Basquetebol Internacional

baiano

Final 3ro período 
FIN 72 - PT 43 palestra de professor zé ricardo ao intervalo não resultou..

baiano

Resultado final
FIN 83 - PT 59

Coach_Gouveia

Citação de: baiano em 13 de Julho de 2018, 17:39
professor zé ricardo corrigiu, ataque já está mais fluído. delgado é uma fera  :drool: com aquele ombralhal todo tem é de jogar mais dentro e lançar menos de fora.

Intervalo: FIN 47 - PT 34

(neemias = versão 2.0 do keven gomes)
Permite-me discordar em relação ao Neemias, fez um mau jogo mas advém de todos os olhares estarem nele e de as equipas adversárias saberem disso também, ao contrário do ano passado este ano estão todos prontos para o parar. O continuar a ter um péssimo lançamento não o ajuda e andar a lançar de fora quando faz 1/6 de LL não ajuda.
Quanto ao Delgado, sim concordo, fera. Muita energia e garra, coisa que nos jogadores interiores tugas é raro.

Coach_Gouveia

Citação de: baiano em 13 de Julho de 2018, 18:33
Resultado final
FIN 83 - PT 59
Portugal vai sofrer muito. Grupo complicado e a geração não é muito especial.

Coach_Gouveia

Vou aqui fazer uma comparação entre 2 países cujo o basket acho que conheço minimamente:
Portugal e Estónia.
Na ultima convocatória das duas selecções, a média de idades foi de 28 anos para Portugal e 24 para a Estónia. O jogador mais novo na selecção portuguesa foi o Miguel Cardoso com 25 anos e o mais velho o Betinho com 33. Na Estónia estavam 3 jogadores nascidos em 1999 (2 já com 19 e um ainda com 18), sendo 2 jogadores mais velhos tinham 27 anos. Podiamos dizer que Portugal teria mais experiência internacional e tal, mas olhamos e apenas 2 jogadores portugueses jogavam no estrangeiro, sendo que 6 tiveram passagens ou por formação estrangeira ou passagens anuais pelo estrangeiro. No caso dos bálticos, apenas 3 jogavam na primeira liga local, os outros 9 estavam espalhados entre campeonato universitário americano, 2ª liga italiana, 2ª liga grega, 2ª liga alemã, 3ª divisão espanhola, liga romena e liga italiana.
Ora o meu ponto passa por isto mesmo, enquanto que nós andamos a incentivar os melhores jogadores nacionais a serem apenas bons em Portugal, na Estónia pensa-se mais alto e longe, incentiva-se à saída dos mesmos, trabalha-se na formação de forma mais pronta a que os miúdos sejam apostas constantes e que arrisquem sair para o estrangeiro mais cedo. No meio disto tudo, sendo que a liga da Estónia tem uma equipa claramente dominadora, acaba por ser competitiva (com muitos jogadores locais) e essa equipa dominadora dentro de portas até consegue por vezes ganhar jogos às melhores equipas russas.
Enquanto Portugal e a sua associação acharem que a sua formação e principal competição estão correctas, nunca iremos voltar a competir a um nível aceitável. Enquanto só por milagre os nossos jovens se estreiem enquanto realmente jovens, dificilmente vamos ter jogadores inclusive em ligas de segunda linha europeia. Enquanto os nossos melhores não arriscarem a sair lá para fora e a competir com melhores jogadores, dificilmente sairemos deste marasmo...

benficaslb1

Portugal é um zero em basquetebol e continuará a ser durante vários anos.

baiano

Citação de: Coach_Gouveia em 13 de Julho de 2018, 19:32
Citação de: baiano em 13 de Julho de 2018, 17:39
professor zé ricardo corrigiu, ataque já está mais fluído. delgado é uma fera  :drool: com aquele ombralhal todo tem é de jogar mais dentro e lançar menos de fora.

