Javier Saviola

Avançado, 44 anos,
Argentina
Equipa Principal: 4 épocas (2009-2012), 122 jogos (8251 minutos), 39 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Taça da Liga (3)

sete

Citação de: Diesler em 17 de Maio de 2010, 11:11
Espero que faça uma época ao nível da anterior
*2

Aloutre



rcoelho

Citação de: Joga Bonito em 14 de Maio de 2010, 19:33
Saviolita, ÉS O MAIOR!

Só quem não te conhece pode ficar surpreendido por as receitas da tua biografia irem para a Fundação!

E que bom foi ver-te a dizer, com um sorriso nos lábios que no Benfica voltaste a ser feliz!

e esse era o "click" que faltava para eu comprar o livro...... que vou fazer questão de ter autografado.

O0

já foi lançado?

Aloutre

Também espero comprar esse livro

Sav1ola

Citação de: rcoelho em 17 de Maio de 2010, 22:53
Citação de: Joga Bonito em 14 de Maio de 2010, 19:33
Saviolita, ÉS O MAIOR!

Só quem não te conhece pode ficar surpreendido por as receitas da tua biografia irem para a Fundação!

E que bom foi ver-te a dizer, com um sorriso nos lábios que no Benfica voltaste a ser feliz!

e esse era o "click" que faltava para eu comprar o livro...... que vou fazer questão de ter autografado.

O0

já foi lançado?

Vai ser lançado após esta digressão.

a13263

Acho que só quando voltarem da digressão.

