Rui Vitória

Treinador, 54 anos,
Portugal
Equipa Principal: 4 épocas (2015-2019), 184 jogos (125 vitórias, 28 empates, 31 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

Kasta


Ouvi agora a entrevista completa do Rui Vitoria. Seria muito bom para o Futebol e para o Benfica em particular que este tipo de perfil de treinador tivesse sucess..... Serenidade, inteligencia e muito foco no trabalho em equipa. No entanto, conhecendo a podridao do futebol Portugues, tenho dificuldade em acreditar que tal va acontece.

Forca Rui Vitoria. Estamos contigo

sbremoved_28408

Nós não falhámos na Champions por causa do sistema. Perdemos porque o nosso modelo de jogo era muito exigente e a um nível mais alto era mais exposto. Sendo que na maioria das épocas,também teve muito a haver com as alterações no plantel e a falta de maturidade táctica de alguns dos jogadores que chegavam de novo à equipa e ainda se estavam a entrosar no modelo de jogo.

Acho que em alguns momentos o JJ podia ter percebido melhor os contextos e ter uma abordagem mais pragmática. É a única coisa que lhe aponto.

Juan Mata

Citação de: poliban em 16 de Junho de 2015, 00:29
Engraçado que o antigo treinador dizia o mesmo.
Dizia e fazia.

Esta temporada foi descarado quando o Talisca era titular. No momento defensivo o Talisca encaixava à esquerda e o Nico descia para dentro.

E na final da UEFA contra o Chelsea. Rodrigo a encostar ao Enzo a defender e a subir para junto do Cardozo quando atacávamos.

Aliás, nessa final fiquei abismado pelo banho táctico e futebolístico que demos aos londrinos nos primeiros vinte minutos. Foi o jogo mais injusto que já vi.


Relativamente ao Rui Vitória, penso que a versatilidade a que ele se refere remete-se pela análise aos adversários e adaptar a disposição táctica sob forma a explorar os pontos fracos do adversário.

Que tenha coragem para meter um 3x5x2 na Luz contra os mais pequenos. Muda a variante, não o modelo.

Semper Fidelis

só me vou calar quando(se!) começares a ganhar!
e se ganhares o TRI até ponho um poster teu no meu quarto e um wallpaper no meu telemóvel

Baron_Davis

Citação de: poliban em 16 de Junho de 2015, 00:40
Citação de: Baron_Davis em 16 de Junho de 2015, 00:36
o judas na champs foi caótico

qq spartak, olyimpiacos e celtic da vida davam àgua pela barba ao Enorme

tb foi por isto, e muito, que ele não tem grande mercado nos grandes mercados

acredito q russia e turquia fossem possibilidades, mais que isso só naquela mente deturpada

"valencia? o madrid e o barça já têm treinador"  ;D conta me histórias

Rui Vitória é que vai ganhar jogos à farta na Champions de certeza.
isto é estúpido o que vou dizer mas o Spartak foi varrido na Luz pelo Benfica, o Celtic perdeu 2-1 na Luz e empatou a 0 em casa e o Olympiakos acho que nem há explicação para aquele jogo na Grécia, para não falar do diluvio na Luz, aquilo não foi jogo não foi nada.

Muito livescore, olhar só para o resultado.
Nem falo do jogo em Barcelona, demasiado estúpidos os jogadores do Benfica.
foi graças ao dilúvio que o Benfica empatou e a uma robertada, diga-se

na grécia o roberto... fez o seu trabalho

na rússia entraram derrotados

na Luz, com o barça, o objectivo foi pedir autografos e fotos ao messi... 0-2... o celtic ganhou-lhes, mas como o judas disse "não contava que o celtic vencesse o barça"

e falei nesses, como poderia falar da fortissima equipa de israel, num grupo onde fomos salvos para a LE, por um golo do lacazette depois dos 90 min

quanto ao RV, ainda não jogou champs, logo certezas saloias não existem

Realix

Citação de: Semper Fidelis em 16 de Junho de 2015, 00:45
começaste a mostrar ao que vens...

o actualmente denominado Judas quando entrou disse que vinha para ganhar títulos e que ia pôr os jogadores a jogar o dobro...e pôs!!!

já toda a gente percebeu que o nível de exigência baixou logo os resultados não poderão surpreender ninguém!

voltámos ao entreposto de jogadores!
chegou o treinador amigo dos jogadores!
jogadores, presidente e empresários vão andar todos felizes!
já os adeptos...

