CN 9ª J: SL Benfica 5 - 0 Rio Ave FC, 27Out. Dom. 18h00 *BTV*

SL Benfica 5 - 0 Rio Ave FC

Campeonato Nacional


SL Benfica: Anatoliy Trubin, Alexander Bah (Issa Kaboré [83m]), Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, Álvaro Carreras, Fredrik Aursnes (Renato Sanches [77m]), Orkun Kökçü, Ángel Di María (Andreas Schjelderup [77m]), Jan-Niklas Beste, Kerem Aktürkoğlu (Zeki Amdouni [62m]), Vangelis Pavlidis (Arthur Cabral [62m])
Treinador: Bruno Lage
Rio Ave FC: Cezary Miszta, Patrick William, Aderllan Santos, Jonathan Panzo, João Tomé, Omar Richards, Demir Tıknaz, João Novais, Brandon Aguilera, Kiko Bondoso, Clayton Silva
Treinador: Luís Freire
Golos: Kerem Aktürkoğlu (12), Kerem Aktürkoğlu (16), Kerem Aktürkoğlu (45+2), Andreas Schjelderup (79), Zeki Amdouni (81)

cmarg1971

5-0 sem expulsões ao adversário e sem qualquer penalty.
O Benfica não joga para forçar faltas em todas as divididas (tirando as vezes que o Di Maria entra em modo fução).
O Benfica joga apenas para forçar que os lances sejam sempre o mais ofensivos possíveis. Quando não o faz dá muito espaço livre, e quem souber jogar bem cria sempre perigo (aconteceu na Champions estas duas situações nos últimos 2 jogos com os resultados que sabemos).
Ontem podia ter sido o dia do 15-0 com a expulsão no inicio. Mas depois estaríamos aqui a falar dos indignados pelo respeito do adversário, que são os mesmos que não se indignam com o perdão da expulsão.

vhmr98

Citação de: OclassicoNº10 em Hoje às 09:52
Citação de: vhmr98 em Hoje às 09:34Após mais uma deslocação ao estádio, a sensação de "desenquadramento" é cada vez mais forte. O estádio cada vez mais se parece com um sei lá o quê. Minutos antes do apito inicial, depois do vídeo de apresentação da equipa, o topo Sul esboça um cântico de apoio. Nem 30 segundos depois, Farol e amigos no contra-ataque, novo vídeo por cima, colunas bem altas. Os cânticos param. O jogo começa. E é o ambiente que é. Muito plástico, muita aparência, muita foto, pouca atenção ao jogo e mais um troféu conquistado no momento na entrada do Renato Sanches. Mas começo a perceber uma coisa. O "povo" gosta é disto. Sou eu que estou mal. E não tenho problemas nenhuns em admitir - nos últimos meses fui mais vezes ver o hóquei em patins ao vivo (quer em casa, quer fora), do que a equipa masculina de futebol profissional. As sensações são outras e ali, o Benfica ainda parece estar um pouco vivo.
Se não fosse os NN, sim os NN. O estádio parecia um teatro. Só umas palmas para inglês ver aqui e ali. De resto... silêncio.
Concordo. Nem pretendi criticar com o meu post o papel que eles têm. Quando eles tentam fazer algo, rapidamente são abafados por batuque em altos berros por cima.

fdpdc666

Benfica-Rio Ave, 5-0 Aursnes é sir Lancelot na Camelot do Rei Aktur (crónica)
Norueguês foi determinante para criar desequilíbrios num modelo já de si bastante híbrido consoante os momentos do encontro. Turco abriu caminho com 'hat trick' e a goleada tornou-se uma inevitabilidade.




Bruno Lage acabou mesmo por mexer no onze, mas não onde se esperava. Se tinha desfeito o duplo-pivot de Roger Schmidt logo ao primeiro jogo, acrescentando a Kokçu e Florentino Luís o compromisso de Rollheiser, e depois o de Aursnes em vez do argentino, sempre com a missão de estar atento ao desligar sem bola de Di María, agora, após o primeiro desaire, na Liga dos Campeões com o Feyenoord, não teve receio de voltar atrás, à procura de uma maior presença na área e em mais momentos de finalização. Voltou o 4x2x3x1 - por vezes um 3x4x3 com Carreras por dentro na primeira fase de construção, Bah e Beste projetados, e Di María, Pavlidis e Akturkoglu num tridente mais estreito - que aproximava a unidade com mais golo na atualidade do seu ponta de lança.

