Jorge Jesus

[cernache1]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

Tens 100 % razão muito embora não se entenda.

[dfernandes]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

E isso faz dele menos verdadeiro?

O campeonato português sempre foi desequilibrado e os grandes sempre foram melhores. Aliás, nos anos 60 e 70 muitas vezes a vitória nem sequer estava em questão mas por quantos golos se iria ganhar, e não me lembro de alguém desvalorizar as nossas vitórias por causa disso.

Mas eu já conheço o rapport.

[dfernandes]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

Tens 100 % razão muito embora não se entenda.

Eu entendo. Na comunicação social e aqui.

[pec]

Há duas épocas o Benfica e o Porto estavam invictos à entrada para a penúltima jornada, é verdade que o campeonato Português pela sua natureza é muito desequilibrado mas não me parece que este ano esteja mais fraco que nos anteriores.

Só se for pelas 18 equipas mas não creio que isso faça uma diferença assim tão grande.

[Maka]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

E isso faz dele menos verdadeiro?

O campeonato português sempre foi desequilibrado e os grandes sempre foram melhores. Aliás, nos anos 60 e 70 muitas vezes a vitória nem sequer estava em questão mas por quantos golos se iria ganhar, e não me lembro de alguém desvalorizar as nossas vitórias por causa disso.

Mas eu já conheço o rapport.

Eu concerteza que não o fazia, até porque não era nascido, e tu também não. Eu analiso o que vejo, e, pelo que vejo e continuo a ver, o campeonato tem perdido qualidade média nos últimos 15/20 anos.

[Çula]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

A qualidade geral é que desceu de forma drástica, mas isso é uma realidade para todas as equipas, grandes incluídos. A competitividade essa, parece-me a de sempre, com os campeões nacionais a ganharem 80% dos seus jogos.

Desde que acabaram os campeonatos a 16 equipas e vieram os campeonatos com 34 e 38 jogos o registo do campeão nacional até ao nosso colapso em 1995 foi o seguinte:

87/88 - 38J 29V 8E 1D
88/89 - 38J 27V 9E 2D
89/90 - 34J 27V 5E 2D
90/91 - 38J 32V 5E 1D
91/92 - 34J 24V 8E 2D
92/93 - 34J 24V 6E 4D
93/94 - 34J 23J 8E 3D
94/95 - 34J 29J 4E 1D

Sinceramente não me parece que sejam registos muito diferentes dos que se vêm hoje em dia.

[Vieri]

Também me parece que o fosso sempre existiu.
Lembro-me de o Benfica dos anos 80 dar 9-0 precisamente a este Marítimo, e de vários 8-0.
Os pequenos viviam era com mais dinheiro, dado pelas autarquias e governos regionais, o que levava a que por vezes tivessem acesso jogadores caros, o que hoje é impensável, pelo menos sem alguém por trás.
Abasteciam-se no barato (na altura) mercado brasileiro e quando a colheita era boa faziam grandes épocas.

Agora está tudo teso e é preciso mais imaginação, normalmente destacam-se os muito bem geridos (como sempre aconteceu), como o Vitória e Paços, por ex., e os que, além de bem geridos, têm fundos ou empresários por trás, como o Estoril, Rio Ave, Braga, etc...

Mas a verdade é que até os grandes estão dependentes de fundos e empresários.
Parece-me que distância entre grandes e pequenos não será assim tão diferente.
Aliás, o Benfica no ano passado perdeu no Marítimo e este ano deu 4.
A competitividade perdeu-se num ano?
Não me parece... Conjunturas!

Ainda a semana passada falava disto com um grupo de amigos.
E o melhor exemplo que posso dar é o do Marlon Brandão.

O sporting foi buscá-lo ao Brasil em 1987 e depois de algumas dificuldades de adaptação foi emprestado ao Estrela na época seguinte (naquela que era a primeira experiência do clube na Iª divisão). No final dessa época o clube ficou tão satisfeito com o jogador que quis prolongar o empréstimo. Na altura nem o sporting nem o Marlon aceitaram o pedido. Sabes o que é que a direcção fez? Tentou comprar o passe do jogador pagando mais do que aquilo que o sporting tinha pago ao Santa Cruz e ofereceu ao jogador o dobro do que ganhava em Alvalade.