Tá na hora de ires pa caminha..

Darko

Citação de: Sode em 16 de Junho de 2015, 00:38
Muito feliz com a vinda do Rui Vitória, para mim um dos melhores treinadores em Portugal, acredito que ainda vamos festejar muito com este Senhor.
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Vianense

Gostei deste texto, passo a partilhar:

CitaçãoÉTICA NO DESPORTO
No Benfica: estrutura ou carisma? (artigo de Manuel Sérgio, 90)
23:50 - 15-06-2015
Manuel Sérgio

As casas adormecem, imóveis, no silêncio da tarde. Veraneio no Algarve, na companhia da minha mulher, E sei, pela televisão, que o Rui Vitória é o novo treinador do Benfica. Recordo-me dele, na Faculdade de Motricidade Humana. Foi meu aluno, na disciplina de "Epistemologia da Motricidade Humana".

Se bem me lembro, ele era, nesses anos da década de 90 do século passado, jogador profissional de futebol (no Alverca? No Vilafranquense?). Sempre elegante, probo, aprumado, tinha uma qualidade que me deliciava encontrar nos alunos: escrevia em bom e sugestivo português. Quando teve a bondade de oferecer-me o livro da sua autoria, A Arte da Guerra – Para Treinadores (topbooks, Lisboa, 2014) não estranhei a graça e a leveza do seu estilo literário. Há coisas que não se esquecem. Não é assim?... Deste livro de Rui Vitória se pode fazer o melhor dos elogios: merecia, de facto, ser publicado! Nele, encontrei um texto que nos revela bem quem é o atual treinador do Sport Lisboa e Benfica: "No desporto, a parte mental é determinante (...). Quando escolho jogadores para trabalharem comigo, procuro conhecer exaustivamente a sua personalidade, o seu estilo de vida, qual a sua trajectória em termos de vitórias e derrotas". Só depois "procuro perfis técnicos, táticos, físicos e psicológicos, mais específicos" (p. 54). Já o Sá de Miranda vincava o mau sestro português de menosprezar o que é nosso: só tem valor o que é da estranja. Ora, se lermos A Arte da Guerra de Rui Vitória, depressa se infere a sua informação atualizada: "Antigamente, a forma de trabalhar o treino no futebol era muito inspirada no atletismo e, assim, trabalhava-se muito a vertente física. Mas, com o tempo, começou a perceber-se que só a componente física não era suficiente. Os jogadores não podem treinar apenas, com base em exercícios físicos, sejam eles quais forem. Têm de jogar. Não podemos fazer um treino, por muito completo que seja, sem trabalhar o jogo, propriamente dito. Consequentemente, começou a desviar-se a ênfase do aspecto físico para outros aspectos do treino, que têm que ver directamente com a modalidade em questão. No meu caso, o futebol" (p. 63).
Há bem 40 anos que, através da observação e estudo da prática desportiva, venho eu sustentando que uma perspetiva científico-empírica não explica a totalidade do jogo, pois que, verdadeiramente, não há jogo, há homens e mulheres que jogam. Mas, porque o desporto de alta competição é um jogo que exige do praticante a transcendência (ou seja, que transcenda e se transcenda) o futebol profissional apresenta-se-nos, simultaneamente, extensivo e qualitativo e, assim, o extensivo (o fisiológico, o funcional, o biomédico) não só não é todo o equivalente científico deste "fenómeno", pois não o esgota, como não é também a sua medida rigorosa e suficiente, pois que o moral, o sentimental, o emocional têm lugar importante, primordial, na preparação de uma equipa. Sendo eu um quase ignorante (ou ignorante mesmo) destas coisas do futebol, mas porque venho estudando e aprendendo, há mais de 40 anos, com alguns treinadores de afável e paciente disponibilidade – permito-me acrescentar que, neste caso, os métodos da fisiologia são limitados não porque não sejam necessários, mas porque a complexidade humana exige bem mais. Há no desporto (porque atividade humana) um conjunto de sentimentos e de aspirações que, pela sua própria natureza, escapam às determinações físico-matemáticas. Nenhum fisiologista tem métodos ou instrumentos de análise, que possam perscrutar um estado de alma. Sou amigo do fisiologista Bruno Mendes, um colaborador indispensável ao trabalho dos treinadores de futebol do Benfica. Busco sempre o seu apoio, quando me atrevo a tocar (ao de leve que seja) em qualquer tema onde a fisiologia seja o radical fundante. Pois já lhe escutei, inúmeras vezes, o desabafo: "Professor, muitas das razões últimas das lesões não são fisiológicas". E numa voz que se alterou: "São psicológicas. Não tenho dúvidas, a este respeito. Assim, o treino ou é sistémico, ou não é treino". Não se ouve um rumor, na tarde parada deste quase verão algarvio. Mas tenho bem presente, na memória, esta afirmação categórica do fisiologista Bruno Mendes. De facto, nunca se entendem os factos, se não se entendem as ideias que os fizeram nascer...
Aliás, Bruno Mendes aproxima-se do Rui Vitória do livro A Arte da Guerra: "Hoje, o bom atleta é resultado de um desenvolvimento integral e harmonioso, que não se consegue apenas com as unidades de treino convencionais. Cabe agora ao treinador a definição dessas chamadas áreas de desenvolvimento, consoante o contexto em que trabalha (clube, condições físicas, recursos humanos, material, etc.)". Numa totalidade (neste caso: num clube), em cada elemento, há mais do que o simples elemento. Assim, no funcionamento do departamento de futebol, há mais do que os elementos que o constituem. O departamento de futebol supõe e revela o clube. Não se tem dito e redito que as vitórias do futebol do F.C.Porto são obra, sobre o mais, da equipa diretiva, presidida por Pinto da Costa? E até os seis anos do Jorge Jesus, no S.L.Benfica, não são observados, por alguns comentadores respeitados, com a forte convicção de que a estrutura diretiva, liderada por Luís Filipe Vieira, foi tão (ou mais) importante, nos momentos altos das vitórias, do que o carisma de Jorge Jesus? A vida de um departamento de futebol alimenta-se de raízes que a superficial observação não vê e vão mergulhar na vida mesma do clube. Ora, no meu modesto entender, e faço minhas as palavras de John Micklethwait & Adrian Wooldridge, no livro A Quarta Revolução (D. Quixote, Lisboa, 2015): "O problema nuclear não é a falta de computadores ou de dinheiro, mas uma total incapacidade para se atualizar" (p. 212). Cientificamente, ao nível do treino e da liderança da equipa, Rui Vitória mostra informação e atualização, no seu livro A Arte da Guerra. E a Direção que Luís Filipe Vieira encima? Nota-se nela, também, informação e atualização? O grande obstáculo às reformas necessárias são, ou o "tudo deve mudar" dos sócios mais apaixonados, ou o "nada deve mudar" dos sócios mais apologistas do futebol de Jorge Jesus. Ora, Luís Filipe Vieira não se deixa submeter à "tirania das maiorias" e decide como presidente de uma estrutura que se sente ao serviço do departamento de futebol, o qual, por sua vez, se quer integrar no itinerário histórico da existência gloriosa do Benfica.