cris_gomes

Uma das obras de arte deste menino esta época

LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

http://www.youtube.com/watch?v=Y7d-NB7h2fs&feature=related

faneca_slb4ever

«Se marcares 15 golos  vamos ser campeões»
As palavras de Rui Costa quando assinou Uma das revelações na biografia de Saviola
PorFERNANDO URBANO
Asurpresa  final estava reservada para o... fim. Numa soalheira manhã pós-título,  Saviola via a capa da sua primeira biografia e percebia que o prefácio  era escrito pela pena de um velho amigo: Pablo Aimar. Olhou para aquela  cartolina preta e esboçou um sorriso cúmplice. O número 10 da Luz mais  uma vez peça integral da sua vida e carreira. «Ele é um dos  responsáveis pela minha vinda para o Benfica. Aimar não é muito de dar  detalhes mas quando começou a descrever-me ao pormenor o que era o  clube, o apoio fervoroso dos adeptos, então percebi que era algo mesmo  especial. Ainda por cima era a oportunidade de voltar a jogar com ele,  nove anos depois», confessou o argentino, enquanto recebia das mãos de  Jaime Cancella Abreu e Luís Miguel Pereira, editor da Prime Books e o  autor do livro, respectivamente, a imagem de Para ti Cacho.
A  BOLA teve oportunidade de testemunhar os últimos acertos de uma obra  que tenta mostrar aos portugueses o percurso de um jogador de futebol  mas também o lado pessoal e sentimental de Javier Saviola. Aliás, o  título espelha isso mesmo: Cacho era a alcunha do pai, falecido pouco  depois de assinar pelo Barcelona, momento descrito assim em entrevista  passada ao nosso jornal: «Ele sempre me protegeu e só ficou descansado  quando me viu bem na vida. Foi-lhe diagnosticado um cancro e os médicos  deram-lhe quatro meses de vida, só que ele lutou e aguentou um ano.  Quando assinei pelo Barcelona ele percebeu que eu tinha finalmente dado  o grande passo da minha carreira, algo como 'estás entregue'. Passados  quatro dias, faleceu. Parece que ficou à espera que eu tomasse o meu  rumo e só aí pôde, finalmente, descansar.»
O capítulo Benfica«Sinceramente,  não sou assim tão grande para se escreverem tantas coisas sobre mim.  Mas reflecti no livro muitas das minhas vivências e também o que passei  no Benfica». A humildade de Saviola e o discurso fluente são traços que  facilitaram a vida a Luís Miguel Pereira. «É um dos jogadores mais  simples e com maior abertura que conheci», afirmou o jornalista.  Escreveu a obra em tempo recorde (cerca de três meses) e convenceu  Aimar numa conversa... atípica: «Fui ao centro de estágio mas a  imprensa não estava autorizada a entrar. Então tive de esperar que  Aimar saísse, parámos no centro do Seixal e falámos dentro do automóvel  dele.»
Para ti Cacho (que já está à venda e será apresentado  oficialmente a 26) tem o Benfica como último capítulo. Onde são  reveladas duas histórias curiosas, muito próximas na cronologia. A  primeira: «Um amigo do meu tio convidou-me para inaugurar um hospital  na Formosa [província a nordeste da Argentina que faz fronteira com o  Paraguai, a duas horas de avião de Buenos Aires] mas estive para não ir  porque as negociações com o Benfica estavam muito avançadas. Só que  seria muito mau ausentar-me porque estava preparada uma grande festa no  hospital. As comunicações não são muito boas, mas após algum esforço  conseguiram arranjar uma solução.» E foi na longínqua e profunda  Formosa, numa sala com faxe esconsa que o avançado assinou contrato com  os encarnados. A segunda curiosidade surge depois: «Aí falei com Luís  Filipe Vieira e Rui Costa. E Rui Costa disse-me: 'Se marcares 15 ou 16  golos vamos ser campeões'»
Mais uma vez não disfarça o sorriso  e afaga candidamente o seu fiel amigo Dali, um belo e meigo Golden  Retriever adquirido há oito anos em Barcelona.
A relação com Peres BandeiraSão  várias as confissões de um campeão. Da forma como se relaciona com os  adeptos — «é como estar num teatro: está toda a gente no jogo. Em  alguns momentos basta sair de casa para sentir o que é ser benfiquista»  — ao grande apego a Peres Bandeira - «é uma instituição dentro do  Benfica, criámos uma química desde o primeiro almoço, temos uma relação  avô-neto».
Na última conversa com o autor, o avançado fez  questão de lembrar esta e outras personagens que o ajudaram a ser o que  é hoje, partes de si impressas em muitas das 220 páginas de Para ti  Cacho. «Estará tudo lá». Palavra de Saviola.

