Época 2012/2013 - Todos os escalões

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Prespectivas para a próxima época. O que esperar?

Saidas e Entradas de cada escalão. Modelo de Formação?

Para falar sobre isto é que este tópico serve.

Falar sobre algo fora disto é apagada a mensagem.

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FPF investe na formação

A Federação Portuguesa de Futebol vai reestruturar os quadros competitivos das competições de Juniores já a partir da próxima época, naquele que é o cumprir de uma das bandeiras da candidatura de Fernando Gomes à Presidência da FPF. A reestruturação foi aprovada na reunião de Direcção realizada ontem.

Esta reestruturação - que pretende dar mais competição aos jovens atletas, procurando igualmente uniformizar os modelos competitivos e aumentar a qualidade e competitividade de jogadores e Campeonatos - representará um importante esforço financeiro por parte da Federação, pois aumentará significativamente o número de jogos realizados por época (71 jogos nos Juniores "A", 210 nos Juniores "B", 244 nos Juniores "C", num total de 525 encontros adicionais). "Os valores globais do orçamento rondam um milhão e quinhentos mil euros, o que significa um aumento do investimento em 22 por cento em relação ao modelo dos quadros competitivos juniores anteriores."
Em entrevista ao fpf.pt, o Vice-Presidente da FPF (Formações e Competições Não Profissionais - Formação), Carlos Coutada, explicou os objectivos destas alterações e de que forma serão consubstanciadas. "Queremos garantir uma competição equilibrada para uma época desportiva que contenha entre 30 e 34 jogos por época. O que se pretende é que todos os clubes - quer aqueles que vão disputar as fases finais de promoção ou de campeão, quer aqueles que disputarão as fases de fuga à despromoção - nunca disputem menos de 30 jogos numa temporada. Pretendemos acabar com o cenário actual no escalão de Juniores "B" [Juvenis] em que as equipas que não vão à fase final - ou seja, a maioria das equipas - deixam de competir no mês de Fevereiro", destacou.

"Outra das preocupações que temos é a de estimular o desenvolvimento e a estabilização competitiva de cada escalão, numa lógica de ascensão desde os Juniores "C" aos "A", criando uma estrutura competitiva transversal a todos os escalões. Estes quadros competitivos pretendem proporcionar, a todos, uma aprendizagem durante toda a época desportiva, bem como localizar o mais possível as fases dos campeonatos, pelo que, numa primeira etapa, mais alargada, o campeonato terá um enquadramento regional. A passagem para as segundas fases terá em conta, apenas e só, o mérito desportivo e a segunda fase já não respeitará este princípio regional, mas ainda assim tentaremos que, através da criação de duas séries - três nos juniores "C" -, as equipas sejam separadas geograficamente através da criação de uma série a norte e outra a sul", revelou.

Para Carlos Coutada, a meta passa por "recentrar a Federação naquela que é a sua vocação, ou seja a promoção e o desenvolvimento do Futebol, garantindo, ao mesmo tempo, a sua sustentabilidade e apostar na formação. O Futebol Português será sustentado por tudo aquilo que for produzido pelos quadros de formação que alimentarão os quadros seniores e permitirão o aparecimento de melhores jogadores, garantindo um maior nível qualitativo e competitivo das Selecções Nacionais."

"No fundo, pretende-se uma maior competitividade e, ao mesmo tempo, mais qualidade, no sentido de seleccionar os melhores, garantindo qualidade nas nossas selecções nacionais. Pretendemos conciliar a massificação das competições com o compromisso de aumentar a qualidade e a qualificação dos intervenientes", prosseguiu.

Juniores "A"
Carlos Coutada explicou em que consistirão, na prática, estas alterações. "Em relação aos Juniores "A", em que existe um quadro competitivo que, generalizadamente, satisfaz os clubes participantes, manter-se-á o mesmo quadro, apenas com duas alterações. A primeira está ligada com o princípio de dar mais estabilidade à competição, pelo que, na segunda fase, em vez descerem quatro de oito equipas, descerão apenas três. Esta medida dará maior estabilidade a esta competição, que representa a nata do escalão de Juniores "A". Uma segunda alteração será efectuada na fase de manutenção e descidas, em que os clubes transitarão com a totalidade dos pontos obtidos na primeira fase."