Cabe assim a pergunta: no Benfica, de hoje, quem mais importa, a estrutura (a organização) do clube, ou o trabalho do Rui Vitória e do departamento de futebol, no seu todo? O que vale mais a estrutura ou o carisma de Luís Filipe Vieira e Rui Vitória? A vivência de um grande ideal torna normal e constante o que não se atinge senão excecional e temporariamente. E o ideal é a razão-de-ser da estrutura benfiquista, tenho a certeza. A nossa vida é tanto mais humana quanto mais for a tradução externa de um culto interior. Luís Filipe Vieira e Rui Vitória, a Estrutura e o Carisma serão (são) elementos da mesma totalidade. Embora Rui Vitória assevere que todos os que trabalharem, no seu departamento, querem, se for preciso, "dar a vida pelo Benfica". Ou seja, para ele, no Benfica, Luís Filipe Vieira é o líder dos líderes. E, sobre todos, o Benfica – palavra mágica que os benfiquistas celebram, numa apoteose única, porque a mesma comoção os toma, dentro e fora dos campos de futebol. Assisti, pela televisão, à tomada de posse do Rui Vitória, licenciado em Desporto, como treinador de futebol do S.L.Benfica. Para além do meu Amigo Jorge Jesus e dos seus adjuntos, o Benfica eterno continua, como verdadeira apoteose de Desporto feito Vida e Triunfo e Beleza. O Benfica que eu conheci em Joaquim Bugalho, em Gustavo Teixeira, em Alfredo Valadas, no Espírito Santo, no Francisco Ferreira, no Albino, no Gaspar Pinto, no Rogério Lantres de Carvalho, nos irmãos Vieira de Brito, na melhor equipa portuguesa de todos os tempos (Costa Pereira; Mário João, Germano, Cruz e Ângelo; Cavem e Coluna; José Augusto, Eusébio, Águas e Simões), nos Drs. Borges Coutinho e Paulino Gomes Júnior, etc., etc. O Benfica de Luís Filipe Vieira e Rui Vitória, que continuará a ser cantado, nas mais sôfregas, latejantes e sinceras expressões de amor clubista, que eu já vi em terra portuguesa. Não sei se está hoje fora de moda o que venho de escrever, mas sem esta ternura e fantasia e religiosidade o Benfica não encontra a seiva criadora das suas vitórias. O dr. Rui Vitória sabe tudo isto e sabe que, para ser grande, ele terá de ser o que já é, um fator de consciência, um mobilizador de energias, um especialista do mais autenticamente humano. Parabéns ao Benfica pelo treinador que tem. Parabéns ao Rui Vitória pelo homem que é!

