Rui Vitória

Treinador, 54 anos,
Portugal
Equipa Principal: 4 épocas (2015-2019), 184 jogos (125 vitórias, 28 empates, 31 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

Kampz

Citação de: danielpm em 27 de Novembro de 2018, 09:36
"Faço o que gosto com enorme paixão e vontade. É assim que as fases menos boas são ultrapassadas."

Nossa. Senhora.  :rir:

"Quando entro em casa desligo do futebol" (...) "treinar não é o mais importante"

Enorme paixão.

tmsdiogo

Citação de: Anti-Corruptos em 27 de Novembro de 2018, 14:17
Citação de: Freire em 27 de Novembro de 2018, 12:24


Será que este homem não tem vergonha na cara?

"Ajax e Bayern sentiram o nosso peso"

Que gajo sem noção

O RV está gordo, é normal que sintam o peso, principalmente no banco sentado a analisar com o Arnaldo o iPad.

Eusébio10


xiribiti

Citação de: brankinho_gaspar em 27 de Novembro de 2018, 14:08
Citação de: joao_manike em 27 de Novembro de 2018, 12:55
Fizemos deste indíviduo um milionário. Essa é que é essa. Tem dinheiro para o resto da vida, e para os filhos estarem confortaveis na vida.
Olha que não.

Até nisto é burro. Acabou de estoirar grande parte do que já ganhou numa moradia de luxo.

Normal não querer ir embora, há contas para pagar.
Típico pato bravo

Apanha-se com dinheiro, enquanto não o estourar todo não descansa

HB

Citação de: xiribiti em 27 de Novembro de 2018, 14:25
Citação de: brankinho_gaspar em 27 de Novembro de 2018, 14:08
Citação de: joao_manike em 27 de Novembro de 2018, 12:55
Fizemos deste indíviduo um milionário. Essa é que é essa. Tem dinheiro para o resto da vida, e para os filhos estarem confortaveis na vida.
Olha que não.

Até nisto é burro. Acabou de estoirar grande parte do que já ganhou numa moradia de luxo.

Normal não querer ir embora, há contas para pagar.
Típico pato bravo

Apanha-se com dinheiro, enquanto não o estourar todo não descansa

Não há problema, quer fique, quer saia, tem mais um ano e meio de contrato garantido.

martins-ric

Vamos jogar a munique e ó prá malta toda entusiasmada com o jogo!!!

Que vergonha do caralho! Em qualquer outro clube do mundo, hj estaríamos aqui de pau feito, entusiasmados com o jogo! Mas a vieiragem prefere manter o clube morto, porque mandar esta fraude embora e meter o clube no trilho dá muito trabalho.

Cambada de incapazes!!

Bekambol

Não tem qualquer qualidade para continuar como treinador do nosso Glorioso,
É uma aberração a sua continuação.
Só cá está ainda por teimosia e irresponsabilidade do nosso presidente,
Uma verdadeira vergonha,
Vergonhosa Situação.

lPhoenix

Citação de: Pequeno_Genial em 27 de Novembro de 2018, 14:03

by Diego Armés
Sócio #107658: Fazer humor com Rui Vitória

Rui Vitória fala do Benfica e do futebol como se fosse uma velhinha que vai à padaria a analisar as catástrofes naturais que aconteceram no país, sintetizando, a eito e sem sensibilidade, aquilo que já está claro e óbvio para toda a gente, até por ser factual e estar documentado.

"Bayern e Ajax sentiram o peso do Benfica", disse Rui Vitória numa entrevista que se pretendia de antevisão do Bayern Munique – Benfica para a Liga dos Campeões, mas que, para além deste apontamento de humor, teve ainda o condão de deixar boquiabertos quantos ouviram a desfaçatez com que o treinador do Benfica disse coisas que não servem absolutamente para nada, porque não são ideias, são observações, e porque não são especialmente espertas, são apenas óbvias. Aproveito para deixar um conselho a alguém do Benfica, seja quem for, desde que seja uma pessoa que tenha poder sobre Rui Vitória: por favor, expliquem a Rui Vitória a diferença entre uma constatação assente no senso comum e uma proposta para solucionar um problema. Como fica evidente a cada intervenção, o treinador do Benfica não as consegue distinguir.

Ouvir Rui Vitória dizer que "Bayern e Ajax sentiram o peso do Benfica" fez-me lembrar, de imediato, o Cavaleiro Negro de Monty Python e o Cálice Sagrado que, depois de lhe serem decepados, com uma espada, em duelo, os quatro membros, diz ao seu adversário, que piedosamente lhe poupou a vida, "muito bem, podemos declarar um empate", numa das passagens mais hilariantes dos Python. Rui Vitória também tem graça quando perde mão na língua e tento na lógica e na razão, mas podia ser muito mais eficiente na arte de fazer rir se, ao invés do humor involuntário, quase masoquista, fosse capaz de produzir humor inteligente.