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«Época que fiz superou  as minhas expectativas»
Não pensava que iria jogar e marcar tantos golos O elogio a Jorge Jesus Não vê razões para sair porque é aqui que se sente bem
CHEGOU  à Luz com uma necessidade que se notava nas suas palavras: uma injecção  no ego. O resto viria por acréscimo, naturalmente. Depois de duas  épocas como actor secundário no Real Madrid, apostou tudo na sua  primeira aventura em Portugal. Ganhou-a mas admite com humildade que  não esperava tanto. «A época que fiz superou as minhas expectativas.  Vinha de uma temporada sem jogar e acima de tudo queria recuperar o  nível físico, pois a vertente futebolística viria depois. Mas tudo  superou o que pensava que iria alcançar, a nível individual e  colectivo: porque formámos uma grandíssima equipa em apenas um ano»,  revela, justificando o manancial de golos (contabilizou 19 na sua conta  pessoal em todas as competições) pela mentalidade «ofensiva» dos  encarnados: «A equipa criava muitas oportunidades. Não digo que assim é  fácil marcar golos porque fácil é para quem vê o jogo da bancada, mas  no Benfica há muitos jogadores que podem oferecer aos avançados muitas  bolas de golo.»«Aprendi muito esta época»Em  Lisboa recuperou, aliás, a sua verdadeira posição. «Fiquei oito ou nove  anos a jogar sozinho na frente, o que não beneficia um jogador com as  minhas características e com o meu físico. Sou mais de criar e quando  não jogo assim falta-me algo. Voltar ao lugar onde jogava no River  Plate beneficiou-me e beneficiou também a equipa», recorda, agradecendo  a Jorge Jesus: «É um treinador diferenciado. Tal como Marcelo Bielsa [ex-treinador argentino de Saviola no River Plate],  é alguém muito minucioso, atento a todos os detalhes, vive o futebol  com uma paixão única. Sabe o que quer para cada jogador, com ele todos  têm de dar tudo dentro de campo, com ele não há hipótese de um jogador  não se entregar. Esta época aprendi e vivi coisas muito bonitas. Coisas  que há muito não fazia.»
«Golo ao Porto foi marcante»Pedimos-lhe  para eleger o golo mais importante que marcou na Liga portuguesa.  Depois de pensar um pouco (mas menos de 11 segundos, teoricamente um  por cada tento obtido na prova máxima do calendário nacional), disparou  sem dúvidas: «O que marquei ao FC Porto [vitória por 1-0, na Luz, a 20 de Dezembro de 2009]. Foi uma alegria imensa, toda a gente explodiu. O FC Porto vinha de muitos anos [quatro]  a ganhar a Liga, marcando a diferença, e vencer aquele clássico foi uma  demonstração de que nós podíamos fazer frente ao rival. Foi um triunfo  importantíssimo para nós, jogadores, nos apercebermos que estávamos a  formar uma equipa competitiva, que tal como o FC Porto nos anos  anteriores também sabíamos praticar um bom futebol e ganhar ao mesmo  tempo.»
Mas para Javier Saviola não foi esse o momento mais  importante da época. «Foram dois jogos, onde por acaso não participei:  as vitórias frente ao Sporting e ao Sporting de Braga, principalmente  esta, pois conseguimos ampliar a nossa vantagem para seis pontos e  ficámos mais tranquilos. Porque a verdade é que o Sporting de Braga  nunca nos deixou respirar ao longo da época, inclusive na última  jornada, o que acaba por ser bom para o campeonato português. É  importante aparecer uma equipa a disputar o título fora dos três  grandes. O Vitória de Guimarães, por exemplo, também poderá fazê-lo»,  considera, num elogio sincero ao poder do futebol minhoto.

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«Referências a Jara e Gaitán são boas»
Saviola recebeu boas indicações sobre os novos argentinos do Benfica
O  contingente argentino poderá ficar reduzido se Di María se transferir  para um dos muitos colossos europeus que querem contar com o  brilhantismo do seu pé esquerdo, mas durante o defeso o elenco da Luz  será duplamente reforçado com as contratações de Jara e Gaitán,  avançado do Arsenal de Sarandi e médio ofensivo do Boca Juniors,  respectivamente. São compatriotas de Javier Saviola mas o camisola 30  da Luz confessa não os conhecer, embora tenha «boas referências»:  «Sinceramente, nunca os vi jogar. Mas tenho amigos do meu país que me  falaram bem deles.»

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«Champions? Deve haver ambição»
O regresso à elite do futebol europeu e a ambição permanente incutida por Jorge Jesus 
Saviola  já projecta a presença na Liga dos Campeões. Será o regresso à elite  europeia que o argentino saúda. «Depois do Mundial, é a competição mais  importante para um jogador. Estão lá os melhores do mundo, e será um  orgulho jogá-la pelo Benfica», diz, reagindo com duas caras ao discurso  optimista de Jorge Jesus quanto a uma possível conquista da prova.  Primeiro, o realismo: «Bom, todos sabemos o que é preciso para  ganhá-la.» Mas na sequência do raciocínio, uma boa ponta de  positivismo: «É importante termos um treinador com ambição. O que ele  disse no final do último jogo do campeonato poderá servir-nos de  motivação. É bom termos um espírito ganhador, um técnico que puxe a  equipa para cima. E a verdade é que nesta época formámos uma equipa que  se pode bater com qualquer uma e em qualquer competição.»