A resistência do 5x2x3 dos visitantes, um 3x4x3 wannabe nunca funcional pela dificuldade de se estender em campo, durou apenas 12 minutos. De um ponto de partida bem mais recuado do que antes, Aursnes atacou o espaço à frente de Di María, que baixara, e recebeu a bola como um extremo. Correu, cruzou, Pavlidis não chegou e foi Akturkoglu a levar a melhor no duelo com Aguilera, virando-se e atirando para o 1-0.

Quatro minutos depois, Aursnes voltou a estar sobre a direita e Di María a baixar, desta vez para receber a bola. A canhota do campeão do mundo funcionou à medida, enquanto Akturkoglu passava à frente de Patrick William, saltava antes do defesa e surpreendia o polaco Miszta, que saía da baliza. Toda a estratégia de Luís Freire estava por terra.

Pouco depois da meia-hora, o técnico vila-condense ficou sem Panzo, por problemas físicos, e fez entrar Renato Pantalon. Foi de um mau alívio do central croata já no tempo de compensação - Freire manteve o esquema e a vigilância apertada de Aderlan a Pavlidis -, que nasceu o terceiro das águias. Aursnes recuperou a bola e esta passou por Kokçu, Di María e acabou a ser enviada por Akturkoglu para as redes. Era o hat trick do turco, a atravessar um grande momento de forma, e a justificar a maior liberdade oferecida por Lage com a sua presença em terrenos mais interiores.

À procura de Pavlidis

Já se nota a ansiedade de Pavlidis pela falta de golos. O ponta de lança grego exagerou aqui e ali em alguns momentos e os companheiros tentaram várias vezes, com o resultado controlado, servi-lo para a finalização. Não conseguiram e ainda não foi desta que o goleador voltou a sorrir. Aos 61 minutos e ao mesmo tempo que Akturkoglu deixava o campo para a ovação de pé e para ser rendido por Amdouni, também Pavlidis recebeu ordem para trocar com Arthur Cabral. O brasileiro sentiu o momento e quis aproveitá-lo, apesar dos aplausos do estádio para o colega, e atirou logo de seguida de longe para grande defesa de Miszta.

Uma questão de tempo

Logo depois da bomba de Cabral, seria Beste a ameaçar o quarto e o guardião polaco a responder. A goleada era apenas uma questão de tempo, tais as dificuldades dos visitantes em todos os setores e metros quadrados do terreno. Amdouni e Arthur Cabral ameaçaram várias vezes, tal como Schjelderup, que finalmente assinou o 4-0, aos 79 minutos, após cruzamento e simulação de Kokçu. O turco, dois minutos depois, cruzou, o norueguês não chegou, e foi Amdouni a atirar para o quinto.

Sem certezas se o modelo funcionará com rivais mais encorpados, hoje é certo que chegou e convenceu.

Luís Mateus in A Bola

fdpdc666

Benfica-Rio Ave, 5-0 Kerem magia? Chamem Hat-trick-koglu! Ou vão buscar ouro ao banco: os destaques do Benfica.
Extremo turco continua a brilhar e frente ao Rio Ave marcou três golos.




O melhor em campo: Kerem Akturkoglu (8)
O turco enfeitiçou mesmo o Estádio da Luz. Marcou sempre que pisou o relvado da 'Catedral'. Inaugurou o marcador aos 12', um minuto depois de ter ameaçado pela primeira vez. Ganhou o lance pela forma como se posicionou perante João Tomé e depois marcou um penálti em movimento. Quatro minutos depois bisou de cabeça e só não chegou ao hat-trick aos 18' porque Miszta saiu bem a fazer a mancha. Lê o jogo bem e rápido e é por isso que se destaca tanto perto da baliza, como voltou a mostrar em cima do intervalo quando fez o hat-trick. Já leva oito golos em sete jogos e isso também ajuda a explicar a ovação que recebeu quando saiu, aos 61'.

