João Noronha Lopes, candidato eleições 2025

garcias

Citação de: divica em 29 de Outubro de 2025, 17:56o vitor pinto a falar de entrevistas da equipa do noronha...

O que diz o vitor ?

Ulrich Haberland

Citação de: Pembridge em 29 de Outubro de 2025, 16:39link: https://tribuna.expresso.pt/odeio-futebol-moderno/2025-10-29-rui-costa-o-destruidor-de-ferraris-9b486d04

Manuel Fúria, Tribuna:

Rui Costa, o destruidor de Ferraris

Spoiler
Diz a ciência política que, quando muitos saem de casa, é porque o poder está em perigo. É o sinal dos tempos, o rumor da insurreição. Mas no Benfica, tudo acontece ao contrário. No Sábado, os sócios saíram de casa aos milhares, em fervor devocional, para ir votar (mais gente do que em noventa e oito por cento dos municípios do país, nas últimas autárquicas; um país dentro do país; maior que o próprio país). Cantava-se, discutia-se, ofereciam-se finos a desconhecidos. Uma revolução às avessas.
O benfiquista que, nesta primeira volta, votou na continuidade, convencido de que participava, agia e decidia, apenas confirmou as paredes do cubículo em que se habituou a viver. E votou como quem fecha uma janela. O tal voto record não seria, então, esse inequívoco sinal de vitalidade democrática, mas antes uma prova de clausura. Todos se mexem, mas ninguém sai do sítio. A verdadeira viagem, a que implicaria risco, mudança e contacto com a realidade, ainda está por cumprir.
O que explica isto?, perguntará o meu amigo que me lê. Não se sabe. Não se explica o Benfica. Há coisas que não se pensam, sofrem-se. Como compreender que um presidente sem títulos, sem pulso, sem voz, continue a ser o eleito da maioria? Presumir-se-á que é da sua naturalidade. Ponderaremos aquele olhar tristonho, o cabelinho lambido que sobrevive há trinta anos, e concluiremos, talvez, que o benfiquista não vota num presidente, mas na sua própria juventude. A resposta à inquietação é parecida com esta, sim, mas talvez seja um pouco mais funda.
Explico. A hermenêutica mais popular da parábola do Filho Pródigo é a que se centra no perdão do filho que regressa a casa. Nada contra. Mas, para haver perdão, teve de haver pecado; e dos complicados. Sejamos sérios: o filho foi um estroina do piorio; exigiu que lhe antecipassem a herança, espatifou tudo, e voltou quando já não tinha onde cair morto. Ora, o verdadeiro protagonista da história é o pai. São os seus braços abertos que verdadeiramente importam. O pai é o milagre e a ruína. E é aqui, leitor, neste fragmento novo-testamentário, que reside o busílis da questão: o amor sem juízo do pai. O amor sem juízo do benfiquista.
O voto em Rui Costa é como o carro novo que o pai do estroina lhe continua a dar, depois de ele ter espatifado o décimo brinquedo. Só que este brinquedo, sabemos, é um Ferrari — o próprio Jorge Jesus o disse. O erro de Rui Costa esfuma-se, assim, no amor que o benfiquista tem por ele. E, como ama demais, o benfiquista vê de menos. Esquece-se das vitórias. Agarra-se à lembrança do miúdo com o número 10 e o rosto lavado de melancolia.
Porque o pai que ama perdoa até o filho que volta só para abrir uma empresa no quintal da casa paterna. E assim se passaram quatro anos, nos quais o grande legado — preparem-se para o sarcasmo, que nem é meu, é de Vieira — foi o bicampeonato do Sporting. Rui Costa é um homem que é um milagre de conservação moral: envelhece e continua inocente.
Foi preciso um portista (um portista, vejam bem!), Rodolfo Reis, vir dizer o que nenhum benfiquista ousa murmurar: "para os sócios do Benfica, ganhar, perder ou empatar é a mesma coisa." E é mesmo. Porque o Benfica, esse velho império do sagrado, deixou de medir a eternidade nas pernas que marcam golos, passando a medi-la em olhos que vertem lágrimas.
O que este resultado revela é simples: perante Rui Costa, qualquer adversário seria sempre o usurpador, o vilão. Noronha é o irmão mais velho da parábola: o que ficou em casa; fiel, sensato e previsível, mas a quem ninguém dá um abraço, nem mata o vitelo gordo e que, pelo contrário, todos castigam por ser lúcido.
Em todo o caso, no Benfica, a história ainda está em aberto. Na parábola, o irmão mais velho fica, fiel, à porta da festa. É como se o festim ainda não tivesse terminado, e ainda haja tempo para o bom irmão entrar. Falta-lhe a última volta. Quem sabe, o benfiquista poderá ainda redimir esse irmão; o que ficou a cuidar das coisas em vez de andar a espatifar Ferraris.
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O Fúria é absolutamente brilhante!

