Sport Lisboa e Benfica - Futebol Feminino 2020/2021


anarcos

Futebol feminino: sorteio da Liga BPI

O Benfica começa a competição com uma viagem ao terreno do GDC A-dos-Francos.

A equipa feminina de futebol do Sport Lisboa e Benfica, liderada por Luís Andrade, começa a sua participação na 1.ª fase da Liga BPI 2020/21 com a deslocação ao campo do GDC A-dos-Francos. Assim ditou o sorteio realizado, esta sexta-feira (28 de agosto), na Cidade do Futebol.

O dérbi entre Benfica e Sporting acontece na 7.ª jornada. A competição será distribuída por duas séries (Série Norte e Sul), com dez equipas em cada agrupamento. Cada equipa joga entre si uma vez e por pontos. Os quatro primeiros classificados de cada série  apuram-se para a 2.ª fase-Apuramento de Campeão.



https://www.slbenfica.pt/pt-pt/agora/noticias/2020/08/28/futebol-feminino-benfica-sorteio-calendario-2020-2021

RicardoSR

Numa 1ª fase a 1 só volta jogamos em casa com o Sporting.

TeamRocket37

A presença do Fonte Santa, Filipa Patão e da Ana Oliveira nos treinos, é uma clara mais valia.


TeamRocket37


Gradinni



anarcos

Citação de: anarcos em 01 de Setembro de 2020, 19:29


Daiane de volta a casa e grata ao Benfica

Entre as saídas verificadas no Futebol Feminino do Benfica existe uma que se destaca pelo simbolismo: Daiane Rodrigues, uma das primeiras jogadoras a integrar o projecto, termina a sua ligação ao clube encarnado.
Já no Brasil, onde seguirá a sua bem-sucedida carreira, Daiane fez junto do Lado F um balanço da sua passagem pelo Benfica, um clube sobre o qual apenas deixa palavras positivas e um sentimento de eterna gratidão.

A Daiane deixa o Benfica ao fim de duas épocas de projecto. A saída foi consensual? Acha(m) que foi um ciclo que se fechou?

Foram 2 anos de muita aprendizagem ao lado de grandes profissionais, não houve nenhuma conversa sobre renovação mas acredito que por conta do covid19 isso talvez tenha atrapalhado uma possível conversa, mas não o posso afirmar.  Guardo um carinho enorme pelo clube, acredito que era para ser assim, o meu ciclo com o Benfica encerra-se mas a minha gratidão, respeito e amor pelo clube continuarão comigo.

A Daiane foi uma das primeiras jogadoras a integrar o projecto do Benfica, a integrar de raiz o Futebol Feminino. Que balanço faz da sua passagem pelo clube?

Balanço super positivo, conquistámos todos os títulos em disputa até então e com grandes chances de conquistar mais uma vez tudo nesta época se não fosse a pandemia. O clube investiu muito em contratações, sempre deu todo o suporte em treino, alimentação, em tudo. Acredito que o Benfica tem tudo para ser um dos principais clubes da Europa, o trabalho é a longo prazo mas o principal já está a ser feito.

Menciona essa situação de a pandemia ter cancelado precocemente uma temporada em que o Benfica liderava o Campeonato, em igualdade pontual com o Sporting.  Isso fez com que a Daiane abandone Portugal sem conquistar a Liga BPI, o único título que falta no seu currículo em Portugal. Custou perder essa hipótese?

Sim, era um título para o qual todos nós estávamos a trabalhar muito para conquistar até porque umas das prioridades era uma vaga na Champions. Gostaria muito de ter conquistado esse título e os outros em disputa. Infelizmente não foi possível, agora é torcer para o título vir na próxima época, só que dessa vez comemoro como 'torcedora' (risos).


Daiane Rodrigues em Outubro passado, quando ainda jogava pelas encarnadas, no dérbi contra o Sporting CP.

