Rui Vitória

[Fernando Ferreira]

O que me preocupa mais nele, e digo-o desde o ano passado, é o que toda a gente adora: o discurso. É uma falta de conteúdo gritante. É fé, é garra, é apoiar. Não se passa mais nada.

E depois um gajo olha para o Judas e ele fala de bola, ontem o Paneira falou de futebol, o Marco Silva (que eu nem acho que seja assim tão superior ao Vitória) fala de futebol, o Fonseca fala de futebol.

E o Vitória fala de fé e jogadores felizes.

Ele responde as questões colocadas ou é suposto fazer um monólogo sobre sistema táctico e deixar os jornalistas calados ??

Acho que é suposto falar de futebol. Há quem diga que é esse o objectivo de uma conferência de imprensa de um treinador de futebol. O Vitória fala é de "confiança" e "respeito". Tem muita confiança e muito respeito. Muita confiança no seu respeito e muito respeito pela sua confiança.

"Quero deixar bem claro que esta minha confiança é algo que tenho de realçar. Confiança na qualidade destes jogadores e no que têm demonstrado, e confiança muito grande em toda a família benfiquista que vai apoiar-nos e fazer com que este clube tenha mas um sucesso e mais uma taça".
http://desporto.sapo.pt/multimedia/videos/ultimos/?id=RZ2ZtIncvk2mw300flNIv
"Rui Vitória repetiu vezes sem conta a palavra confiança"

"As expetativas são enormes e a vontade de ganhar é muito grande. Vamos entrar claramente para ganhar, respeitando muito o adversário."

"A minha grande preocupação é o Estoril, que nos merece muito respeito, como todos os outros adversários."

"O Estoril merece muito respeito e temos o máximo respeito por todos"

"Sou respeitador para com toda a gente e o respeito que tenho por isto vale tudo."

"É um dérbi, vai estar um estádio cheio e espero que as pessoas se respeitem e divirtam."

"Tenho uma grande preocupação em respeitar toda a gente. Isso tenho. Faço questão de respeitar todos os agentes do jogo."

Os adeptos é que, por causa do que se tem visto, têm cada vez menos confiança. Com todo o respeito.

Isto tem piada, e eu estou parcialmente de acordo com o que lhe é apontado. Mas pergunto: quantos treinadores falam mesmo de futebol nas conferências de imprensa?

[rlaranjeiro]

Conclusao da semana passada: a estrutura ja sabia de tudo, previu tudo e analisou tudo. No fim foram comidos de cebolada na mesma.

Ja estou mais descansado assim.

[Godescalco]

"É um dérbi, vai estar um estádio cheio e espero que as pessoas se respeitem e divirtam."

Morri um bocadinho por dentro depois de ler isto.

[Bailey]

O que me preocupa mais nele, e digo-o desde o ano passado, é o que toda a gente adora: o discurso. É uma falta de conteúdo gritante. É fé, é garra, é apoiar. Não se passa mais nada.

E depois um gajo olha para o Judas e ele fala de bola, ontem o Paneira falou de futebol, o Marco Silva (que eu nem acho que seja assim tão superior ao Vitória) fala de futebol, o Fonseca fala de futebol.

E o Vitória fala de fé e jogadores felizes.

Ele responde as questões colocadas ou é suposto fazer um monólogo sobre sistema táctico e deixar os jornalistas calados ??

Acho que é suposto falar de futebol. Há quem diga que é esse o objectivo de uma conferência de imprensa de um treinador de futebol. O Vitória fala é de "confiança" e "respeito". Tem muita confiança e muito respeito. Muita confiança no seu respeito e muito respeito pela sua confiança.

"Quero deixar bem claro que esta minha confiança é algo que tenho de realçar. Confiança na qualidade destes jogadores e no que têm demonstrado, e confiança muito grande em toda a família benfiquista que vai apoiar-nos e fazer com que este clube tenha mas um sucesso e mais uma taça".
http://desporto.sapo.pt/multimedia/videos/ultimos/?id=RZ2ZtIncvk2mw300flNIv
"Rui Vitória repetiu vezes sem conta a palavra confiança"

"As expetativas são enormes e a vontade de ganhar é muito grande. Vamos entrar claramente para ganhar, respeitando muito o adversário."

"A minha grande preocupação é o Estoril, que nos merece muito respeito, como todos os outros adversários."

"O Estoril merece muito respeito e temos o máximo respeito por todos"

"Sou respeitador para com toda a gente e o respeito que tenho por isto vale tudo."

"É um dérbi, vai estar um estádio cheio e espero que as pessoas se respeitem e divirtam."