Manuel Sérgio é Professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana e Provedor para a Ética no Desporto.

poliban

Citação de: Juan Mata em 16 de Junho de 2015, 00:47
Citação de: poliban em 16 de Junho de 2015, 00:29
Engraçado que o antigo treinador dizia o mesmo.
Dizia e fazia.

Esta temporada foi descarado quando o Talisca era titular. No momento defensivo o Talisca encaixava à esquerda e o Nico descia para dentro.

E na final da UEFA contra o Chelsea. Rodrigo a encostar ao Enzo a defender e a subir para junto do Cardozo quando atacávamos.

Aliás, nessa final fiquei abismado pelo banho táctico e futebolístico que demos aos londrinos nos primeiros vinte minutos. Foi o jogo mais injusto que já vi.


...

Pois mas isso és tu que tens os olhos abertos.
Quem não tem vai dizer que perdemos e pronto.


Edu

Muitas vezes, o Benfica a pressionar com dois avançados e a forma como estes e os restantes colegas fechavam as linhas de passe, era o primeiro passo para a nossa vitória, já que recuperávamos rapidamente a bola. Isto porque o conjunto funcionava de forma coesa e assimilava bem o que o Jesus idealizava na nossa organização defensiva.

Outros treinadores, mesmo pondo mais uma unidade no meio-campo, teriam dificuldades em defender melhor. Tudo depende como o colectivo ocupa os espaços e não é por estarem mais recuados que, por vezes, se defende melhor.

Adrian31

maxi resolvido ate final da semana -maike é alternativa- record

Semper Fidelis

Citação de: Realix em 16 de Junho de 2015, 00:47
Citação de: Semper Fidelis em 16 de Junho de 2015, 00:45
começaste a mostrar ao que vens...

o actualmente denominado Judas quando entrou disse que vinha para ganhar títulos e que ia pôr os jogadores a jogar o dobro...e pôs!!!

já toda a gente percebeu que o nível de exigência baixou logo os resultados não poderão surpreender ninguém!

voltámos ao entreposto de jogadores!
chegou o treinador amigo dos jogadores!
jogadores, presidente e empresários vão andar todos felizes!
já os adeptos...

Tá na hora de ires pa caminha..
nah...ainda agora começou o meu turno, rapaz!

Semper Fidelis

Citação de: Adrian31 em 16 de Junho de 2015, 00:53
maxi resolvido ate final da semana -maike é alternativa- record
e diz qual a semana?

20Nico Gaitan20

Citação de: Adrian31 em 16 de Junho de 2015, 00:53
maxi resolvido ate final da semana -maike é alternativa- record
por mim já estava era resolvido....Que se avance para o Mayke, é dos poucos que vejo como alternativa...

Adrian31