Hóquei em Patins Feminino 2019/2020

RED30MASTER

Citação de: EdgeHead em 30 de Novembro de 2019, 23:55
Citação de: J.P. em 30 de Novembro de 2019, 23:46
Uma nota para o árbitro, que para além de mau, era um autêntico pote de banha. Não me lembro de ver um árbitro nesta figura noutra modalidade. Faz-me confusão, os árbitros deviam ter um mínimo de preparação fisica.

pior foi mesmo os comentários que foi fazendo durante o jogo as miúdas (de ambas as equipas) e até aos dirigentes dos bancos, mas enfim

Boa vitória

É um porco taxista e bêbado

Universo Benfica

#1801
Camp. Nacional Hóquei Patins Fem. 2019/20 | Fase Regular | 9ª Jornada


CR Antes 1-12 AF Arazede

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AD Sanjoanense 9-5 APAC Tojal

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UDC Nafarros 1-6 Vilafranquense

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Benfica 7-2 CACO

Maria Sofia Silva (2), Marta Piquero (2), Marlene Sousa (2) e Macarena Ramos (1)

Resumo do Jogo

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CA Feira 3-1 Infante Sagres

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CH Carvalhos 1-7 Sporting


Classificação Geral:



TeamRocket37

Parabéns pela vitória meninas.

Agora e preparar o jogo contra o Manlleu, uma vitória em Espanha e praticamente o apuramento para Final Four da Liga Europeia.

Temos tudo para sermos felizes.

Parabéns ao Paulo Almeida pela rotação que fez.

TeamRocket37

Manlleu impôs a 1ª derrota da época ao Palau em casa, vitória por 2-1.
Próximo sábado em Manlleu, teremos o teste mais difícil da época.



J.P.



TeamRocket37

http://hoqueipt.com/artigo.aspx?id=3239

Um sonho cumprido com «zero arrependimentos»

Antes de, há uma semana, Jorge Jesus ter sido coroado no futebol como "Rei das Américas", houve mais alma lusa a abrilhantar outra competição na América do Sul. Entre 13 e 18 de Outubro, Marta Vieira disputou o Pan-Americano na Argentina, em San Juan.

O sonho de chegar à final e lutar pelo ouro acabou nas meias-finais, frente ao Concepción. "Entrámos um bocado mal. Sofremos logo dois golos, e é muito difícil dar a volta a um resultado adverso com uma equipa tão boa, que realmente tem muito nível", conta Marta ao HóqueiPT. "Sinto que falhámos", observa. "Demos muita vantagem e, depois, mesmo com todo o nosso esforço, já não conseguimos dar a volta. Infelizmente acabou com um resultado avultado. Não é um resultado que deixe boa imagem", lamenta.

O Concepción venceria a UVT de "Martinha" por 5-1. O golo seria apontado pela portuguesa, reduzindo ainda na primeira parte para 3-1. "Nesse momento senti esperança na minha equipa e houve momentos do jogo em que conseguimos estar por cima, mas a guarda-redes delas também esteve bem. Depois, chegou a um ponto em que percebemos que não íamos estar na final tão desejada", recorda.

A Unión Vecinal de Trinidad terminou o pan-americano em quarto, depois de derrotas com as finalistas de 2018: nas "meias", a UVT perdeu com as futuras campeãs do Concepción (5-1) e, no jogo de atribuição do terceiro lugar, com o Andes Talleres (4-2).

Na definição do terceiro lugar, frente ao Andes Talleres, vice-campeão em 2018, já com outro estado de espírito, as coisas também não correram bem à UVT. "Animicamente houve muitas companheiras que não conseguiram render o mesmo. Eu sinto que deixei tudo em todos os jogos, mas a minha cabeça, a experiência que estava a viver, a minha primeira vez no Pan-Americano fazia-me viver de outra maneira", aponta. "Estivemos a ganhar, mas não conseguimos manter e escapou-nos a medalha".

Nesse jogo para o bronzer, a capitã Gimena Ortiz adiantou a UVT, mas a equipa de Julieta Fernandez (ex-Gijón) deu a volta. Marta Vieira ainda reduziu para 3-2, mas o 4-2 final impediu-a de juntar uma medalha à sua colecção. "Fico triste porque, para culminar toda a experiência, todas as recordações, e já que não foi possível chegar à final, a medalha de bronze seria interessante. Mas não foi possível, jogámos também contra um bom rival", constata.


NÍVEL NA ARGENTINA

Na Argentina, e em particular em San Juan, brotam craques que vêm mais tarde a brilhar na Europa, quer no masculino, quer no feminino. No feminino, a realidade é bem diferente do que se passa em Portugal. "Aqui na Argentina, as raparigas não jogam em misto. E têm categorias mini, infantil, cadete, juvenil, júnior e sénior", conta-nos Martinha. "O nível que encontrei aqui na Argentina é alto. Não é de estranhar que sejam sempre a melhor ou segunda melhor selecção feminina. Não é só a 'Luchi' Agudo, têm muitas jogadoras jovens com muito talento e é realmente uma agradável surpresa", refere, revelando que encontrou uma realidade distinta da que viveu em Portugal e Espanha.

"É uma experiência muito rica e vêem-se coisas muito diferentes. Por exemplo, creio que só duas equipas é que têm pavilhão fechado, o resto tem só tecto, para que não chova. E isto de ter tecto é algo recente, que o Governo pagou. Acho que nem o Concepción tem pavilhão fechado. Mas as pessoas vão ver os jogos, e na maioria paga-se entrada. Algo como um euro, fazendo a conversão, mas para eles é dinheiro", explica, sem esconder que uma tradição em particular a intrigou: o mate. Uma infusão que está enraizada na cultura argentina.