"Tenho uma grande preocupação em respeitar toda a gente. Isso tenho. Faço questão de respeitar todos os agentes do jogo."

Os adeptos é que, por causa do que se tem visto, têm cada vez menos confiança. Com todo o respeito.

Se ainda houvesse gato fedorento, faziam um sketch a volta do respeito e da esperança, como fizeram com a dranquilidade do bentolas

[MoreThanRed]

"É um dérbi, vai estar um estádio cheio e espero que as pessoas se respeitem e divirtam."

Morri um bocadinho por dentro depois de ler isto.

Ele disse isso na conferência de imprensa sobre o jogo com o Estoril? Oh Zeus! 

[ForçadoBloqueio]

O que me preocupa mais nele, e digo-o desde o ano passado, é o que toda a gente adora: o discurso. É uma falta de conteúdo gritante. É fé, é garra, é apoiar. Não se passa mais nada.

E depois um gajo olha para o Judas e ele fala de bola, ontem o Paneira falou de futebol, o Marco Silva (que eu nem acho que seja assim tão superior ao Vitória) fala de futebol, o Fonseca fala de futebol.

E o Vitória fala de fé e jogadores felizes.

Ele responde as questões colocadas ou é suposto fazer um monólogo sobre sistema táctico e deixar os jornalistas calados ??

Acho que é suposto falar de futebol. Há quem diga que é esse o objectivo de uma conferência de imprensa de um treinador de futebol. O Vitória fala é de "confiança" e "respeito". Tem muita confiança e muito respeito. Muita confiança no seu respeito e muito respeito pela sua confiança.

"Quero deixar bem claro que esta minha confiança é algo que tenho de realçar. Confiança na qualidade destes jogadores e no que têm demonstrado, e confiança muito grande em toda a família benfiquista que vai apoiar-nos e fazer com que este clube tenha mas um sucesso e mais uma taça".
http://desporto.sapo.pt/multimedia/videos/ultimos/?id=RZ2ZtIncvk2mw300flNIv
"Rui Vitória repetiu vezes sem conta a palavra confiança"

"As expetativas são enormes e a vontade de ganhar é muito grande. Vamos entrar claramente para ganhar, respeitando muito o adversário."

"A minha grande preocupação é o Estoril, que nos merece muito respeito, como todos os outros adversários."

"O Estoril merece muito respeito e temos o máximo respeito por todos"

"Sou respeitador para com toda a gente e o respeito que tenho por isto vale tudo."

"É um dérbi, vai estar um estádio cheio e espero que as pessoas se respeitem e divirtam."

"Tenho uma grande preocupação em respeitar toda a gente. Isso tenho. Faço questão de respeitar todos os agentes do jogo."

Os adeptos é que, por causa do que se tem visto, têm cada vez menos confiança. Com todo o respeito.

Só da para rir este pesadelo.

[Bailey]

eu amanhã vou ao estádio e vou faltar ao respeito todas as vezes que bem entender ao árbitro se nos roubar, aos adversários se derem traulitada nos nossos, e aos nossos se nao jogarem um crl e ao treinador se a equipa estiver a falhar.

E no final não me vai interessar no fim de contas se me diverti ou não. Vai me interessar se levo os 3 pontos ou se levo uma azia do tamanho do estádio da luz para casa.

[O Soberbo]

Quando Rui Vitória chegou, e ainda não tinha obtido zero vitórias em seis jogos, nem posto a equipa a marcar um golo nos últimos 5 jogos e meio, muita gente optou por celebrar o extraordinário "upgrade comunicacional" de que o Benfica ia beneficiar. Não valia a pena lembrar que a boa conjugação dos verbos não ganha jogos, ou que a correcção gramatical não se coloca no museu. Os apreciadores de entrevistas e conferências de imprensa iam finalmente passar uma excelente temporada. Agora que passaram uns meses, confesso que ainda não dei pelo "upgrade comunicacional". O discurso anterior e posterior à Supertaça foi unanimemente considerado fraco, e a conferência de imprensa de hoje é ligeiramente preocupante. Por exemplo:

"Tudo o que se passou estava identificado e antecipado e nada me surpreendeu."

Mas perdemos na mesma. Ou seja, o facto de a "estrutura" identificar ou não identificar, antecipar ou não antecipar, é igual.

"Quero encerrar esse assunto rapidamente. Mas não me venham com histórias de 'mind games', porque isto é tudo menos 'mind games'."

Isto é o equivalente a: "ai vale bojardos"? Eh pá, que bruto, uma coisa são mind games, mas isto assim aleija...

"Eu decido com quem quero guerra e com quem quero falar. Se tiver de entrar em confronto com alguém, serei eu o primeiro e vocês saberão."

