O.P.A. do S.L.Benfica sobre a Benfica,SAD

GengisKhan

Alguém consegue explicar quais as reais vantagens desta operação para o Clube e SAD?

Sendo que já é uma operação pública não devíamos exigir uma explicação da mesma em sede própria?

paulomaia1972

"O Benfica, há 30 meses, teve a opção de compra do lote de ações do Novo Banco por 1.05€ cada ação.

Resolveu não exercer a preferência."

ISTO É VERDADE?


flsb

Citação de: paulomaia1972 em 18 de Dezembro de 2019, 15:53
"O Benfica, há 30 meses, teve a opção de compra do lote de ações do Novo Banco por 1.05€ cada ação.

Resolveu não exercer a preferência."

ISTO É VERDADE?



É . Este lote de ações que estava no Novo Banco eram as que estavam destinadas ao Vilarinho na abertura da SAD a investidores . O Vilarinho cortou-se com o pagamento e o BES ficou com as ações .

Manuel Luis Pereira

SEM CONTAR AS CUNHAS QUE ELE LA TINHA PARA ESCONDER A DIVIDA DE 400M€

https://observador.pt/2019/11/07/presidente-do-benfica-e-suspeito-de-ter-beneficiado-de-fraude-no-caso-bes/

O Ministério Público acredita que o banco ajudou a Inland, empresa do presidente do SL Benfica, através de uma entidade sediada na Suíça chamada Eurofin — a qual terá servido, durante anos, "para mascarar as contas do banco".
Segundo o Ministério Público, a Eurofin foi ainda usada para reestruturar dívidas de "clientes privilegiados" da administração de Ricardo Salgado — é o caso da Inland, imobiliária de Luís Filipe Vieira. Também a Obriverca, de Eduardo Vítor Rodrigues, sócio de Vieira, e a Greenwood terão beneficiado deste sistema.
À Sábado, Luís Filipe Vieira, questionado sobre eventuais relações entre a empresa e "um conjunto de veículos Eurofin", disse desconhecê-los. À mesma publicação, o presidente do Benfica garantiu ainda nunca ter sido ouvido como testemunha ou arguido no processo do BES.
No final de 2017, Vieira e o Novo Banco — que sucedeu ao BES — fecharam um acordo com vista à reestruturação de parte da dívida das suas empresas, no valor de 400 milhões de euros. O Expresso escreveu à data que as negociações aconteceram durante um ano e meio, sendo que o presidente do SL Benfica era, então, um dos maiores devedores do BES. Uma parte dessa dívida, continua a Sábado, foi incluída num fundo de reestruturação gerido pela Capital Criativo — empresa do vice-presidente do Benfica, que tem Tiago Vieira, filho de Luís Veiria, como acionista.
Segundo os emails apreendidos pelo Ministério Público nas instalações do BES, Vieira, que formalmente não pertence à estrutura societária da Capital Criativo, teria um papel ativo nos negócios desta empresa.

_Huji_Slb

Citação de: GengisKhan em 15 de Dezembro de 2019, 18:46
Alguém consegue explicar quais as reais vantagens desta operação para o Clube e SAD?

Sendo que já é uma operação pública não devíamos exigir uma explicação da mesma em sede própria?


Pagar a reforma ao viera.

magoslb

Citação de: flsb em 18 de Dezembro de 2019, 17:46
Citação de: paulomaia1972 em 18 de Dezembro de 2019, 15:53
"O Benfica, há 30 meses, teve a opção de compra do lote de ações do Novo Banco por 1.05€ cada ação.

Resolveu não exercer a preferência."

ISTO É VERDADE?



É . Este lote de ações que estava no Novo Banco eram as que estavam destinadas ao Vilarinho na abertura da SAD a investidores . O Vilarinho cortou-se com o pagamento e o BES ficou com as ações .

E agora..."vamos lá buscar a 5€".

BerKut

Citação de: flsb em 18 de Dezembro de 2019, 17:46
Citação de: paulomaia1972 em 18 de Dezembro de 2019, 15:53
"O Benfica, há 30 meses, teve a opção de compra do lote de ações do Novo Banco por 1.05€ cada ação.

Resolveu não exercer a preferência."

ISTO É VERDADE?



É . Este lote de ações que estava no Novo Banco eram as que estavam destinadas ao Vilarinho na abertura da SAD a investidores . O Vilarinho cortou-se com o pagamento e o BES ficou com as ações .