Na época anterior a Daiane teve um papel importantíssimo para a conquista da II Divisão e da Taça de Portugal. 18 golos em 34 jogos. Tendo em conta que actua maioritariamente como lateral, são números de destaque. Essa foi a sua melhor época na carreira?

Foi uma época muito importante na minha carreira até pelos números, acredito que em 2015, jogando pela Ferroviária, alcancei números parecidos, em termos de golos. Acredito que não foi a melhor época da minha carreira, mas claro que foi importante.

Na altura em que se abate a pandemia, cancelando a Liga, o Benfica discutia o título com o maior rival, o Sporting. Pelo Sporting, a Daiane defrontou a Raquel Fernandes, que foi sua colega de equipa ainda no Brasil. Chegaram a comentar essa disputa?

A Raquel é uma grande amiga minha, jogámos juntas no Brasil, tanto pela Ferroviária como pelo Corinthians. Sempre falávamos sobre quem iria conquistar a Liga, rolavam umas brincadeiras mas sempre tivemos muito respeito uma para com a outra apesar de toda a rivalidade que os clubes têm.

Para além da Raquel, no Brasil dividiu balneário com várias das compatriotas com quem jogou no Benfica. Tudo isso facilitou a adaptação? Sentiu-se imediatamente em casa no Benfica?

Sim, ajudou muito na minha adaptação, senti-me em casa desde o primeiro dia, sempre tive uma boa relação com as meninas. Além disso, amei o país, a cultura, as pessoas e principalmente conhecer de perto a grandeza do clube. Era como se estivesse a viver um sonho.

Durante a sua estada, o Benfica valorizou a sua experiência ao nível de títulos conquistados. Com efeito, a Daiane tem um currículo vasto. Antes de ingressar no Benfica, conquistou duas Libertadores e um Brasileiro. Acha que contribuiu para a evolução do futebol português?

Acredito que cada jogadora tem contribuído um pouco para que o futebol feminino em Portugal cresça cada vez mais, fico feliz de poder ter feito parte desse projeto e deixado o meu nome gravado no clube. Cada atleta hoje em Portugal percebe o crescimento e o aumento da procura pelo 'produto futebol feminino' , isso faz com que cada uma se consciencialize da sua importância nisso e cada vez mais vemos jogadoras e clubes a investir tanto na atleta como na estrutura, dando melhores condições de trabalho. Isso é fundamental na evolução do futebol feminino em Portugal.

Agora de fora, como vê a sua sucessão? No plantel do Benfica a sua concorrente directa pela lateral direita foi a Catarina Amado. Há quem defenda que no Benfica o protótipo de lateral seria um misto com a sua experiência e a capacidade atlética da Amado. O lugar está bem entregue?

Vejo muito potencial na Amado, jogadora jovem, grande visão de jogo, ótimo remate e com uma capacidade atlética invejável, tem tudo para ser a melhor na posição em Portugal. Acredito que isso se concretize pois é uma atleta muito profissional e fico a torcer por isso.

A partir do momento em que se confirmou a sua saída criou-se o rumor de que poderia permanecer em Portugal e reforçar o Famalicão. Essa possibilidade chegou a acontecer? Voltar a trabalhar com João Marques, seu treinador no primeiro ano de Benfica, foi hipótese?

Não houve nenhum contacto do Famalicão comigo. Sou grata ao João Marques pois foi ele quem me trouxe para o Benfica, admiro-o como profissional e pessoa mas, como falei, não houve nenhum contacto.

O seu futuro passará pelo Brasil. Apesar de não ter grande historial no sector masculino, a Ferroviária tem tradição no Feminino. Foi um clube no qual conquistou uma Libertadores. Era importante para si voltar a um local onde já foi feliz?

A Ferroviária tem um grande projeto há anos no futebol feminino, tornou-se referência no Brasil hoje, cada vez mais o clube vem investindo tanto no feminino como no masculino. Tenho uma história muito marcante pelo clube, as minhas maiores conquistas foram com a Ferroviária, então tenho um carinho enorme e boas lembranças. Vamos ver o que acontece.