Uma coisa seria dizer: "Comigo, não há cá guerras. Esta merda é para jogar, não é para andar com bocas." Mas não é isso que ele diz. Ele admite participar numa "guerra". Achou foi que esta não era altura. Quando lhe dizem que não mexeu em nada mas lhe falta o cérebro e que teve medo do rival, opta por não ir à "guerra". Fico curioso para saber quando é que se justifica. Quando lhe cagarem literalmente em cima, talvez?

[Godescalco]

[xiribiti]

citando os minions... "ba-na-na..."

[O Soberbo]

Isto tem piada, e eu estou parcialmente de acordo com o que lhe é apontado. Mas pergunto: quantos treinadores falam mesmo de futebol nas conferências de imprensa?

"[Com Jesus] O sistema está completamente alterado. Na Supertaça, o Sporting foi a melhor equipa em campo, a que fez mais para vencer o jogo e foi um justo vencedor"

"Não foi só defender como Jorge Jesus disse. Entrámos bem, dividimos o jogo com o Sporting muitas vezes. Nunca fomos uma equipa de bloco baixo, à exceção dos últimos cinco minutos mas estávamos muito perto de pontuar perante um candidato ao título. Houve mais domínio do Sporting e logicamente tivemos que baixar as linhas, mas parece que merecíamos mais do que aquilo que fizemos. Fizemos uma segunda parte extraordinária. Não metemos o autocarro e mostrámos que temos capacidade perante um candidato ao título."

Vítor Paneira. 1 jogo na primeira divisão.

[pguerreiro]

Acho que também há espaço no futebol para analistas de semântica. Role a bola...

[Fernando Ferreira]

Isto tem piada, e eu estou parcialmente de acordo com o que lhe é apontado. Mas pergunto: quantos treinadores falam mesmo de futebol nas conferências de imprensa?

"[Com Jesus] O sistema está completamente alterado. Na Supertaça, o Sporting foi a melhor equipa em campo, a que fez mais para vencer o jogo e foi um justo vencedor"

"Não foi só defender como Jorge Jesus disse. Entrámos bem, dividimos o jogo com o Sporting muitas vezes. Nunca fomos uma equipa de bloco baixo, à exceção dos últimos cinco minutos mas estávamos muito perto de pontuar perante um candidato ao título. Houve mais domínio do Sporting e logicamente tivemos que baixar as linhas, mas parece que merecíamos mais do que aquilo que fizemos. Fizemos uma segunda parte extraordinária. Não metemos o autocarro e mostrámos que temos capacidade perante um candidato ao título."

Vítor Paneira. 1 jogo na primeira divisão.

Lá está, um.

[XineloBranco]

Quando Rui Vitória chegou, e ainda não tinha obtido zero vitórias em seis jogos, nem posto a equipa a marcar um golo nos últimos 5 jogos e meio, muita gente optou por celebrar o extraordinário "upgrade comunicacional" de que o Benfica ia beneficiar. Não valia a pena lembrar que a boa conjugação dos verbos não ganha jogos, ou que a correcção gramatical não se coloca no museu. Os apreciadores de entrevistas e conferências de imprensa iam finalmente passar uma excelente temporada. Agora que passaram uns meses, confesso que ainda não dei pelo "upgrade comunicacional". O discurso anterior e posterior à Supertaça foi unanimemente considerado fraco, e a conferência de imprensa de hoje é ligeiramente preocupante. Por exemplo:

"Tudo o que se passou estava identificado e antecipado e nada me surpreendeu."

Mas perdemos na mesma. Ou seja, o facto de a "estrutura" identificar ou não identificar, antecipar ou não antecipar, é igual.

"Quero encerrar esse assunto rapidamente. Mas não me venham com histórias de 'mind games', porque isto é tudo menos 'mind games'."

Isto é o equivalente a: "ai vale bojardos"? Eh pá, que bruto, uma coisa são mind games, mas isto assim aleija...

"Eu decido com quem quero guerra e com quem quero falar. Se tiver de entrar em confronto com alguém, serei eu o primeiro e vocês saberão."

Uma coisa seria dizer: "Comigo, não há cá guerras. Esta merda é para jogar, não é para andar com bocas." Mas não é isso que ele diz. Ele admite participar numa "guerra". Achou foi que esta não era altura. Quando lhe dizem que não mexeu em nada mas lhe falta o cérebro e que teve medo do rival, opta por não ir à "guerra". Fico curioso para saber quando é que se justifica. Quando lhe cagarem literalmente em cima, talvez?

[Red Eyes]

Pardais ao ninho

Rebéubéu?