Onde e quando foi que o Benfica teve essa opção de compra. Não me recordo de alguma vez ter sido noticia o Benfica ter recusado uma opção de compra para as acções que o Novo Banco vendeu fora do mercado. As únicas noticias que me recordo na época, foi o Novo Banco a informar a SAD (como necessário) que tinha cedido a sua posição. Não que tenha oferecido essa opção ao Benfica!

MALU15

Citação de: flsb em 18 de Dezembro de 2019, 17:46
Citação de: paulomaia1972 em 18 de Dezembro de 2019, 15:53
"O Benfica, há 30 meses, teve a opção de compra do lote de ações do Novo Banco por 1.05€ cada ação.

Resolveu não exercer a preferência."

ISTO É VERDADE?



É . Este lote de ações que estava no Novo Banco eram as que estavam destinadas ao Vilarinho na abertura da SAD a investidores . O Vilarinho cortou-se com o pagamento e o BES ficou com as ações .
Esta tua afirmação (ou opinião?) é fundamentada em quê?

Manuel Luis Pereira

penso que em Portugal é igual...
https://www.huffingtonpost.fr/2013/05/31/affaire-hermes-lvmh-bernard-arnault-puech-equity-swaps_n_3364469.html
"No entanto, a lei obriga qualquer empresa que compra um determinado número de ações de uma companhia listada a se declarar junto à AMF (a polícia do mercado de ações), tornando assim as informações públicas. Uma maneira de "ver acontecer" as aquisições e evitar aquisições selvagens no mercado de ações. Então, como Bernard Arnault conseguiu permanecer anônimo? De volta às cordas de um golpe de gênio financeiro.

Como a LVMH chegou ao capital sem se declarar
Assim que um acionista cruza a barra simbólica de uma empresa listada (5%, 10%, 15% ...), ele é obrigado a fazer uma declaração prévia de ultrapassagem do limite. O que a LVMH nunca fez antes de outubro de 2010. Tudo começou em 2001, explica Le Monde , que pôde consultar o relatório da AMF. Nesse ano, o grupo comprou exatamente 4,9% da Hermès, por meio de suas subsidiárias no Luxemburgo e nos Estados Unidos."

MALU15

Citação de: Manuel Luis Pereira em 19 de Dezembro de 2019, 15:40
penso que em Portugal é igual...
https://www.huffingtonpost.fr/2013/05/31/affaire-hermes-lvmh-bernard-arnault-puech-equity-swaps_n_3364469.html
"No entanto, a lei obriga qualquer empresa que compra um determinado número de ações de uma companhia listada a se declarar junto à AMF (a polícia do mercado de ações), tornando assim as informações públicas. Uma maneira de "ver acontecer" as aquisições e evitar aquisições selvagens no mercado de ações. Então, como Bernard Arnault conseguiu permanecer anônimo? De volta às cordas de um golpe de gênio financeiro.

Como a LVMH chegou ao capital sem se declarar
Assim que um acionista cruza a barra simbólica de uma empresa listada (5%, 10%, 15% ...), ele é obrigado a fazer uma declaração prévia de ultrapassagem do limite. O que a LVMH nunca fez antes de outubro de 2010. Tudo começou em 2001, explica Le Monde , que pôde consultar o relatório da AMF. Nesse ano, o grupo comprou exatamente 4,9% da Hermès, por meio de suas subsidiárias no Luxemburgo e nos Estados Unidos."
Ó meu caro não estarás a confundir direitos de preferência resultantes da aquisição de %s de participações qualificadas não transparentes, tb previstas no nosso CVM, mas que não existem desde que a entidade detentora o comunique à soc. cotada e esta o divulgue via CMVM ?

No caso em apreço isso só existiria se existissem contratos ente o BES / Novo Banco em que por algum motivo estivesse prevista a opção do direito de preferência por parte da BSAD, situação normal acontecer entre accionistas que integrem o chamado núcleo duro da sociedade, e que pelo que se conhece não existia.

Manuel Luis Pereira

Citação de: MALU15 em 19 de Dezembro de 2019, 16:15
Citação de: Manuel Luis Pereira em 19 de Dezembro de 2019, 15:40
penso que em Portugal é igual...
https://www.huffingtonpost.fr/2013/05/31/affaire-hermes-lvmh-bernard-arnault-puech-equity-swaps_n_3364469.html
"No entanto, a lei obriga qualquer empresa que compra um determinado número de ações de uma companhia listada a se declarar junto à AMF (a polícia do mercado de ações), tornando assim as informações públicas. Uma maneira de "ver acontecer" as aquisições e evitar aquisições selvagens no mercado de ações. Então, como Bernard Arnault conseguiu permanecer anônimo? De volta às cordas de um golpe de gênio financeiro.

