Jorge Jesus

[The Horror]

Confesso que estou surpreendido com a quantidade de pessoas por aqui que não sabem que um negro não pode ser racista para com um branco, porque a palavra "racismo" está associada a uma relação sistémica de poder (que os negros obviamente não têm).

Os negros podem, sim, ter preconceito racial para com os brancos (e muitos têm) mas a isso não se chama racismo. Daí as palavras de JJ serem insensíveis e ignorantes. Mas vindo dele nem surpreende. Fico mais impressionado com as vozes de apoio aqui no fórum. (Ou não).

Já vi aqui muita merda escritas sobre o tema, mas esta ganha o presunto.

É um talking point de certas correntes de extrema-esquerda.

Yap!

Diria mesmo de toda a esquerda, não só a extrema. Já que neste momento são indissociáveis.

"Systemic systems of structural institutions of systems systemized by systemic relations of power".

Word Salad para: White = Bad / Black = Good.

[The Horror]

Anyway, para acalmar as hostes:

https://www.youtube.com/watch?v=fu0cpZddnoY&fbclid=IwAR3iOkkHf0RGiQbRpsX4-Qwo4TSupxZ1WORtukJOyjbv3pL5rawcOOuscdE

[pguerreiro]

Se nos chamam brancos eu tb lhes posso chamar pretos , qual é a diferença mesmo ?

Há formas mais ou menos pejorativas de te chamarem branco ou preto, parece-me que tudo depende do contexto. Há uma certa comiseração e aproveitamento em torno do tema que muitas vezes nem tem um fundo de racismo, e isso não é só inerente à raça visada em si mas a uma praga que por aí anda que faz disto vida e arrasta milhões com eles.

Também batemos nos States a torto e a direito mas importamos toda a merda de lá, inclusive não questões de encher chouriços. Parece-me que se vinham a dar passos firmes no sentido de erradicar o racismo propriamente dito durante décadas e décadas, mas logo episódios como o de George Floyd servem de catalisador para oportunistas terem o palco e atirarem décadas ao lixo.

Ao fim ao cabo a raça negra é sobretudo vítima de ter idiotas a defendê-la, começando por muitos brancos. Porque o radicalismo leva-nos a um ponto que já ninguém tem paciência para esta merda, e em vez de haver uma consciencialização anda-se a passos largos para a saturação.

[J_PN]

Em setembro falou por várias vezes, até depois de sermos eliminados, que tinhamos equipa para fazer uma grande Liga dos Campeões.

Em outubro dizia que era para ir à final da LE em Gdansk.

Hoje afinal já vai ser muita difícile porque já não é a LE de antes.


E ainda há quem pape disto...

[Astor]

God, que cringe.

[Jotenko]

Em setembro falou por várias vezes, até depois de sermos eliminados, que tinhamos equipa para fazer uma grande Liga dos Campeões.

Em outubro dizia que era para ir à final da LE em Gdansk.

Hoje afinal já vai ser muita difícile porque já não é a LE de antes.


E ainda há quem pape disto...

Ele disse que afinal já é dificil?

[TFFS]

Em setembro falou por várias vezes, até depois de sermos eliminados, que tinhamos equipa para fazer uma grande Liga dos Campeões.

Em outubro dizia que era para ir à final da LE em Gdansk.

Hoje afinal já vai ser muita difícile porque já não é a LE de antes.


E ainda há quem pape disto...

[Smashin]

Percebeu-se bem o que o JJ quis dizer. Com os maneirismos típicos dele, que de resto são a sua imagem de marca, mas a essência da mensagem tem algum fundo de verdade. Hoje em dia todo o pretexto serve para rotular alguém de racista.

E antes que venham já com conices, eu nem sequer sou branco. Sou português, nasci e cresci em Portugal, mas sou filho de pais brasileiros. Muitas vezes fui referido como "o zuca" para me distinguir no meio de um grupo e nunca me passou pela cabeça ficar ofendido com a expressão. De facto era a maneira mais fácil e rápida de se referirem a mim. E no entanto sei que hoje em dia se quisesse começar alguma merda por causa disso toda a gente me ia dar razão com palmadinhas nas costas ou apelidar a outra pessoa de xenófoba.

Já não há paciência para isto.

O problema é que hoje a grande maioria vive através dum ecrã. Já sei que isto é conversa de revirar os olhos, de "epá, la vem o cota falar dos mais novos".