E isto não se passava só no Estrela, passava-se também noutros clubes.
Apoios autárquicos, bons patrocinadores, bingos, bombas de gasolina, etc etc.
De um momento para o outro o balão esvaziou e puff.

E a piada é que os clubes tinham mais dinheiro (nosso, pelo menos hoje pode ser sujo, mas não é dos contribuintes), mas ainda assim gastavam muito mais do que o que tinham e não pagavam ao fisco nem à Segurança social.
Era uma autêntica bandalheira!

[Theroux]

Ainda pior que o "argumento" da competitividade é insinuar (quando não é dito directamente) que o Benfica anda a ser beneficiado, daí ter perdido tão poucos pontos.

É daquelas cenas "muito à frente" que nunca irei compreender.

[Flavius Julius]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

A qualidade geral é que desceu de forma drástica, mas isso é uma realidade para todas as equipas, grandes incluídos. A competitividade essa, parece-me a de sempre, com os campeões nacionais a ganharem 80% dos seus jogos.

Desde que acabaram os campeonatos a 16 equipas e vieram os campeonatos com 34 e 38 jogos o registo do campeão nacional até ao nosso colapso em 1995 foi o seguinte:

87/88 - 38J 29V 8E 1D
88/89 - 38J 27V 9E 2D
89/90 - 34J 27V 5E 2D
90/91 - 38J 32V 5E 1D
91/92 - 34J 24V 8E 2D
92/93 - 34J 24V 6E 4D
93/94 - 34J 23J 8E 3D
94/95 - 34J 29J 4E 1D

Sinceramente não me parece que sejam registos muito diferentes dos que se vêm hoje em dia.

pois claro que não, posso não gostar das politicas de LFV, da estratégia ou perfil do JJ, mas afirmar que ganhamos porque os outros estão mais fracos, inviabiliza qualquer forma de dialogo/debate que se possa ter!
este é um argumento de gente intelectualmente desonesta.

[Theroux]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

A qualidade geral é que desceu de forma drástica, mas isso é uma realidade para todas as equipas, grandes incluídos. A competitividade essa, parece-me a de sempre, com os campeões nacionais a ganharem 80% dos seus jogos.

Desde que acabaram os campeonatos a 16 equipas e vieram os campeonatos com 34 e 38 jogos o registo do campeão nacional até ao nosso colapso em 1995 foi o seguinte:

87/88 - 38J 29V 8E 1D
88/89 - 38J 27V 9E 2D
89/90 - 34J 27V 5E 2D
90/91 - 38J 32V 5E 1D
91/92 - 34J 24V 8E 2D
92/93 - 34J 24V 6E 4D
93/94 - 34J 23J 8E 3D
94/95 - 34J 29J 4E 1D

Sinceramente não me parece que sejam registos muito diferentes dos que se vêm hoje em dia.

A qualidade do Sporting desceu, a dos outros grandes parece-me ser equivalente, a diferença está no que se passou no estrangeiro, e principalmente no formato da Champions.

[Flirt4ever]

Humm, devo ter passado umas páginas à frente...

Pensei que se estava a falar da qualidade das equipas pequenas no geral estarem mais fracas. E que isso faria com que ganhassemos com mais facilidade, ou menos esforço (e não mais vezes). Temos vários exemplos de jogos que marcamos mais de 2 golos sem jogar "nada".

E já agora, quem é que está a dizer que só ganhámos porque fomos beneficiados ? Quero o nome! O NOME!!    Ou é só mais uma daquelas tiradas com cuspo para o ar ? 

[Livrinhos]

Também me parece que o fosso sempre existiu.
Lembro-me de o Benfica dos anos 80 dar 9-0 precisamente a este Marítimo, e de vários 8-0.
Os pequenos viviam era com mais dinheiro, dado pelas autarquias e governos regionais, o que levava a que por vezes tivessem acesso jogadores caros, o que hoje é impensável, pelo menos sem alguém por trás.
Abasteciam-se no barato (na altura) mercado brasileiro e quando a colheita era boa faziam grandes épocas.

Agora está tudo teso e é preciso mais imaginação, normalmente destacam-se os muito bem geridos (como sempre aconteceu), como o Vitória e Paços, por ex., e os que, além de bem geridos, têm fundos ou empresários por trás, como o Estoril, Rio Ave, Braga, etc...