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«Não vejo razões para sair»              Chega  o final da época e surgem sempre algumas dúvidas sobre o futuro dos  jogadores mais influentes da equipa. No seu caso, porém, diz que os  benfiquistas não se devem preocupar quanto a uma eventual saída. «Não  vejo razões para sair. Sinto-me bem no Benfica e também acho que as  pessoas estão satisfeitas com o meu trabalho. Quando digo que no final  de uma época tudo se avalia é porque no futebol vive-se muito o  presente e de um momento para o outro as coisas podem mudar. Mas gosto  de estar cá e quero continuar», vincou.

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«Temos condições para continuar a ganhar nos próximos anos»
As  imagens da festa após a conquista do 32.º título de campeão nacional  ainda estão bem vincadas na memória de Saviola E garante que a dinâmica  de vitória está para durar...
PorFERNANDO URBANO
Foi  nos dias que se seguiram à conquista do título que A BOLA teve  oportunidade de falar com Javier Saviola no recanto do seu lar, o Tejo  como testemunha de uma conversa com um campeão na verdadeira acepção da  palavra. O sorriso rasgado de um jogador de bem consigo mesmo era  sintomático, tal como a voz roufenha de tanto cantar vitória. Afinal,  tivera nos últimos dias uma das «experiências mais marcantes» da sua  carreira, pois nem na fervorosa Argentina viu um mar de gente tão  imenso em celebração. «Vi 40 a 50 mil pessoas em Buenos Aires  quando fui campeão pelo River Plate, mas nada como o que aconteceu no  centro de Lisboa. Falou-se em 200 mil e acredito, pois olhava para  longe e continuava a ver gente. Incrível!», descreve, com um notório  brilho no olhar. «Desde que cheguei ao Benfica comecei a perceber o  benfiquista em si: a ansiedade que havia em festejar no fim. Foram  maravilhosos ao longo da época e a equipa foi acompanhando esse enorme  desejo de conquista. Andámos de mãos dadas com os adeptos na maneira de  pensar», diz. Os superlativos não terminam, nota-se que a excitação  ainda domina o discurso: «Depois de ter estado num Campeonato do Mundo  e ouvir dentro do campo o hino da Argentina, com todo um país a olhar  para nós, os momentos de festa que vivi no Benfica foi a melhor  experiência da minha carreira. Nunca vi tanto fervor e paixão por uma  equipa.»
«dias de muita adrenalina»A  ansiedade foi crescendo. Até ao último jogo, na recepção ao Rio Ave. «A  semana anterior foi difícil. Lidar com um jogo tão importante quando  estamos tão perto de ganhar um título... é normal começarmos a imaginar  como vai ser... foram dias de muita adrenalina mas a equipa esteve  sempre à altura. Mesmo as ausências de jogadores importantes [Di María, Fábio Coentrão e Javi Garcia, por castigo]  foram bem colmatadas, o que ajudou a mostrar o quão competitivo é o  nosso plantel», ressalva, aproveitando a oportunidade para elogiar a  estrutura que o recebeu: «Quando cheguei disse logo que vinha para ser  campeão mas tenho de admitir que tudo me surpreendeu. Em primeiro lugar  o grupo de jogadores que encontrei: muito humilde, com espírito  ganhador, todos queriam ser campeões. Depois, a categoria das pessoas  que trabalham com a equipa: fisioterapeutas, médicos, tudo gente muito  importante que não entra em campo mas que deve ser lembrada na hora dos  festejos.»
O prazer de jogar bom futebolGanhar  é um vício. E quem ganha quer sempre mais. O avançado não foge à regra.  Que encontra razões de sobra para acreditar em futuras conquistas e  assumir de vez a hegemonia no futebol português. «Temos condições para  continuar a ganhar nos próximos anos. Sabemos que não é fácil, pois a  Liga portuguesa é complicada e ainda é mais difícil ganharmos da forma  como o fizemos: oferecendo bons espectáculos, jogando bom futebol. Para  nós, jogadores, o futebol que praticamos é o mais importante», é a  convicção de Javier Saviola.

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