Na segunda divisão de Juniores "A" vai ser aumentado o número de séries para cinco, compostas por dez equipas, num total de 50 clubes participantes, face aos actuais 48. "Essas duas equipas que subirão pertencerão às duas associações de futebol que tiverem o maior número de equipas inscritas neste escalão. A competição será disputada em duas fases: os dois primeiros classificados das cinco séries, mais os campeões das séries da Madeira e dos Açores formarão duas séries de seis equipas que disputarão um campeonato a duas voltas. Os dois vencedores de cada série disputarão uma final onde se decidirá o campeão da segunda divisão. Os primeiros três classificados de cada uma das séries subirão ao principal escalão. Os clubes que não disputarão esta fase de promoção, disputarão a manutenção e descerão aos campeonatos distritais 18 equipas - os três últimos classificados de cada série, assim como os três piores quintos classificados."

Juniores "B"
Em relação ao quadro de Juniores "B" (Juvenis) vão ser constituídas cinco séries de dez equipas, à semelhança do que acontece com a segunda divisão de Juniores "A" "procurando-se, desta forma, a estabilidade de uma filosofia competitiva", explicou o Vice-Presidente. "A grande novidade na segunda fase da competição, a que ascendem os dois primeiros classificados das cinco séries, mais os campeões da Madeira e dos Açores, é que os dois primeiros classificados das duas séries da segunda fase disputarão uma terceira fase. Essa fase final com quatro equipas possibilitará um maior crivo selectivo. Na fuga à despromoção ficarão oito equipas em cada uma das outras séries e descerão os três últimos mais os três piores quintos classificados."

Juniores "C"
Nos Juniores "C" (Iniciados) temos 72 equipas em competição no continente, pelo que vamos precisar de ter um ano de transição para conseguirmos criar, para a época 2013/14. Na próxima época [2012/13] existirão sete séries (cinco séries de dez equipas e duas séries de onze, que serão definidas por sorteio) no continente mais as séries Madeira e Açores. A primeira fase será disputada regionalmente. Na segunda fase participarão os dois primeiros de cada série de dez equipas e os três primeiros das séries com onze equipas, mais os campeões das séries da Madeira e Açores. Estes dezoito clubes serão agrupados em três séries de seis equipas para a fase de apuramento de campeão - esta fase será disputada a duas voltas (dez jornadas). O primeiro classificado de cada uma das séries, assim como o melhor terceiro classificado das três séries disputarão um campeonato a quatro (seis jornadas). Os clubes que vão disputar a derradeira fase do Campeonato realizarão 34 ou 36 jogos, os que disputarem a fase final e que não forem disputar a vitória no Campeonato (14 equipas) realizarão 28 jogos. Os clubes que lutarem pela manutenção realizarão 32 ou 34 jogos. No mínimo, cada equipa realizará 28 jogos. Neste ano de transição, irão descer os dois últimos classificados das séries de dez equipas e os três últimos das séries com onze equipas. Em 2013/14 o quadro competitivo deste escalão será estabilizado com 70 equipas distribuídas por sete séries no continente, mais as séries da Madeira (com dez equipas) e dos Açores (também com dez equipas). Para a segunda fase qualificar-se-ão os dois primeiros classificados, assim como os dois melhores terceiros, nas séries do continente e os campeões das séries da Madeira e dos Açores. Estas dezoito equipas formarão três séries de seis equipas. A fase final de apuramento de campeão será constituída por quatro equipas – os vencedores de cada série e o melhor segundo classificado das três séries. Na fase de manutenção, descerão das séries criadas (cinco de oito e duas de sete equipas) os dois últimos classificados de cada uma das séries, assim como as duas piores sextas classificadas das séries de oito equipas."

Trabalho conjunto
Este projecto de reestruturação foi, inicialmente, conduzido pelo Director Técnico Nacional, Arnaldo Cunha, e coordenado por Carlos Coutada. O documento foi, depois, apresentado aos Treinadores Nacionais que sugeriram algumas alterações e enviado a todos os sócios da FPF, em particular às associações distritais e regionais que desenvolvem os seus campeonatos em articulação com os campeonatos nacionais. "Fomos recolhendo contributos e propostas de alteração e, finalmente, numa reunião alargada com todos os sócios da Federação [a 16 de Abril], apresentámos e debatemos o nosso trabalho de síntese. O projecto acolheu ampla aprovação e é o reflexo da participação dos nossos sócios e dos técnicos nacionais. Há um largo consenso, embora não tenhamos conseguido integrar todas as soluções apresentadas. Conseguimos ter fases finais que proporcionarão uma melhor selecção dos jogadores para alimentarem as nossas Selecções Nacionais."

"Esta parece-nos ser uma solução equilibrada, mas não é um modelo estanque. Trata-se de um processo evolutivo. Estamos a falar do Futebol de base e vamos continuar atentos à evolução destes quadros competitivos. Naturalmente, que estudaremos a necessidade de implementar uma ou outra alteração, nomeadamente no que diz respeito à defesa do Jogador Português, para a defesa daqueles que são os interesses das Selecções Nacionais", observou.