Trubin (6) – Nem uma defesa para amostra. Terá tido um dos jogos mais descansados da carreira tal a inoperância ofensiva do Rio Ave.

Bah (6) – Sem trabalho defensivo, pôde aventurar-se pelo ataque, tanto pela linha, como em zonas mais interiores.

Tomás Araújo (6) – Tal como os companheiros da defesa, teve uma noite tranquila.

Otamendi (6) – O argentino não podia ter pedido um jogo mais tranquilo para ganhar confiança numa semana em que esteve no centro das atenções devido ao acumular de erros nos últimos jogos.

Carreras (7) – Já conquistou os adeptos, o que se nota cada vez que toca na bola. Para isso contribui também a entrega que mostra em cada lance que disputa. Pode parecer estranho, mas somou a primeira assistência da época com o passe para o golo de Amdouni.

Di María (7) – Iniciou a jogada do primeiro golo, lançando Aursnes na direita e quatro minutos depois 'sacou' um dos seus cruzamentos milimétricos para o bis de Akturkoglu. Voltou a assistir o turco no 3-0, ainda que de forma quase involuntária. Ficou ainda perto do hat-trick de assistências, mas Miszta negou o golo a Amdouni com grande defesa.

Aursnes (7) – Podia dar aulas sobre sair da pressão de vários adversários. A equipa ganha claramente em ter o norueguês a jogar ao meio, ainda que tenha sido encostado sobre a direita que fez o cruzamento que deu origem ao primeiro golo. Na mudança tática de Lage, foi canivete para tudo o que a equipa precisou.

Kokçu (7) – Até quando não toca na bola mostra classe, como fez em três simulações em que deixou a bola seguir para companheiros em melhor posição – a última das quais valeu o golo de Schjelderup. Aos 50' foi demasiado benevolente, querendo dar o golo a Pavlidis, quando o grego estava claramente em fora de jogo.

Beste (6) – Nem ala, nem médio e muito menos lateral. Na inovação tática apresentada por Lage, o alemão foi quem pareceu mais perdido. Ainda assim, cumpriu e até esteve perto de marcar aos 66', mas Miszta defendeu com as pernas.

Pavlidis (5) – A falta de confiança é demasiado evidente. A ansiedade do grego por marcar faz com que perca várias oportunidades. Às vezes, até a bola parecia atrapalhar, como aos 28 quando não conseguiu empurrar para a baliza em boa posição. Aos 40' voltou a desperdiçar, fazendo um 'passe' ao guarda-redes adversário, com tudo para marcar, após assistência de primeira de Akturkoglu. Percebeu-se a vontade dos companheiros em dar-lhe a possibilidade de marcar... mas não era mesmo o dia.

Arthur Cabral (6) – Que vontade com que entrou em campo! Ficou perto do golo instantes após substituir Pavlidis, mas Miszta fez uma grande defesa. Tentou, tentou, mas saiu com a folha em branco.

Amdouni (7) – Fechou o marcador aos 82', aproveitando uma segunda bola que ressaltou para a entrada da pequena área após bela jogada de Kokçu.

Schjelderup (7) – À semelhança dos companheiros, saiu do banco cheio de vontade. Mostrou bons detalhes antes de se estrear a marcar com a camisola do Benfica e foi muito acarinhado pelos companheiros.

Renato Sanches (6) – Jogou cerca de 15 minutos para continuar no percurso rumo à melhor forma depois de mais uma lesão. Trouxe agressividade e velocidade ao jogo, num período em que o ritmo começava a baixar.

Kaboré (-) – Somou os primeiros minutos na Luz.

Adérito Esteves in A Bola

Vercetti

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Since1904

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casr26

Um jogo que reflete apenas o que deveria ser normal em pelo menos 26/28 jornadas no nosso campeonato, o que se passou foi apenas isso, bom jogo da equipe, trabalho a ter continuação nos próximos jogos.

fdpdc666


Extended Highlights | SL Benfica 5-0 Rio Ave FC