Intervalo: FIN 47 - PT 34

(neemias = versão 2.0 do keven gomes)
Permite-me discordar em relação ao Neemias, fez um mau jogo mas advém de todos os olhares estarem nele e de as equipas adversárias saberem disso também, ao contrário do ano passado este ano estão todos prontos para o parar. O continuar a ter um péssimo lançamento não o ajuda e andar a lançar de fora quando faz 1/6 de LL não ajuda.
Quanto ao Delgado, sim concordo, fera. Muita energia e garra, coisa que nos jogadores interiores tugas é raro.

não há problema nenhum em discordar. estamos aqui todos para partilhar informação (sempre com bom espírito). espero que tenhas razão, porque não só tu como muitas pessoas que conheço me dizem que é um jogador com muito potencial. se isso se confirmar ganha o basquetebol português. simplesmente pelas características físicas e pela pouca mobilidade revelada neste jogo fez-me lembrar o keven gomes ;D mas jogos e dias maus todos nós temos  :flagglorioso:

relativamente ao delgado, sim e pelo menos afunda (e nem esconde a intenção, começa com a passada bem larga a anunciar ao que vai). se há coisa que me irrita no basquetebol português é ver marmanjos com mais de 2 metros, nomeadamente os postes, a 1 metro do cesto a mandarem pedradas à tabela.

Paulie Gualtieri

oh coach, em portugal um gajo com 26 anos ainda é visto como uma jovem promessa

baiano

Citação de: Coach_Gouveia em 13 de Julho de 2018, 20:26
Vou aqui fazer uma comparação entre 2 países cujo o basket acho que conheço minimamente:
Portugal e Estónia.
Na ultima convocatória das duas selecções, a média de idades foi de 28 anos para Portugal e 24 para a Estónia. O jogador mais novo na selecção portuguesa foi o Miguel Cardoso com 25 anos e o mais velho o Betinho com 33. Na Estónia estavam 3 jogadores nascidos em 1999 (2 já com 19 e um ainda com 18), sendo 2 jogadores mais velhos tinham 27 anos. Podiamos dizer que Portugal teria mais experiência internacional e tal, mas olhamos e apenas 2 jogadores portugueses jogavam no estrangeiro, sendo que 6 tiveram passagens ou por formação estrangeira ou passagens anuais pelo estrangeiro. No caso dos bálticos, apenas 3 jogavam na primeira liga local, os outros 9 estavam espalhados entre campeonato universitário americano, 2ª liga italiana, 2ª liga grega, 2ª liga alemã, 3ª divisão espanhola, liga romena e liga italiana.
Ora o meu ponto passa por isto mesmo, enquanto que nós andamos a incentivar os melhores jogadores nacionais a serem apenas bons em Portugal, na Estónia pensa-se mais alto e longe, incentiva-se à saída dos mesmos, trabalha-se na formação de forma mais pronta a que os miúdos sejam apostas constantes e que arrisquem sair para o estrangeiro mais cedo. No meio disto tudo, sendo que a liga da Estónia tem uma equipa claramente dominadora, acaba por ser competitiva (com muitos jogadores locais) e essa equipa dominadora dentro de portas até consegue por vezes ganhar jogos às melhores equipas russas.
Enquanto Portugal e a sua associação acharem que a sua formação e principal competição estão correctas, nunca iremos voltar a competir a um nível aceitável. Enquanto só por milagre os nossos jovens se estreiem enquanto realmente jovens, dificilmente vamos ter jogadores inclusive em ligas de segunda linha europeia. Enquanto os nossos melhores não arriscarem a sair lá para fora e a competir com melhores jogadores, dificilmente sairemos deste marasmo...

imaginas um português destes supostamente de "topo" a ir jogar para a roménia (ou mesmo para a 2nda divisão grega)? parecendo que não, e apesar da não muita qualidade revelada, o jogador português (lá está, supostamente de topo, tem muitas manias e acha-se muito melhor do que na realidade é). a sair de portugal só para os principais países, e mesmo aí, sobretudo para espanha. é uma questão de status (sim, e dos salários que ganham em portugal, eu sei).
nem mencionando que um país tem 1 milhão de habitantes e o outro 10, que a cultura desportiva e social é muito diferente; se calhar também o facto de não terem grandes equipas como slb ou fcp os ajuda a ter uma mentalidade muito mais de aventura e menos de comodismo. percebem a pequenez geográfica do país, percebem também que o nome estónia por si só não lhes vai dar grandes contratos e por isso fazem-se à vida, partem à descoberta. e esse espírito engrandece-os a eles e ao próprio país. já portugal está cheio de pseudo-vedetas, num entorno de constante vitimização e de não responsabilização. mas pode ser que mude.