" O benfiquista que, nesta primeira volta, votou na continuidade, convencido de que participava, agia e decidia, apenas confirmou as paredes do cubículo em que se habituou a viver. E votou como quem fecha uma janela. "

Stigmat

Citação de: divica em 29 de Outubro de 2025, 17:56o vitor pinto a falar de entrevistas da equipa do noronha...

Criticou o Manteigas, apelou ao BS para dizer que o vem mesmo que o Rui ganhe... é um porco a querer o melhor para o clube dele.

Utopia

Citação de: divica em 29 de Outubro de 2025, 17:56o vitor pinto a falar de entrevistas da equipa do noronha...

Ainda está sóbrio?

MikeM16

Citação de: Cob92 em 29 de Outubro de 2025, 17:47O Hugo Gil Está a ficar queimado ? Espero que piore.

Dr Notavel deveria levar o mesmo tratamento

O problema desse Dr. Notável é haver pessoal que o leva na brincadeira, e faz umas piadas com ele e tal. É um cancro nas redes sociais, sempre a espalhar notícias falsas sobre os candidatos da mudança.

divica

Citação de: garcias em 29 de Outubro de 2025, 17:57
Citação de: divica em 29 de Outubro de 2025, 17:56o vitor pinto a falar de entrevistas da equipa do noronha...

O que diz o vitor ?

que vao falar pessoas da equipa do noronha e que o rui costa vai falar com os jogos do Benfica.

E o fdp ao lado dele comeca a gozar com o noronha

lonstrup

Citação de: ABenficaC em 29 de Outubro de 2025, 16:52
Citação de: Pembridge em 29 de Outubro de 2025, 16:39link: https://tribuna.expresso.pt/odeio-futebol-moderno/2025-10-29-rui-costa-o-destruidor-de-ferraris-9b486d04

Manuel Fúria, Tribuna:

Rui Costa, o destruidor de Ferraris

Diz a ciência política que, quando muitos saem de casa, é porque o poder está em perigo. É o sinal dos tempos, o rumor da insurreição. Mas no Benfica, tudo acontece ao contrário. No Sábado, os sócios saíram de casa aos milhares, em fervor devocional, para ir votar (mais gente do que em noventa e oito por cento dos municípios do país, nas últimas autárquicas; um país dentro do país; maior que o próprio país). Cantava-se, discutia-se, ofereciam-se finos a desconhecidos. Uma revolução às avessas.
O benfiquista que, nesta primeira volta, votou na continuidade, convencido de que participava, agia e decidia, apenas confirmou as paredes do cubículo em que se habituou a viver. E votou como quem fecha uma janela. O tal voto record não seria, então, esse inequívoco sinal de vitalidade democrática, mas antes uma prova de clausura. Todos se mexem, mas ninguém sai do sítio. A verdadeira viagem, a que implicaria risco, mudança e contacto com a realidade, ainda está por cumprir.
O que explica isto?, perguntará o meu amigo que me lê. Não se sabe. Não se explica o Benfica. Há coisas que não se pensam, sofrem-se. Como compreender que um presidente sem títulos, sem pulso, sem voz, continue a ser o eleito da maioria? Presumir-se-á que é da sua naturalidade. Ponderaremos aquele olhar tristonho, o cabelinho lambido que sobrevive há trinta anos, e concluiremos, talvez, que o benfiquista não vota num presidente, mas na sua própria juventude. A resposta à inquietação é parecida com esta, sim, mas talvez seja um pouco mais funda.
Explico. A hermenêutica mais popular da parábola do Filho Pródigo é a que se centra no perdão do filho que regressa a casa. Nada contra. Mas, para haver perdão, teve de haver pecado; e dos complicados. Sejamos sérios: o filho foi um estroina do piorio; exigiu que lhe antecipassem a herança, espatifou tudo, e voltou quando já não tinha onde cair morto. Ora, o verdadeiro protagonista da história é o pai. São os seus braços abertos que verdadeiramente importam. O pai é o milagre e a ruína. E é aqui, leitor, neste fragmento novo-testamentário, que reside o busílis da questão: o amor sem juízo do pai. O amor sem juízo do benfiquista.
O voto em Rui Costa é como o carro novo que o pai do estroina lhe continua a dar, depois de ele ter espatifado o décimo brinquedo. Só que este brinquedo, sabemos, é um Ferrari — o próprio Jorge Jesus o disse. O erro de Rui Costa esfuma-se, assim, no amor que o benfiquista tem por ele. E, como ama demais, o benfiquista vê de menos. Esquece-se das vitórias. Agarra-se à lembrança do miúdo com o número 10 e o rosto lavado de melancolia.
Porque o pai que ama perdoa até o filho que volta só para abrir uma empresa no quintal da casa paterna. E assim se passaram quatro anos, nos quais o grande legado — preparem-se para o sarcasmo, que nem é meu, é de Vieira — foi o bicampeonato do Sporting. Rui Costa é um homem que é um milagre de conservação moral: envelhece e continua inocente.
Foi preciso um portista (um portista, vejam bem!), Rodolfo Reis, vir dizer o que nenhum benfiquista ousa murmurar: "para os sócios do Benfica, ganhar, perder ou empatar é a mesma coisa." E é mesmo. Porque o Benfica, esse velho império do sagrado, deixou de medir a eternidade nas pernas que marcam golos, passando a medi-la em olhos que vertem lágrimas.
O que este resultado revela é simples: perante Rui Costa, qualquer adversário seria sempre o usurpador, o vilão. Noronha é o irmão mais velho da parábola: o que ficou em casa; fiel, sensato e previsível, mas a quem ninguém dá um abraço, nem mata o vitelo gordo e que, pelo contrário, todos castigam por ser lúcido.
Em todo o caso, no Benfica, a história ainda está em aberto. Na parábola, o irmão mais velho fica, fiel, à porta da festa. É como se o festim ainda não tivesse terminado, e ainda haja tempo para o bom irmão entrar. Falta-lhe a última volta. Quem sabe, o benfiquista poderá ainda redimir esse irmão; o que ficou a cuidar das coisas em vez de andar a espatifar Ferraris.