Daiane no Ferroviária.

Assinou pela Ferroviária, clube que capitaneou até sair. Como está a correr o regresso até agora?

Está a ser super positivo, a equipa está em evolução e estamos a trabalhar forte para poder estar num ritmo de jogo ideal. Tenho gostado bastante deste retorno, todos me receberam super bem, é um lugar em que me sinto em casa e isso facilita muito a minha adaptação novamente.

O jogo de estreia do Brasileirão, com o Corinthians, não teve o resultado desejado, assim como a jornada que seguiu frente ao Internacional. Acredita que a equipa vai dar a resposta adequada?

O jogo com o Corinthians foi de reestreia, não conseguimos mostrar o nosso melhor futebol e o Corinthians conseguiu um ritmo de jogo maior que o nosso mas acredito que vamos evoluir sim, a cada jogo a tendência é melhorar e evoluir tanto taticamente como fisicamente.

Nestes dois confrontos a Daiane jogou como médio centro, apesar de no Benfica ter jogado enquanto lateral direito. Será essa a sua posição?

Acredito que aqui vou desempenhar essa função, mais no meio campo, mas é uma função em que gosto de jogar, estou a adaptar-me bem e a procurar melhorar cada dia mais para fazer o meu melhor nos jogos.

https://ladof.pt/2020/09/01/daiane-de-volta-a-casa-e-grata-ao-benfica/

Pedro2910

Citação de: anarcos em 01 de Setembro de 2020, 19:30
Citação de: anarcos em 01 de Setembro de 2020, 19:29


Daiane de volta a casa e grata ao Benfica

Entre as saídas verificadas no Futebol Feminino do Benfica existe uma que se destaca pelo simbolismo: Daiane Rodrigues, uma das primeiras jogadoras a integrar o projecto, termina a sua ligação ao clube encarnado.
Já no Brasil, onde seguirá a sua bem-sucedida carreira, Daiane fez junto do Lado F um balanço da sua passagem pelo Benfica, um clube sobre o qual apenas deixa palavras positivas e um sentimento de eterna gratidão.

A Daiane deixa o Benfica ao fim de duas épocas de projecto. A saída foi consensual? Acha(m) que foi um ciclo que se fechou?

Foram 2 anos de muita aprendizagem ao lado de grandes profissionais, não houve nenhuma conversa sobre renovação mas acredito que por conta do covid19 isso talvez tenha atrapalhado uma possível conversa, mas não o posso afirmar.  Guardo um carinho enorme pelo clube, acredito que era para ser assim, o meu ciclo com o Benfica encerra-se mas a minha gratidão, respeito e amor pelo clube continuarão comigo.

A Daiane foi uma das primeiras jogadoras a integrar o projecto do Benfica, a integrar de raiz o Futebol Feminino. Que balanço faz da sua passagem pelo clube?

Balanço super positivo, conquistámos todos os títulos em disputa até então e com grandes chances de conquistar mais uma vez tudo nesta época se não fosse a pandemia. O clube investiu muito em contratações, sempre deu todo o suporte em treino, alimentação, em tudo. Acredito que o Benfica tem tudo para ser um dos principais clubes da Europa, o trabalho é a longo prazo mas o principal já está a ser feito.

Menciona essa situação de a pandemia ter cancelado precocemente uma temporada em que o Benfica liderava o Campeonato, em igualdade pontual com o Sporting.  Isso fez com que a Daiane abandone Portugal sem conquistar a Liga BPI, o único título que falta no seu currículo em Portugal. Custou perder essa hipótese?

Sim, era um título para o qual todos nós estávamos a trabalhar muito para conquistar até porque umas das prioridades era uma vaga na Champions. Gostaria muito de ter conquistado esse título e os outros em disputa. Infelizmente não foi possível, agora é torcer para o título vir na próxima época, só que dessa vez comemoro como 'torcedora' (risos).