Mas Rui Vitória não é capaz de tanto, nem sequer consegue ficar próximo. Rui Vitória fala do Benfica e do futebol como se fosse uma velhinha que vai à padaria a analisar as catástrofes naturais que aconteceram no país, sintetizando, a eito e sem sensibilidade, aquilo que já está claro e óbvio para toda a gente, até por ser factual e estar documentado. "O Benfica jogou bem até outubro, depois teve uma fase má, agora começámos um novo ciclo a ganhar e é assim que queremos continuar porque acreditamos muito em nós", disse Rui Vitória naquilo que se pretendia que fosse uma antevisão do Bayern – Benfica.

Isto equivale, mais coisa, menos coisa, à conversa da Dona Alzira pela manhã, enquanto espera pelos seis papo-secos, tomando o pulso à situação das calamidades públicas, identificando com olho clínico tudo aquilo que toda a gente já sabe há muito, "este ano houve só um fogo, que foi em Monchique, o ano passado houve vários em vários sítios e morreu muita gente, mas este ano não e é assim que queremos continuar porque é muito melhor quando não há vítimas a registar", ou "em 1755 houve um grande tremor de terra, morreu uma carrada de pessoas, até porque também houve um maremoto e incêndios em Lisboa, mas, desde então, nunca mais foi 1755, e ainda bem, porque foi um ano de grande azar ao nível dos terramotos e catástrofes adjacentes", obrigando a Dona Amélia, sua vizinha, a perguntar o que raio significa 'adjacente' – ou seja, há aqui uma clara vantagem da Dona Alzira sobre Rui Vitória, já que a primeira não diz apenas aquilo que já toda a gente percebeu como se estivesse a preencher tempo e espaço televisivos sem ter nada de novo ou de relevante para acrescentar.

Rui Vitória inunda o universo com inanidades. Se Rui Vitória tivesse influência direta sobre os astros, as galáxias, os buracos negros, enfim, toda essa matéria de âmbito cósmico astronómico, o universo sucumbiria numa espécie de Big Bang ao contrário por excesso de vácuo – eu fico com falta de ar quando o ouço, porque o que diz é demasiado vazio e ilógico para que possa fazer sentido.

Rui Vitória diz que "temos" de fazer isto, que "temos" de fazer aquilo, que "temos" de fazer outra coisa qualquer, mas as dicas são sempre as mesmas e são redundantes, são inúteis, são lixo intelectual, são ruído, sujidade nas ideias, ausência de pensamento crítico, um deserto, todos os desertos do mundo, mas desertos que se acham florestas tropicais, "temos de acreditar", "temos de ter confiança", "temos de aproveitar a oportunidade", "temos de fazer o nosso caminho", e eu, epá, ó professor, não me leve a mal, mas isso é conversa de quem não faz a menor ideia do que se passa, de quem não sabe como dar a volta ao assunto, de quem não imagina sequer o que dizer a quem teimosamente ainda o escuta.

Um exemplo: Rui Vitória diz que, para darmos a volta à situação, "o Benfica tem de dar a volta à situação". Rui Vitória acha que nos está a dar soluções de cada vez que nos apresenta um enunciado de um problema e isto não é só preocupante, é mesmo desesperante. Pior: se ele julga que, para dar a volta à situação, é preciso dar a volta à situação, e se não tem vergonha de o dizer na televisão, diante de milhões de pessoas, é porque só agora percebeu que há uma situação à qual é preciso dar a volta. É neste ponto que me apetece praguejar como um carroceiro e arrancar cabelos, os meus próprios cabelos, e fico com falta de ar, como é óbvio, tenho de inspirar fundo e com esforço. O meu problema não é bronquite, o meu problema é benfiquismo!

E eu, que gostava de ter feito humor às custas de Rui Vitória, dou por mim exausto e nervoso, fico com os nervos todos esfrangalhados porque o ouço a dizer isto, estas coisas, estas banalidades, estas inanidades, em público, à frente de toda a gente, que vergonha, e não vejo ninguém a despedi-lo. Naturalmente, falta-me o ar.

É André, se te sentes com falta de ar agora, nem queiras saber o que sentirás daqui a uns meses... desde há muito tempo que tenho vindo a alertar para este discurso digno de um vendedor da banha da cobra. Está-nos a comer de cebolada desde que aqui chegou.