Mas é verdade. Falta experiência de terreno a muita gente. Vivem semicerrados nos seus gadgets e acreditam que o Twitter/Instagram lhes passa a realidade no mundo. Não passa. Existem num imenso simulacro de indignações diárias, de claro défice de atenção - já repararam como há uma erupção histérica a cada ciclo noticioso? -, de protestos que acontecem em stories e hashtags, sem propósito ou fim concreto.

Eu trabalhei a minha vida toda no ramo hoteleiro, em chains internacionais. Residi e estive empregado em vários países europeus, africanos, asiáticos e nos EUA. Faltaram-me as outras duas Américas e a Oceânia. Conheci gente de todo o lado, aprendi a falar o básico de vários idiomas para me safar. Durante uma boa parte da minha vida profissional, não havia telemóvel para me indicar caminhos, localidades. Tive de confiar, trabalhar e servir brancos, pretos, latinos, eslavos, balcânicos, nórdicos, malta do Cáucaso, Japão, do corno de África.

Nunca me maltrataram ou ofenderam por ser português, por falar menos bem uma língua ou per ter o típico aspecto mediterrânico. Levei na cabeça por às vezes cometer erros no serviço, por vezes até com alguma injustiça, mas nunca a raça ou etnia foi usada contra mim.

Tive vários colegas pretos (e até superiores hierárquicos) que relatam o mesmo. O único episódio que me lembro é de um ricaço duma antiga república da URSS, salvo erro Cazaquistão ou Uzbequistão. O indivíduo queria oferecer uma prenda choruda aos empregados que o tinham servido durante uma semana no hotel. Houve quem rejeitasse, ao que ele respondeu, a rir, em francês: Vocês europeus e a merda dos vossos valores. Em África ninguém me disse que não.

Muitos do que se indignam e rasgam as vestes não aguentariam um minuto em África, mesmo em países mais simpáticos como Namíbia, Botswana ou Angola. Onde a internet é má como a merda e não podem interagir na realidade ficcionada das redes. Quando a realidade aperta, quando temos de gatafunhar para nos mantermos à tona, é que nos apercebemos destas trivialidades de primeiro mundo.

Tanta palavra, tanta "experiência de terreno" e depois vens para um fórum, na que dizes ser "maldita internet", desdenhar das opiniões de outros que não conheces, nem dos quais conheces a experiência de vida. Diferentes opiniões, formas de ver o mundo e acima de tudo, saber respeitar o outro, também vem dessa "experiência de terreno"

[barrospt]

Anyway, para acalmar as hostes:

https://www.youtube.com/watch?v=fu0cpZddnoY&fbclid=IwAR3iOkkHf0RGiQbRpsX4-Qwo4TSupxZ1WORtukJOyjbv3pL5rawcOOuscdE

Magia negra 

[J_PN]

Em setembro falou por várias vezes, até depois de sermos eliminados, que tinhamos equipa para fazer uma grande Liga dos Campeões.

Em outubro dizia que era para ir à final da LE em Gdansk.

Hoje afinal já vai ser muita difícile porque já não é a LE de antes.


E ainda há quem pape disto...

Ele disse que afinal já é dificil?

"Esta já não é a Liga Europa de há uns anos, vão ver as equipas daqui para a frente... agora é muito mais difícil. Quando chegares aos 'oitavos', 'quartos' será só equipas da Champions. A partir dos 'oitavos', 'quartos' vai ser uma Liga dos Campeões", referiu Jesus.

[_JonasThern_]

Este gajo perdeu a tusa. Antes era só um burro velho. Agora é um burro velho domesticado.

[Jotenko]

Percebeu-se bem o que o JJ quis dizer. Com os maneirismos típicos dele, que de resto são a sua imagem de marca, mas a essência da mensagem tem algum fundo de verdade. Hoje em dia todo o pretexto serve para rotular alguém de racista.

E antes que venham já com conices, eu nem sequer sou branco. Sou português, nasci e cresci em Portugal, mas sou filho de pais brasileiros. Muitas vezes fui referido como "o zuca" para me distinguir no meio de um grupo e nunca me passou pela cabeça ficar ofendido com a expressão. De facto era a maneira mais fácil e rápida de se referirem a mim. E no entanto sei que hoje em dia se quisesse começar alguma merda por causa disso toda a gente me ia dar razão com palmadinhas nas costas ou apelidar a outra pessoa de xenófoba.

Já não há paciência para isto.