Como a LVMH chegou ao capital sem se declarar
Assim que um acionista cruza a barra simbólica de uma empresa listada (5%, 10%, 15% ...), ele é obrigado a fazer uma declaração prévia de ultrapassagem do limite. O que a LVMH nunca fez antes de outubro de 2010. Tudo começou em 2001, explica Le Monde , que pôde consultar o relatório da AMF. Nesse ano, o grupo comprou exatamente 4,9% da Hermès, por meio de suas subsidiárias no Luxemburgo e nos Estados Unidos."
Ó meu caro não estarás a confundir direitos de preferência resultantes da aquisição de %s de participações qualificadas não transparentes, tb previstas no nosso CVM, mas que não existem desde que a entidade detentora o comunique à soc. cotada e esta o divulgue via CMVM ?

No caso em apreço isso só existiria se existissem contratos ente o BES / Novo Banco em que por algum motivo estivesse prevista a opção do direito de preferência por parte da BSAD, situação normal acontecer entre accionistas que integrem o chamado núcleo duro da sociedade, e que pelo que se conhece não existia.
nao, nao estou a confundir é uma proteçao para proteger as empresas e evitar aquisições selvagens no mercado de ações, aqui em França é assim. 

MALU15

Citação de: Manuel Luis Pereira em 19 de Dezembro de 2019, 17:30
Citação de: MALU15 em 19 de Dezembro de 2019, 16:15
Citação de: Manuel Luis Pereira em 19 de Dezembro de 2019, 15:40
penso que em Portugal é igual...
https://www.huffingtonpost.fr/2013/05/31/affaire-hermes-lvmh-bernard-arnault-puech-equity-swaps_n_3364469.html
"No entanto, a lei obriga qualquer empresa que compra um determinado número de ações de uma companhia listada a se declarar junto à AMF (a polícia do mercado de ações), tornando assim as informações públicas. Uma maneira de "ver acontecer" as aquisições e evitar aquisições selvagens no mercado de ações. Então, como Bernard Arnault conseguiu permanecer anônimo? De volta às cordas de um golpe de gênio financeiro.

Como a LVMH chegou ao capital sem se declarar
Assim que um acionista cruza a barra simbólica de uma empresa listada (5%, 10%, 15% ...), ele é obrigado a fazer uma declaração prévia de ultrapassagem do limite. O que a LVMH nunca fez antes de outubro de 2010. Tudo começou em 2001, explica Le Monde , que pôde consultar o relatório da AMF. Nesse ano, o grupo comprou exatamente 4,9% da Hermès, por meio de suas subsidiárias no Luxemburgo e nos Estados Unidos."
Ó meu caro não estarás a confundir direitos de preferência resultantes da aquisição de %s de participações qualificadas não transparentes, tb previstas no nosso CVM, mas que não existem desde que a entidade detentora o comunique à soc. cotada e esta o divulgue via CMVM ?

No caso em apreço isso só existiria se existissem contratos ente o BES / Novo Banco em que por algum motivo estivesse prevista a opção do direito de preferência por parte da BSAD, situação normal acontecer entre accionistas que integrem o chamado núcleo duro da sociedade, e que pelo que se conhece não existia.
nao, nao estou a confundir é uma proteçao para proteger as empresas e evitar aquisições selvagens no mercado de ações, aqui em França é assim. 
Sim, mas eu referi-me ao caso português que conheço e não a França, e a regulação desta matéria é feita nos moldes que te referi no caso em análise da BSAD, e que é tratado nos Artºs 16º e 16º B do CVM, e que de alguma maneira há alguma similitude com França, mas só se a participação do BES/Novo Banco tivesse sido adquirida da forma prevista no CVM e como tal ser qualificada pelo regulador como não transparente, o que não foi o caso, daí que a BSAD nunca poderia ter direito de preferência na sua aquisição.

Stanic

Citação de: paulomaia1972 em 18 de Dezembro de 2019, 15:53
"O Benfica, há 30 meses, teve a opção de compra do lote de ações do Novo Banco por 1.05€ cada ação.

Resolveu não exercer a preferência."

ISTO É VERDADE?


Se não estou em erro o user que fez essa afirmação e pelo que disseram o RGS já tinha referido o mesmo, diz isso baseado no nº2 alínea a) e b) do artigo 13º dos estatutos da SAD


Quem estiver dentro do assunto que esclareça se essa operação se enquadrava nesse artigo e o Benfica tinha que ser informado.


MALU15

Não é que estou intrigado com o actual estado da OPA lançada pela BSGPS sobre os 28,6% das acções da BSAD!

Entretanto a cotação lá  vai subindo, ainda que com pouca liquidez ...