Agora nota para a postura de alguns dos jogadores em campo, os da velha guarda principalmente, quando conseguem marcar algum golo: consegues ver diferenças? Sim, estão de costas voltadas para as bancadas, a única coisa que fazem no momento de festejar é andar com ressabiamentos... não existe qualquer comunhão entre adeptos e a equipa.

É preciso iniciar um novo ciclo, por muito que nos custe a crer: este, com este presidente, este treinador, e os jogadores da velha guarda, está gasto e longe dos nossos valores identitários.

No final vão bater palmas para as bancadas, hipocrisia total.

Baron_Davis

"Mais que atacar muito, quero atacar bem"

;D

kramxel²

O Mister abriu o jogo, e revelou o resultado de logo à noite:


xiribiti

Citação de: Anti-Corruptos em 27 de Novembro de 2018, 14:17
Citação de: Freire em 27 de Novembro de 2018, 12:24


Será que este homem não tem vergonha na cara?

"Ajax e Bayern sentiram o nosso peso"

Que gajo sem noção

Ele goza é com nós todos à cara podre

É o único gajo na parada que leva o passo certo

xiribiti

Citação de: Pequeno_Genial em 27 de Novembro de 2018, 14:03

by Diego Armés
Sócio #107658: Fazer humor com Rui Vitória

Rui Vitória fala do Benfica e do futebol como se fosse uma velhinha que vai à padaria a analisar as catástrofes naturais que aconteceram no país, sintetizando, a eito e sem sensibilidade, aquilo que já está claro e óbvio para toda a gente, até por ser factual e estar documentado.

"Bayern e Ajax sentiram o peso do Benfica", disse Rui Vitória numa entrevista que se pretendia de antevisão do Bayern Munique – Benfica para a Liga dos Campeões, mas que, para além deste apontamento de humor, teve ainda o condão de deixar boquiabertos quantos ouviram a desfaçatez com que o treinador do Benfica disse coisas que não servem absolutamente para nada, porque não são ideias, são observações, e porque não são especialmente espertas, são apenas óbvias. Aproveito para deixar um conselho a alguém do Benfica, seja quem for, desde que seja uma pessoa que tenha poder sobre Rui Vitória: por favor, expliquem a Rui Vitória a diferença entre uma constatação assente no senso comum e uma proposta para solucionar um problema. Como fica evidente a cada intervenção, o treinador do Benfica não as consegue distinguir.

Ouvir Rui Vitória dizer que "Bayern e Ajax sentiram o peso do Benfica" fez-me lembrar, de imediato, o Cavaleiro Negro de Monty Python e o Cálice Sagrado que, depois de lhe serem decepados, com uma espada, em duelo, os quatro membros, diz ao seu adversário, que piedosamente lhe poupou a vida, "muito bem, podemos declarar um empate", numa das passagens mais hilariantes dos Python. Rui Vitória também tem graça quando perde mão na língua e tento na lógica e na razão, mas podia ser muito mais eficiente na arte de fazer rir se, ao invés do humor involuntário, quase masoquista, fosse capaz de produzir humor inteligente.

Mas Rui Vitória não é capaz de tanto, nem sequer consegue ficar próximo. Rui Vitória fala do Benfica e do futebol como se fosse uma velhinha que vai à padaria a analisar as catástrofes naturais que aconteceram no país, sintetizando, a eito e sem sensibilidade, aquilo que já está claro e óbvio para toda a gente, até por ser factual e estar documentado. "O Benfica jogou bem até outubro, depois teve uma fase má, agora começámos um novo ciclo a ganhar e é assim que queremos continuar porque acreditamos muito em nós", disse Rui Vitória naquilo que se pretendia que fosse uma antevisão do Bayern – Benfica.

Isto equivale, mais coisa, menos coisa, à conversa da Dona Alzira pela manhã, enquanto espera pelos seis papo-secos, tomando o pulso à situação das calamidades públicas, identificando com olho clínico tudo aquilo que toda a gente já sabe há muito, "este ano houve só um fogo, que foi em Monchique, o ano passado houve vários em vários sítios e morreu muita gente, mas este ano não e é assim que queremos continuar porque é muito melhor quando não há vítimas a registar", ou "em 1755 houve um grande tremor de terra, morreu uma carrada de pessoas, até porque também houve um maremoto e incêndios em Lisboa, mas, desde então, nunca mais foi 1755, e ainda bem, porque foi um ano de grande azar ao nível dos terramotos e catástrofes adjacentes", obrigando a Dona Amélia, sua vizinha, a perguntar o que raio significa 'adjacente' – ou seja, há aqui uma clara vantagem da Dona Alzira sobre Rui Vitória, já que a primeira não diz apenas aquilo que já toda a gente percebeu como se estivesse a preencher tempo e espaço televisivos sem ter nada de novo ou de relevante para acrescentar.