Mas a verdade é que até os grandes estão dependentes de fundos e empresários.
Parece-me que distância entre grandes e pequenos não será assim tão diferente.
Aliás, o Benfica no ano passado perdeu no Marítimo e este ano deu 4.
A competitividade perdeu-se num ano?
Não me parece... Conjunturas!

Ainda a semana passada falava disto com um grupo de amigos.
E o melhor exemplo que posso dar é o do Marlon Brandão.

O sporting foi buscá-lo ao Brasil em 1987 e depois de algumas dificuldades de adaptação foi emprestado ao Estrela na época seguinte (naquela que era a primeira experiência do clube na Iª divisão). No final dessa época o clube ficou tão satisfeito com o jogador que quis prolongar o empréstimo. Na altura nem o sporting nem o Marlon aceitaram o pedido. Sabes o que é que a direcção fez? Tentou comprar o passe do jogador pagando mais do que aquilo que o sporting tinha pago ao Santa Cruz e ofereceu ao jogador o dobro do que ganhava em Alvalade.

E isto não se passava só no Estrela, passava-se também noutros clubes.
Apoios autárquicos, bons patrocinadores, bingos, bombas de gasolina, etc etc.
De um momento para o outro o balão esvaziou e puff.

E a piada é que os clubes tinham mais dinheiro (nosso, pelo menos hoje pode ser sujo, mas não é dos contribuintes), mas ainda assim gastavam muito mais do que o que tinham e não pagavam ao fisco nem à Segurança social.
Era uma autêntica bandalheira!

Tudo verdade.

As míticas equipas do tugão que foram o Campomaiorense, Amadora, Farense e Salgueiros (só alguns exemplos).

Equipas com excelentes jogadores. Hoje em dia, são meia dúzia de equipas de qualidade.

[dfernandes]

pois claro que não, posso não gostar das politicas de LFV, da estratégia ou perfil do JJ, mas afirmar que ganhamos porque os outros estão mais fracos, inviabiliza qualquer forma de dialogo/debate que se possa ter!
este é um argumento de gente intelectualmente desonesta.

Tocaste no ponto fulcral.

[Çula]

O argumento da falta de competitividade só aparece quando o Benfica anda na frente. O resto é conversa.

A qualidade geral é que desceu de forma drástica, mas isso é uma realidade para todas as equipas, grandes incluídos. A competitividade essa, parece-me a de sempre, com os campeões nacionais a ganharem 80% dos seus jogos.

Desde que acabaram os campeonatos a 16 equipas e vieram os campeonatos com 34 e 38 jogos o registo do campeão nacional até ao nosso colapso em 1995 foi o seguinte:

87/88 - 38J 29V 8E 1D
88/89 - 38J 27V 9E 2D
89/90 - 34J 27V 5E 2D
90/91 - 38J 32V 5E 1D
91/92 - 34J 24V 8E 2D
92/93 - 34J 24V 6E 4D
93/94 - 34J 23J 8E 3D
94/95 - 34J 29J 4E 1D

Sinceramente não me parece que sejam registos muito diferentes dos que se vêm hoje em dia.

A qualidade do Sporting desceu, a dos outros grandes parece-me ser equivalente, a diferença está no que se passou no estrangeiro, e principalmente no formato da Champions.

É inferior Theroux.

Hoje em dia seria impensável nós conseguirmos ir buscar o melhor construtor de jogo brasileiro e um dos melhores do mundo da altura.
Nunca conseguiríamos ter a dupla de centrais da selecção brasileira, tal como tivemos em 88/89.
Nunca conseguiríamos ir buscar os jogadores sueco e soviético do ano como fizemos com o Thern e o Yuran.
Já para não falar das segundas linhas que sem excepção titularíssimas em todas as outras equipas do campeonato.

Hoje o nosso mercado é outro e isso reflecte-se na qualidade dos jogadores. Alguns deles até podem sair de cá como grandes jogadores mas não chegam cá como tal. Para mim é essa grande diferença. É que antes compravas produto acabado e pronto a render, hoje tens que os comprara ainda numa fase de crescimento futebolistico e fazer o resto do trabalho.

[Maka]

É tudo uma cabala. As equipas todas estão mais pujantes do que nunca.