Flavius

Derrota contra a Hungria (72-55)



Paulie Gualtieri

coach quem é o italiano de 17 anos que foi à seleçao principal?

Coach_Gouveia

Citação de: baiano em 14 de Julho de 2018, 11:34
Citação de: Coach_Gouveia em 13 de Julho de 2018, 20:26
Vou aqui fazer uma comparação entre 2 países cujo o basket acho que conheço minimamente:
Portugal e Estónia.
Na ultima convocatória das duas selecções, a média de idades foi de 28 anos para Portugal e 24 para a Estónia. O jogador mais novo na selecção portuguesa foi o Miguel Cardoso com 25 anos e o mais velho o Betinho com 33. Na Estónia estavam 3 jogadores nascidos em 1999 (2 já com 19 e um ainda com 18), sendo 2 jogadores mais velhos tinham 27 anos. Podiamos dizer que Portugal teria mais experiência internacional e tal, mas olhamos e apenas 2 jogadores portugueses jogavam no estrangeiro, sendo que 6 tiveram passagens ou por formação estrangeira ou passagens anuais pelo estrangeiro. No caso dos bálticos, apenas 3 jogavam na primeira liga local, os outros 9 estavam espalhados entre campeonato universitário americano, 2ª liga italiana, 2ª liga grega, 2ª liga alemã, 3ª divisão espanhola, liga romena e liga italiana.
Ora o meu ponto passa por isto mesmo, enquanto que nós andamos a incentivar os melhores jogadores nacionais a serem apenas bons em Portugal, na Estónia pensa-se mais alto e longe, incentiva-se à saída dos mesmos, trabalha-se na formação de forma mais pronta a que os miúdos sejam apostas constantes e que arrisquem sair para o estrangeiro mais cedo. No meio disto tudo, sendo que a liga da Estónia tem uma equipa claramente dominadora, acaba por ser competitiva (com muitos jogadores locais) e essa equipa dominadora dentro de portas até consegue por vezes ganhar jogos às melhores equipas russas.
Enquanto Portugal e a sua associação acharem que a sua formação e principal competição estão correctas, nunca iremos voltar a competir a um nível aceitável. Enquanto só por milagre os nossos jovens se estreiem enquanto realmente jovens, dificilmente vamos ter jogadores inclusive em ligas de segunda linha europeia. Enquanto os nossos melhores não arriscarem a sair lá para fora e a competir com melhores jogadores, dificilmente sairemos deste marasmo...

imaginas um português destes supostamente de "topo" a ir jogar para a roménia (ou mesmo para a 2nda divisão grega)? parecendo que não, e apesar da não muita qualidade revelada, o jogador português (lá está, supostamente de topo, tem muitas manias e acha-se muito melhor do que na realidade é). a sair de portugal só para os principais países, e mesmo aí, sobretudo para espanha. é uma questão de status (sim, e dos salários que ganham em portugal, eu sei).
nem mencionando que um país tem 1 milhão de habitantes e o outro 10, que a cultura desportiva e social é muito diferente; se calhar também o facto de não terem grandes equipas como slb ou fcp os ajuda a ter uma mentalidade muito mais de aventura e menos de comodismo. percebem a pequenez geográfica do país, percebem também que o nome estónia por si só não lhes vai dar grandes contratos e por isso fazem-se à vida, partem à descoberta. e esse espírito engrandece-os a eles e ao próprio país. já portugal está cheio de pseudo-vedetas, num entorno de constante vitimização e de não responsabilização. mas pode ser que mude.
Completamente de acordo. Acham que são mais que aquilo que alguma vez foram. Mas tenho poucas dúvidas que temos um número ainda interessante de jogadores que podiam estar nessas ligas e serem bem melhores, mais intensos.
Quanto à Estónia, na verdade existem 2 equipas que são claramente os pontos onde todos querem trabalhar, Tartu, equipa da segunda maior cidade por norma fica em segundo e com uma formação de fazer corar de vergonha qualquer equipa tuga, e Kalev, o maior clube, descendente da equipa que um dia ganhou o campeonato da União Soviética, que participa todos os anos na VTB. No entanto os jogadores são ambiciosos e vão lá para fora. Existem vários casos de jogadores que estando e sendo destaque no Kalev, aceitam ir para as segundas divisões, que sejamos honestos tem menos visibilidade que uma VTB.