Rui Vitória inunda o universo com inanidades. Se Rui Vitória tivesse influência direta sobre os astros, as galáxias, os buracos negros, enfim, toda essa matéria de âmbito cósmico astronómico, o universo sucumbiria numa espécie de Big Bang ao contrário por excesso de vácuo – eu fico com falta de ar quando o ouço, porque o que diz é demasiado vazio e ilógico para que possa fazer sentido.

Rui Vitória diz que "temos" de fazer isto, que "temos" de fazer aquilo, que "temos" de fazer outra coisa qualquer, mas as dicas são sempre as mesmas e são redundantes, são inúteis, são lixo intelectual, são ruído, sujidade nas ideias, ausência de pensamento crítico, um deserto, todos os desertos do mundo, mas desertos que se acham florestas tropicais, "temos de acreditar", "temos de ter confiança", "temos de aproveitar a oportunidade", "temos de fazer o nosso caminho", e eu, epá, ó professor, não me leve a mal, mas isso é conversa de quem não faz a menor ideia do que se passa, de quem não sabe como dar a volta ao assunto, de quem não imagina sequer o que dizer a quem teimosamente ainda o escuta.

Um exemplo: Rui Vitória diz que, para darmos a volta à situação, "o Benfica tem de dar a volta à situação". Rui Vitória acha que nos está a dar soluções de cada vez que nos apresenta um enunciado de um problema e isto não é só preocupante, é mesmo desesperante. Pior: se ele julga que, para dar a volta à situação, é preciso dar a volta à situação, e se não tem vergonha de o dizer na televisão, diante de milhões de pessoas, é porque só agora percebeu que há uma situação à qual é preciso dar a volta. É neste ponto que me apetece praguejar como um carroceiro e arrancar cabelos, os meus próprios cabelos, e fico com falta de ar, como é óbvio, tenho de inspirar fundo e com esforço. O meu problema não é bronquite, o meu problema é benfiquismo!

E eu, que gostava de ter feito humor às custas de Rui Vitória, dou por mim exausto e nervoso, fico com os nervos todos esfrangalhados porque o ouço a dizer isto, estas coisas, estas banalidades, estas inanidades, em público, à frente de toda a gente, que vergonha, e não vejo ninguém a despedi-lo. Naturalmente, falta-me o ar.
Belo texto

tiagoterceira


Bailey

Citação de: Pequeno_Genial em 27 de Novembro de 2018, 14:03

by Diego Armés
Sócio #107658: Fazer humor com Rui Vitória

Rui Vitória fala do Benfica e do futebol como se fosse uma velhinha que vai à padaria a analisar as catástrofes naturais que aconteceram no país, sintetizando, a eito e sem sensibilidade, aquilo que já está claro e óbvio para toda a gente, até por ser factual e estar documentado.

"Bayern e Ajax sentiram o peso do Benfica", disse Rui Vitória numa entrevista que se pretendia de antevisão do Bayern Munique – Benfica para a Liga dos Campeões, mas que, para além deste apontamento de humor, teve ainda o condão de deixar boquiabertos quantos ouviram a desfaçatez com que o treinador do Benfica disse coisas que não servem absolutamente para nada, porque não são ideias, são observações, e porque não são especialmente espertas, são apenas óbvias. Aproveito para deixar um conselho a alguém do Benfica, seja quem for, desde que seja uma pessoa que tenha poder sobre Rui Vitória: por favor, expliquem a Rui Vitória a diferença entre uma constatação assente no senso comum e uma proposta para solucionar um problema. Como fica evidente a cada intervenção, o treinador do Benfica não as consegue distinguir.

Ouvir Rui Vitória dizer que "Bayern e Ajax sentiram o peso do Benfica" fez-me lembrar, de imediato, o Cavaleiro Negro de Monty Python e o Cálice Sagrado que, depois de lhe serem decepados, com uma espada, em duelo, os quatro membros, diz ao seu adversário, que piedosamente lhe poupou a vida, "muito bem, podemos declarar um empate", numa das passagens mais hilariantes dos Python. Rui Vitória também tem graça quando perde mão na língua e tento na lógica e na razão, mas podia ser muito mais eficiente na arte de fazer rir se, ao invés do humor involuntário, quase masoquista, fosse capaz de produzir humor inteligente.