Daiane Rodrigues em Outubro passado, quando ainda jogava pelas encarnadas, no dérbi contra o Sporting CP.

Na época anterior a Daiane teve um papel importantíssimo para a conquista da II Divisão e da Taça de Portugal. 18 golos em 34 jogos. Tendo em conta que actua maioritariamente como lateral, são números de destaque. Essa foi a sua melhor época na carreira?

Foi uma época muito importante na minha carreira até pelos números, acredito que em 2015, jogando pela Ferroviária, alcancei números parecidos, em termos de golos. Acredito que não foi a melhor época da minha carreira, mas claro que foi importante.

Na altura em que se abate a pandemia, cancelando a Liga, o Benfica discutia o título com o maior rival, o Sporting. Pelo Sporting, a Daiane defrontou a Raquel Fernandes, que foi sua colega de equipa ainda no Brasil. Chegaram a comentar essa disputa?

A Raquel é uma grande amiga minha, jogámos juntas no Brasil, tanto pela Ferroviária como pelo Corinthians. Sempre falávamos sobre quem iria conquistar a Liga, rolavam umas brincadeiras mas sempre tivemos muito respeito uma para com a outra apesar de toda a rivalidade que os clubes têm.

Para além da Raquel, no Brasil dividiu balneário com várias das compatriotas com quem jogou no Benfica. Tudo isso facilitou a adaptação? Sentiu-se imediatamente em casa no Benfica?

Sim, ajudou muito na minha adaptação, senti-me em casa desde o primeiro dia, sempre tive uma boa relação com as meninas. Além disso, amei o país, a cultura, as pessoas e principalmente conhecer de perto a grandeza do clube. Era como se estivesse a viver um sonho.

Durante a sua estada, o Benfica valorizou a sua experiência ao nível de títulos conquistados. Com efeito, a Daiane tem um currículo vasto. Antes de ingressar no Benfica, conquistou duas Libertadores e um Brasileiro. Acha que contribuiu para a evolução do futebol português?

Acredito que cada jogadora tem contribuído um pouco para que o futebol feminino em Portugal cresça cada vez mais, fico feliz de poder ter feito parte desse projeto e deixado o meu nome gravado no clube. Cada atleta hoje em Portugal percebe o crescimento e o aumento da procura pelo 'produto futebol feminino' , isso faz com que cada uma se consciencialize da sua importância nisso e cada vez mais vemos jogadoras e clubes a investir tanto na atleta como na estrutura, dando melhores condições de trabalho. Isso é fundamental na evolução do futebol feminino em Portugal.

Agora de fora, como vê a sua sucessão? No plantel do Benfica a sua concorrente directa pela lateral direita foi a Catarina Amado. Há quem defenda que no Benfica o protótipo de lateral seria um misto com a sua experiência e a capacidade atlética da Amado. O lugar está bem entregue?

Vejo muito potencial na Amado, jogadora jovem, grande visão de jogo, ótimo remate e com uma capacidade atlética invejável, tem tudo para ser a melhor na posição em Portugal. Acredito que isso se concretize pois é uma atleta muito profissional e fico a torcer por isso.

A partir do momento em que se confirmou a sua saída criou-se o rumor de que poderia permanecer em Portugal e reforçar o Famalicão. Essa possibilidade chegou a acontecer? Voltar a trabalhar com João Marques, seu treinador no primeiro ano de Benfica, foi hipótese?

Não houve nenhum contacto do Famalicão comigo. Sou grata ao João Marques pois foi ele quem me trouxe para o Benfica, admiro-o como profissional e pessoa mas, como falei, não houve nenhum contacto.

O seu futuro passará pelo Brasil. Apesar de não ter grande historial no sector masculino, a Ferroviária tem tradição no Feminino. Foi um clube no qual conquistou uma Libertadores. Era importante para si voltar a um local onde já foi feliz?

