubes europeus.



Campeão suíço em 2014/15, seguiu-se no caminho a Fiorentina, o Tianjin Quanjian e o Bordéus – e, agora, a seleção da Polónia, a Polónia que tem o Melhor Jogador do Mundo (em título), o Robert Lewandowski...


Fonte: Abola

Pancho Lopes 67

Para mim o Figo e o Paulo Sousa quando estavam no pico eram os 2 melhores jogadores da geração de Ouro, acho que potencializaram ao máximo o talento que possuíam, tinham em comum tb o facto de serem 2 valentes mercenários sem amor a camisola nenhuma a excepção da Selecção Nacional.

cerebal assassin


Pancho Lopes 67

Neste momento merece quase tanto ser Presidente do Benfica como a marioneta Rui Costa...


Jayson Tatum

#1375


O 3 dos pastéis parece o Baresi a jogar na selecção italiana no Italia 90

Alexandre1976

O jogador do Belenenses é o Teixeira que infelizmente já faleceu.

Pancho Lopes 67

Citação de: Alexandre1976 em 23 de Fevereiro de 2019, 16:34
Nessa altura julgo que a transferencia para a Juve estava quase concluida e por valores mais altos daqueles que as osgas iriam receber um ano mais tarde. Foi nessa altura que pela primeira vez ouvi falar no nome de José Veiga que juntamente com o javardo charlatão do Dias Ferreira fizeram a cabeça deste esterco para lixar o Benfica.Mas o que foi mais hediondo foi a atitude deste cabrão atraiçoando um homem que quase o tratava como um filho no caso o então presidente Jorge de Brito.

Eu pensava que o Paulo Barbosa tinha tido mais dedo que Dias Ferreira e José Veiga, na ida do Paulo Sousa para o Sporting.

Alexandre1976

Acho que o Paulo Barbosa nessa altura só era empresário do Kulkov e do Yuran.O Paulo Sousa quando estava no Benfica era representado pelo falecido Manuel Barbosa.Sim,o Veiga apareceu nessa sacaniçe toda.Lembro-me bem de uma foto dele no jornal A Bola.Outro dos envolvidos nessa filha da putiçe foi um advogado chamado Vasco Rodrigues.E tanto que o Veiga já andava metido nisso,que o Paulo Sousa quando assina pela Juve a seguir aos 3-6 o Veiga já era o representante dele.

Pancho Lopes 67

#1379
Citação de: Alexandre1976 em 12 de Março de 2021, 01:35
o Paulo Sousa quando assina pela Juve a seguir aos 3-6 o Veiga já era o representante dele.

Eu tenho ideia que o Paulo Sousa assinou pela Juventus antes do 3-6, mais precisamente no mxm dia que perdemos 1-0 para o campeonato contra o Salgueiros, com golo do Sá Pinto que na altura já estava garantindo no Sporting para a temporada seguinte.