excelente texto, mas que o chaluoa não lê,  não percebe e só palra "este come amburgas"
é só trocar rui costa por vieira e jorge jesus,e temos a explicado e demonstrado o processo de sportinguizacao do Benfica dos últimos 15 anos.

É este o atual Benfica, do culto da imagem e personalidade em vez das vitórias.

MarcosCabral

https://x.com/HugoGil07/status/1983567773579026921

Hugo Gil
@HugoGil07
1 h
Eu até perco tempo com bots 🤣. É só mais uma para juntar à coleção. Acho é estranho atacarem Vieiristas quando a cartilha manda ir buscar os 50 votos com outra abordagem.


NÃO DEVE SER ELE... DEVE SER MONTAGEM

Che1904


piwo

Citação de: Benfanatic em 29 de Outubro de 2025, 17:18Essa ameaça do Gil ficava tão bem na CMTV...

Se nem a noticia da maestro cup colocam....

O Luis Bernardo domina isso

lancadordedois

Citação de: RGouveia.SLB em 29 de Outubro de 2025, 17:56
Citação de: Granizo em 29 de Outubro de 2025, 17:36Outro grupo que e um antro de vieiristas agora convertidos a bananistas.



«Nos acreditos»

O Camões acaba de foder o outro olho

é djamadora , fala dreto socio

Imortal10

Citação de: Sexta-Feira em 29 de Outubro de 2025, 17:29Hugo Gil acabou de perder a colaboração da Betclic Portugal. A marca confirmou publicamente que a colaboração será interrompida devido a comportamento agressivo e ameaças!

O caso torna-se ainda mais sério porque Rui Costa tem ao seu serviço pessoas envolvidas nestas práticas, como a utilização de bots pare criar falsa credibilidade.

É um tema de interesse público, ligado a figuras sombrias nos media e à manipulação nas redes sociais.


CMTV
Isto é grave!
Há manipulação e ameaças para garantir eleitorado.

Tão bom

RedVC

Vítor pinto "enganou-se" e quando falava do histórico debate entre Vilarinho e Vale e Azevedo , ia dizendo Vilarinho e João Noro... Ahhhh João vale e Azevedo. Desculpou-se mas estava dito. É a habitual fina sacanagem.

divica

o noronha conseguiu o apoio do vitor pinto?
do que tenho ouvido ele tem estado a fazer um bom trabalho para ele apesar do palhacito ao lado

divica

Citação de: RedVC em 29 de Outubro de 2025, 18:04Vítor pinto "enganou-se" e quando falava do histórico debate entre Vilarinho e Vale e Azevedo , ia dizendo Vilarinho e João Noro... Ahhhh João vale e Azevedo. Desculpou-se mas estava dito. É a habitual fina sacanagem.
mas ele usou isso para separa o noronha do vale. Ate disse que compararem os 2 era insultuoso.