A Ferroviária tem um grande projeto há anos no futebol feminino, tornou-se referência no Brasil hoje, cada vez mais o clube vem investindo tanto no feminino como no masculino. Tenho uma história muito marcante pelo clube, as minhas maiores conquistas foram com a Ferroviária, então tenho um carinho enorme e boas lembranças. Vamos ver o que acontece.


Daiane no Ferroviária.

Assinou pela Ferroviária, clube que capitaneou até sair. Como está a correr o regresso até agora?

Está a ser super positivo, a equipa está em evolução e estamos a trabalhar forte para poder estar num ritmo de jogo ideal. Tenho gostado bastante deste retorno, todos me receberam super bem, é um lugar em que me sinto em casa e isso facilita muito a minha adaptação novamente.

O jogo de estreia do Brasileirão, com o Corinthians, não teve o resultado desejado, assim como a jornada que seguiu frente ao Internacional. Acredita que a equipa vai dar a resposta adequada?

O jogo com o Corinthians foi de reestreia, não conseguimos mostrar o nosso melhor futebol e o Corinthians conseguiu um ritmo de jogo maior que o nosso mas acredito que vamos evoluir sim, a cada jogo a tendência é melhorar e evoluir tanto taticamente como fisicamente.

Nestes dois confrontos a Daiane jogou como médio centro, apesar de no Benfica ter jogado enquanto lateral direito. Será essa a sua posição?

Acredito que aqui vou desempenhar essa função, mais no meio campo, mas é uma função em que gosto de jogar, estou a adaptar-me bem e a procurar melhorar cada dia mais para fazer o meu melhor nos jogos.

https://ladof.pt/2020/09/01/daiane-de-volta-a-casa-e-grata-ao-benfica/

Sempre das melhores, sempre regular e excelente nas bolas paradas, gostava que tivesse continuado, merecia chegar às Champions.

Gradinni

Entretanto a inércia na Champions feminina passou da fpf para a uefa

https://www.uefa.com/womenschampionsleague/news/0256-0e17872dcf16-69a0578d4f35-1000--2020-21-women-s-champions-league-match-calendar/?iv=true

Dates: road to Gothenburg
Qualifying round draw: tbc, first week of September (Nyon)
Qualifying round: 7, 10 & 13 October 2020

Hoje já é dia 7 e continua a não haver data para o sorteio

nelsonandre

Queria voltar a chamar a vossa atenção para um calendário não oficial do Benfica, mantido por sócios e adeptos Benfiquistas.

Tem o calendário das equipas:
- A
- Feminina
- Liga Revelação
- Voleibol
- Futsal
- Youth League
- Andebol
- Hoquei
- Basquetebol
- Juniores
- Datas

Cada um destes calendários pode ser subscrito individualmente.

Desde a temporada passada faço parte da equipa do calendário da nossa equipa feminina e este ano também acrescentámos as datas de aniversário das jogadoras no calendário Datas.

Quem quiser subscrever tem todas as informações aqui https://pedroaniceto.com/?p=108