Mas Rui Vitória não é capaz de tanto, nem sequer consegue ficar próximo. Rui Vitória fala do Benfica e do futebol como se fosse uma velhinha que vai à padaria a analisar as catástrofes naturais que aconteceram no país, sintetizando, a eito e sem sensibilidade, aquilo que já está claro e óbvio para toda a gente, até por ser factual e estar documentado. "O Benfica jogou bem até outubro, depois teve uma fase má, agora começámos um novo ciclo a ganhar e é assim que queremos continuar porque acreditamos muito em nós", disse Rui Vitória naquilo que se pretendia que fosse uma antevisão do Bayern – Benfica.

Isto equivale, mais coisa, menos coisa, à conversa da Dona Alzira pela manhã, enquanto espera pelos seis papo-secos, tomando o pulso à situação das calamidades públicas, identificando com olho clínico tudo aquilo que toda a gente já sabe há muito, "este ano houve só um fogo, que foi em Monchique, o ano passado houve vários em vários sítios e morreu muita gente, mas este ano não e é assim que queremos continuar porque é muito melhor quando não há vítimas a registar", ou "em 1755 houve um grande tremor de terra, morreu uma carrada de pessoas, até porque também houve um maremoto e incêndios em Lisboa, mas, desde então, nunca mais foi 1755, e ainda bem, porque foi um ano de grande azar ao nível dos terramotos e catástrofes adjacentes", obrigando a Dona Amélia, sua vizinha, a perguntar o que raio significa 'adjacente' – ou seja, há aqui uma clara vantagem da Dona Alzira sobre Rui Vitória, já que a primeira não diz apenas aquilo que já toda a gente percebeu como se estivesse a preencher tempo e espaço televisivos sem ter nada de novo ou de relevante para acrescentar.

Rui Vitória inunda o universo com inanidades. Se Rui Vitória tivesse influência direta sobre os astros, as galáxias, os buracos negros, enfim, toda essa matéria de âmbito cósmico astronómico, o universo sucumbiria numa espécie de Big Bang ao contrário por excesso de vácuo – eu fico com falta de ar quando o ouço, porque o que diz é demasiado vazio e ilógico para que possa fazer sentido.

Rui Vitória diz que "temos" de fazer isto, que "temos" de fazer aquilo, que "temos" de fazer outra coisa qualquer, mas as dicas são sempre as mesmas e são redundantes, são inúteis, são lixo intelectual, são ruído, sujidade nas ideias, ausência de pensamento crítico, um deserto, todos os desertos do mundo, mas desertos que se acham florestas tropicais, "temos de acreditar", "temos de ter confiança", "temos de aproveitar a oportunidade", "temos de fazer o nosso caminho", e eu, epá, ó professor, não me leve a mal, mas isso é conversa de quem não faz a menor ideia do que se passa, de quem não sabe como dar a volta ao assunto, de quem não imagina sequer o que dizer a quem teimosamente ainda o escuta.

Um exemplo: Rui Vitória diz que, para darmos a volta à situação, "o Benfica tem de dar a volta à situação". Rui Vitória acha que nos está a dar soluções de cada vez que nos apresenta um enunciado de um problema e isto não é só preocupante, é mesmo desesperante. Pior: se ele julga que, para dar a volta à situação, é preciso dar a volta à situação, e se não tem vergonha de o dizer na televisão, diante de milhões de pessoas, é porque só agora percebeu que há uma situação à qual é preciso dar a volta. É neste ponto que me apetece praguejar como um carroceiro e arrancar cabelos, os meus próprios cabelos, e fico com falta de ar, como é óbvio, tenho de inspirar fundo e com esforço. O meu problema não é bronquite, o meu problema é benfiquismo!

E eu, que gostava de ter feito humor às custas de Rui Vitória, dou por mim exausto e nervoso, fico com os nervos todos esfrangalhados porque o ouço a dizer isto, estas coisas, estas banalidades, estas inanidades, em público, à frente de toda a gente, que vergonha, e não vejo ninguém a despedi-lo. Naturalmente, falta-me o ar.
Este post devia estar destacado nas melhores mensagens

Ghost.Of.Red

Citação de: BEKAMBOL em 27 de Novembro de 2018, 14:28
Não tem qualquer qualidade para continuar como treinador do nosso Glorioso,
É uma aberração a sua continuação.
Só cá está ainda por teimosia e irresponsabilidade do nosso presidente,
Uma verdadeira vergonha,
Vergonhosa Situação.


Até Tu Bekas, até Tu...já chegaste a esse ponto