A Argentina foi vice-campeã do Mundo no feminino nas duas últimas edições do Mundial, em 2017 e 2019, contando com cinco títulos mundiais no seu currículo. O último em 2014.

"É muito engraçado ver toda a gente com o mate na bancada, porque eles bebem isso a toda a hora. Chegam aos jogos com isso, com as suas bolsinhas com o açúcar, o mate, o termo e o copo - não sei se tem algum nome específico - para prepararem e beberem. É um mundo totalmente distinto", frisa.

Mas há outras "tradições". "Na maior parte dos clubes, entras e têm piscinas, campos de ténis, hóquei em campo... e uma zona para fazer churrasco. O churrasco aqui é sagrado, sobretudo ao domingo", sublinha.

Em San Juan, a tradição é o Hóquei em Patins. "Aqui na Argentina é o lugar do Hóquei. Respira-se Hóquei, toda a gente joga Hóquei ou tem algum familiar que jogue", descreve.


UMA EXPERIÊNCIA INOLVIDÁVEL

"Zero arrependimentos na decisão de viver esta experiência", confirma a internacional portuguesa. "Foi uma semana que adorei. São semanas que queres, com toda a força do mundo, voltar a viver se tivesses uma máquina do tempo", graceja.

"Tive a sorte de encontrar grandes companheiras, que me receberam 'super bem', que me trataram 'super bem' e acabou por ser muito positivo apesar do desfecho da prova, em que, obviamente, o objectivo era outro", frisa. "Não sei o que se segue, mas, provavelmente, a minha relação com a UVT não termine por aqui, e isso é o bom de poder viver desta maneira o desporto que elegi", congratula-se, sem regatear agradecimentos. "Tenho de agradecer, sem dúvida, à minha família que nunca me impede de sonhar, que me apoia sempre, e que tem todo o orgulho do mim", explica.

Desportivamente, Martinha terminou esta experiência sul-americana com a confiança reforçada. "Acho que, mais uma vez, provei o meu valor, e também é muito importante para mim que os feedbacks que tenho sejam positivos. E também que, por exemplo, haja miúdos que gostam da maneira como eu jogo, que mandam mensagens nas redes sociais, porque isso sempre foi um motivo para continuar a trabalhar: que as pessoas te digam coisas que te motivam e que vejas que há gente que gosta do que fazes e dá valor ao que fazes", confessa.

Marta Vieira esteve nos mundiais de 2012 (Recife), 2016 (Iquique) e 2017 (Nanjing). Em Julho último não foi chamada ao Mundial de Barcelona.

"Comecei a patinar aos dois anos, desde os cinco que jogo, e tenho 23... levo a minha vida inteira em cima dos patins e às vezes quero deixar, mas não sei quem seria sem o Hóquei. E já vivi tanta coisa boa com o Hóquei... Também vivi coisas más, é verdade, e dói e, nesses momentos, penso deixar tudo para trás, mas, a frio, já vivi tanta coisa, já fui a tantos sítios, já conheci tanta gente e estou feliz...", regozija-se.

"No outro dia, antes de um jogo, dizia que sinto que o mundo me 'fica pequeno', mas é bom encontrar gente que me 'fica grande', gente tão grande, tão nobre em todos os sítios. É verdade que também há gente má em todos os sítios, mas sou muito afortunada na maneira como posso viver o desporto, em como sou recebida, e , se algum dia tiver filhos e netos a quem contar a história, vou poder-lhes ensinar muito", assegura.

Martinha podes voltar ao clube do teu coração. Nós adeptos recebemos de braços abertos.

Tamarindus

A Martinha joga bem mas não bate bem da tola.

TeamRocket37


GoldenState

O Sporting nunca teve a intenção de transmitir o jogo.
A escolha do horário apenas o reafirma.

Comportamento aberrante de quem diz que entra na modalidade para a potenciar e ajudar a acrescentar-lhe visibilidade.

E as atletas do Sporting que saibam porque razão o jogo não foi transmitido, porque o próprio clube não acreditava que pudessem vencer.

Às nossas, com garra em Manlleu para vencer!

TeamRocket37

Citação de: GoldenState em 02 de Dezembro de 2019, 19:44
O Sporting nunca teve a intenção de transmitir o jogo.
A escolha do horário apenas o reafirma.

Comportamento aberrante de quem diz que entra na modalidade para a potenciar e ajudar a acrescentar-lhe visibilidade.

E as atletas do Sporting que saibam porque razão o jogo não foi transmitido, porque o próprio clube não acreditava que pudessem vencer.

Às nossas, com garra em Manlleu para vencer!

Acredito que as próprias atletas do Sporting não gostaram do jogo não ter transmissão do jogo pelo clube.

Rui Salvaterra

Citação de: GoldenState em 02 de Dezembro de 2019, 19:44
O Sporting nunca teve a intenção de transmitir o jogo.
A escolha do horário apenas o reafirma.

Comportamento aberrante de quem diz que entra na modalidade para a potenciar e ajudar a acrescentar-lhe visibilidade.

E as atletas do Sporting que saibam porque razão o jogo não foi transmitido, porque o próprio clube não acreditava que pudessem vencer.

Às nossas, com garra em Manlleu para vencer!

É compreensível sendo o encontro delas após um jogo de futebol em casa para uma competição europeia que a emissão estivesse ocupada com algum programa de análise ao jogo de futebol.
Não tenho a certeza mas parece que passou na Sporting Tv no dia seguinte a horas tardias.

pedronfdsantos