TeamRocket37

Benfica Campus - Centro de Estágio e Formação Sport Lisboa e Benfica.
«(...) Neste momento, não temos espaço no Seixal. (Existem) duas alternativas no futuro:  1) Plano de expansão do Seixal  2) CAR de Oeiras (...).» - Fernando Tavares em "SerBenfiquista.com", 13 de dezembro de 2018.
«(...) A equipa de futebol feminino do Benfica foi, esta quinta-feira, escolhida como projeto do ano no âmbito da Gala dos Galardões Cosme Damião, e a team manager, Ana Filipa Godinho, aproveitou a oportunidade para lançar um desafio a Luís Filipe Vieira. A dirigente encarnada pediu ao presidente "um espacinho no Caixa Futebol Campus", deixando uma garantia: "Prometemos que não incomodamos muito" (...).»  - Jornal "Record", 21 de março de 2019.
«Do lado de Oeiras, esteve previsto, em tempos, a construção de um complexo para o Sport Lisboa e Benfica que já não se vai concretizar. Aliás, o vice-presidente da Câmara de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves, é claro: «os projetos que têm sido apresentados não corresponderam aos parâmetros exigidos pela Câmara e, por isso, não tem foram aprovados». Em tempos, com o anterior executivo houve um protocolo com o Sport Lisboa e Benfica que, entretanto, «está sem efeito». (...) Serra de Carnaxide vai manter-se 'selvagem'» - "Olhares de Carnaxide e Queijas", julho de 2020.
As "duas alternativas" de Fernando Tavares passaram a uma. Ou nenhuma, se atendermos ao empenho em solucionar esta questão há mais de duas épocas.
Desde que surgiu em meados de 2018, a equipa sénior de futebol feminino disputou 28 jogos oficiais em "casa".
Por "casa", leia-se "estádio do Atlético CP", a histórica e degradada Tapadinha, onde decorreram 25 desses 28 encontros.
Os 3 únicos jogos realizados nas instalações do nosso Clube foram 1 derby contra o Sporting CP na Luz, e 2 jogos (contra Estoril B e Ovarense) no Seixal... no Campo Nº 7 (!).
Comparando com os dois rivais (ambos a competir desde 2016):
- O Sporting CP realizou 53 jogos em casa, todos em instalações próprias. 48 no Aurélio Pereira (campo principal de Alcochete), 4 em Alvalade e apenas 1 no seu Campo Nº 5;
- O SC Braga realizou 51 jogos, sendo 1 em instalações do clube (CD Fão), e os restantes 50 em instalações municipais: 46 no 1º de Maio, 1 no Municipal (Pedreira) e 3 no Campo da Ponte (considerando que o SC Braga é o "clube do município", as facilidades serão mais que muitas e os encargos menos que poucos).
É desprestigiante que uma instituição clubística que se orgulha de ter instalações desportivas de excelência que ombreiam com o que de melhor há no mundo, trate de forma tão desprezível a sua equipa feminina.
Não falamos apenas da equipa sénior, mas sim de toda a formação - 5 equipas abrangendo mais de 80 atletas com idades a partir dos 9 anos. Esta, infelizmente, vê-se obrigada a andar com a "casa às costas" para poder jogar e treinar, desde o Casa Pia ao Cacém e do Pupilos ao Pragal, com excepções pontuais apenas nos jogos disputados no sintético da Luz, para as equipas de fut9.
Acresce que nada é gratuito, e que portanto quase todas estas instalações são usadas mediante o despender de parte significativa do orçamento, saindo do "próprio bolso" da secção. Esta verba poderia ter melhor uso, desde o reforçar a equipa principal, ao dar condições para termos mais meninas na formação vindas de todo o país.
É que, apesar de se tratar de uma equipa de futebol, o futebol feminino continua excluído da SAD e esta em nada retribui financeiramente, pese embora a mesma vá usufruir da secção em termos de certificação da UEFA e participação nas competições europeias. A título demonstrativo, todos os futebolistas profissionais masculinos receberam os seus milhões de euros intactos, enquanto as futebolistas femininas tiveram um corte de salário na ordem dos 30/40 % nos seus escassos milhares de euros de salário anual.
Falamos de quem, em todas as equipas de todos os escalões, ganhou tudo o que havia a ganhar desde que a secção foi criada.
Não falamos de uma equipa qualquer. Falamos de quem dignifica e valoriza o Sport Lisboa e Benfica, popularizando o futebol feminino em todos os cantos do país, sempre com imensa qualidade de jogo, disponibilidade das jogadoras e simpatia por parte da equipa técnica.
Por muito que incomode alguns elementos da Direcção, esta secção espelha SL Benfica no seu ADN e, como tal, merece poder usar a sua própria casa e jogar no seu próprio campo: o Seixal. É a única coisa que se pede.
A equipa do Polvo das Antas.

20Nico Gaitan20

Levamos alta razia... Ou vem gente ainda?

Então a sueca veio e já foi?