Segundo avançou Carlos Coutada, "a Direcção da FPF vai procurar encontrar formas de limitar o número de jogadores estrangeiros em cada escalão. Há questões de legislação nacional e europeia que temos de considerar e trabalhar de acordo com os interesses dos nossos clubes e das Selecções Nacionais. Temos de ter em conta que os clubes desenvolvem o seu trabalho na formação tendo em vista o aproveitamento dos melhores jogadores da formação para as suas equipas seniores. Tendo a legislação do seu lado, não podemos cortar o direito dos clubes utilizarem estrangeiros. Trata-se de um questão de competitividade e de concorrência a nível internacional, pelo que é preciso ter algum cuidado nessa abordagem, mas este é um ponto que faz parte dos conteúdos programáticos desta  Direcção  e que irá ser trabalhado, sempre em articulação com os clubes", concluiu.

http://www.fpf.pt/portal/page/portal/PORTAL_FUTEBOL/SELECCOES/NOTICIA?notid=12568742

VanHooijdonk

Hoje no jornal A Borla, falam em "3 juvenis do Guimarães a camiinho do Benfica"

GR - Palha

DC - Ricardo Carvalho

MC - Pedro Alves

Falam ainda do slb ter referenciados os jogadores Jota e Junior.

Não sei se o benfica sempre consegue trazer um DC sénior de primeiro ano do Guimaraes para a equipa B.

Electriquebenfiquista

Citação de: VanHooijdonk em 08 de Junho de 2012, 10:59
Hoje no jornal A Borla, falam em "3 juvenis do Guimarães a camiinho do Benfica"

GR - Palha

DC - Ricardo Carvalho

MC - Pedro Alves

Falam ainda do slb ter referenciados os jogadores Jota e Junior.

Não sei se o benfica sempre consegue trazer um DC sénior de primeiro ano do Guimaraes para a equipa B.
o josue? esse palha é bem jeitoso

André Sousa

O Ricardo Carvalho é um excelente central. Muito bom jogador.

VanHooijdonk


André Sousa

O Palha é o titular dos sub-17, pelo que será júnior este ano. O Ricardo Carvalho é de 96, apesar de ser titular nos juvenis, logo ainda será juvenil.

O Pedro Alves desconheço.

VanHooijdonk

Talvez tenha a chance de fazer uns jogos nos juniores, o Ricardo Carvalho.

Com o PAlha, o Varela e jose costa (?), quem garantirá a titularidade?

benfica96

Citação de: VanHooijdonk em 08 de Junho de 2012, 18:20
Talvez tenha a chance de fazer uns jogos nos juniores, o Ricardo Carvalho.

Com o PAlha, o Varela e jose costa (?), quem garantirá a titularidade?

E ainda há Rúben Alfaite.

faneca_slb4ever

Citação de: VanHooijdonk em 08 de Junho de 2012, 18:20
Talvez tenha a chance de fazer uns jogos nos juniores, o Ricardo Carvalho.

Com o PAlha, o Varela e jose costa (?), quem garantirá a titularidade?
Varela deve ir para equipa B. Temos que esperar por novidades.

Electriquebenfiquista

o pedro alves vai passar a juvenil de segundo ano

cheguevara

Citação de: VanHooijdonk em 08 de Junho de 2012, 10:59
Hoje no jornal A Borla, falam em "3 juvenis do Guimarães a camiinho do Benfica"

GR - Palha

DC - Ricardo Carvalho

MC - Pedro Alves

Falam ainda do slb ter referenciados os jogadores Jota e Junior.

Não sei se o benfica sempre consegue trazer um DC sénior de primeiro ano do Guimaraes para a equipa B.



E dispensas? já se sabe as dispensas de Iniciados , Juvenis e Juniores?

4ever red

Citação de: cheguevara em 09 de Junho de 2012, 10:10
Citação de: VanHooijdonk em 08 de Junho de 2012, 10:59
Hoje no jornal A Borla, falam em "3 juvenis do Guimarães a camiinho do Benfica"

GR - Palha

DC - Ricardo Carvalho

MC - Pedro Alves

Falam ainda do slb ter referenciados os jogadores Jota e Junior.

Não sei se o benfica sempre consegue trazer um DC sénior de primeiro ano do Guimaraes para a equipa B.



E dispensas? já se sabe as dispensas de Iniciados , Juvenis e Juniores?
pedro correia,miguel lopes,miguel miguel e sales estaõ de saida. só ainda não se sabe se por emprestimo ou em definitivo.

pinheiro3

Miguel Lopes parecia ter futuro, tem uma bela técnica