O problema é que hoje a grande maioria vive através dum ecrã. Já sei que isto é conversa de revirar os olhos, de "epá, la vem o cota falar dos mais novos".

Mas é verdade. Falta experiência de terreno a muita gente. Vivem semicerrados nos seus gadgets e acreditam que o Twitter/Instagram lhes passa a realidade no mundo. Não passa. Existem num imenso simulacro de indignações diárias, de claro défice de atenção - já repararam como há uma erupção histérica a cada ciclo noticioso? -, de protestos que acontecem em stories e hashtags, sem propósito ou fim concreto.

Eu trabalhei a minha vida toda no ramo hoteleiro, em chains internacionais. Residi e estive empregado em vários países europeus, africanos, asiáticos e nos EUA. Faltaram-me as outras duas Américas e a Oceânia. Conheci gente de todo o lado, aprendi a falar o básico de vários idiomas para me safar. Durante uma boa parte da minha vida profissional, não havia telemóvel para me indicar caminhos, localidades. Tive de confiar, trabalhar e servir brancos, pretos, latinos, eslavos, balcânicos, nórdicos, malta do Cáucaso, Japão, do corno de África.

Nunca me maltrataram ou ofenderam por ser português, por falar menos bem uma língua ou per ter o típico aspecto mediterrânico. Levei na cabeça por às vezes cometer erros no serviço, por vezes até com alguma injustiça, mas nunca a raça ou etnia foi usada contra mim.

Tive vários colegas pretos (e até superiores hierárquicos) que relatam o mesmo. O único episódio que me lembro é de um ricaço duma antiga república da URSS, salvo erro Cazaquistão ou Uzbequistão. O indivíduo queria oferecer uma prenda choruda aos empregados que o tinham servido durante uma semana no hotel. Houve quem rejeitasse, ao que ele respondeu, a rir, em francês: Vocês europeus e a merda dos vossos valores. Em África ninguém me disse que não.

Muitos do que se indignam e rasgam as vestes não aguentariam um minuto em África, mesmo em países mais simpáticos como Namíbia, Botswana ou Angola. Onde a internet é má como a merda e não podem interagir na realidade ficcionada das redes. Quando a realidade aperta, quando temos de gatafunhar para nos mantermos à tona, é que nos apercebemos destas trivialidades de primeiro mundo.

Tanta palavra, tanta "experiência de terreno" e depois vens para um fórum, na que dizes ser "maldita internet", desdenhar das opiniões de outros que não conheces, nem dos quais conheces a experiência de vida. Diferentes opiniões, formas de ver o mundo e acima de tudo, saber respeitar o outro, também vem dessa "experiência de terreno"

Parece me que o post do amigo, aparentemente inocente, tocou aí um nervo.

Enviado do meu SM-A415F através do Tapatalk

[Fenómeno]

A forma como destrói o Todibo. Uma jovem promessa...

Um treinador que andou com o Coentrão cheio de bixo...

O que o JJ está a fazer (sabotar o trabalho dos outros, para ter os seus) é inacreditável.

Aposto com vocês que ainda vamos buscar o Bruno César ao Penafiel.

[Dias13]

Opinião de uma criatura nada racista, que ainda há pouco tempo disse;

O luso-senegalês Mamadou Ba evocou, este sábado, que "é preciso matar o homem branco, assassino, colonial e racista" de forma a "evitar a morte social do sujeito político negro".

Não se combate a demagogia com mais demagogia

É isto que está errado! Confundem tudo...

Eu não gosta da agenda dos Mamadous e de outras feministas extremas, ou de qq outro extremismo. Mas essa frase está tirada do contexto.

Chega de fomentar a estupidez...

[profeta isaias]

Confesso que estou surpreendido com a quantidade de pessoas por aqui que não sabem que um negro não pode ser racista para com um branco, porque a palavra "racismo" está associada a uma relação sistémica de poder (que os negros obviamente não têm).

Os negros podem, sim, ter preconceito racial para com os brancos (e muitos têm) mas a isso não se chama racismo. Daí as palavras de JJ serem insensíveis e ignorantes. Mas vindo dele nem surpreende. Fico mais impressionado com as vozes de apoio aqui no fórum. (Ou não).

Já vi aqui muita merda escritas sobre o tema, mas esta ganha o presunto.

O que ele disse está 100% correcto e nem sequer é uma questão de opinião.
Guarda os presuntos.