Competição
Jogo para ganhar
O Benfica tinha de ganhar para não perder de vista o primeiro lugar. Esta jornada seria muito interessante, visto os dois primeiros classificados se defrontarem e em caso de empate, o Benfica só dependia de si para ascender à primeira posição da tabela. O Lourinhanense na sexta posição em igualdade pontual com o Belenenses, podia colar-se ao Estoril na quinta posição, caso os canarinhos perdessem frente ao Cultural, e a formação da Lourinhã vencesse o Benfica.
O onze de Ricardo Díonisio
O Benfica apresentou Rui Pires na baliza, Fábio Rafael como defesa direito, Ricardo Semedo e Pedro Ferreira como centrais, jogando Pedro Cruz como defesa esquerdo. A trinco actuou Roderick Miranda, no lado direito do meio-campo actuou André Delfino, no esquerdo Diogo Figueiras e Vicente Feijó na posição dez. No ataque, Sérgio Rita e Pedro Melo foram as setas apontadas à baliza de Ivan.
Faltou o último toque
O Benfica entrou bem na partida, logo com uma ocasião de golo aos seis minutos. Foi numa boa combinação entre Pedro Cruz e Diogo Figueiras, que o último atirou forte para defesa apertada do guarda-redes Ivan. O Lourinhanense actuava num 4x3x3 para melhor explorar o contra-ataque. Para essa missão, o técnico João Cardoso tinha Hugo e Vasco bem abertos nas alas. Aos doze minutos, o Benfica voltava a criar perigo. Sempre pelo lado esquerdo, Pedro Cruz efectuou uma boa combinação com Pedro Melo que desmarcando Sérgio Rita atirou por cima da baliza do Lourinhanense.
A formação da Lourinhã não tinha domínio da partida, e o Benfica estava claramente por cima. Foi a meio da primeira parte que se assistiu ao primeiro remate dos homens da Lourinhã. Foi o camisola onze, Remi, que num remate de fora da área proporcionou uma bela intervenção ao guarda-redes Rui Pires. A dez minutos do final da primeira parte, surgiram talvez as melhores oportunidades de golo em todo o jogo. A primeira, depois de mais um bom cruzamento de Pedro Cruz na esquerda, Melo sozinho na área permitiu o desarme. Na sequência do canto, Roderick de cabeça levou a bola ao poste. O Benfica encostava o Lourinhanense às cordas, mas faltava imaginação e criatividade para fazer o golo. Vicente Feijó estava a construir boas jogadas, mas na hora da finalização mostrou-se sempre francamente mal. O Benfica só de bola parada conseguia assustar, e foi em novo cabeceamento de Roderick que o golo esteve perto. Mesmo em cima do intervalo, depois de uma boa combinação entre Fábio Rocha e Vicente Feijó, o último atirou por cima.
Empate sofrido
Ao intervalo, Pedro Gomes rendeu Melo no Benfica. Na formação da Lourinhã, Ministro e Vasco deram o seu lugar a Martinho e Gonçalo. O Lourinhanense entrou forte, e logo aos cinco minutos podia ter feito o golo. Numa boa abertura de Martinho, Hugo isolado podia ter feito o golo. Valeu Rui Pires, que numa boa mancha negou o golo aos homens da Lourinhã. E as jogadas ofensivas do Lourinhanense tiveram fim aos quarenta e cinco minutos de jogo. Daí para a frente, só deu Benfica. Na resposta, um bom passe de Vicente Feijó deu hipótese de cruzamento a Sérgio Rita. O avançado do Benfica colocou na área, e só a marcação em cima dos defesas do Lourinhanense impediu que Pedro Gomes fizesse o golo. Assistia-se a um jogo de pontapé para a frente, onde irremediavelmente os jogadores do Lourinhanense iam resolvendo os problemas. O técnico Ricardo Díonisio sem grandes opções de banco ia mexendo, trocando Fábio Rafael por Fábio Rocha.
Passado pouco tempo, esgotou as alterações, visto ter apenas três jogadores de campo no banco de suplentes, e fez entrar Alexandre Soares para o lugar de Vicente Feijó. O Benfica tinha o domínio da partida, mas a verdade é que a excelente organização defensiva da equipa da Lourinhã ia dificultando a vida aos encarnados. Foi num bom remate de Fábio Rocha, que o Benfica voltou a criar perigo. O Lourinhanense voltava a mexer, e desta vez saiu Hugo e Vítor para as entradas de Renato e Bruno Carvalho. O Benfica insistia, e Roderick numa boa exibição rematou perto do poste. Sempre pelo centro do terreno, os jogadores do Benfica tentavam chegar com perigo às redes adversárias. Foi em mais um lance pelo centro, que Pedro Gomes num bom remate criou algum perigo. O Benfica tinha a noção que o final do encontro se aproximava, e manteve a calma na tentativa de chegar ao golo da vitória. Tal não aconteceu, cabendo a última oportunidade da partida ao médio Diogo Figueiras.
Individualmente, destaque para as boas exibições de Pedro Cruz, Fábio Rafael, Pedro Ferreira e Roderick Miranda no lado do Benfica, e do capitão da formação da Lourinhã, Fábio. Pedro Cruz criou sempre excelentes lances pelo lado esquerdo. Fábio Rafael enquanto esteve em campo foi sempre o melhor elemento em campo, muito seguro a defender, e sempre muito participativo nas acções ofensivas. Roderick foi o pilar do meio campo, muito bom com a bola nos pés, criou lances de perigo para as redes do Lourinhanense. Pedro Ferreira é um excelente defesa central. O capitão da formação da Lourinhã, Fábio, é o melhor jogador em campo, visto ter feito uma grande exibição a nível defensivo, contrariando todas as acções ofensivas do Benfica.
Pedro Henriques foi o árbitro principal, e fez uma bela arbitragem, sempre muito pedagógica com os jogadores. Os dois auxiliares não tiveram qualquer erro. Pedro Henriques considera arbitrar jogos de futebol como "um prazer, e arbitrar jogos da Associação de Futebol de Lisboa também o é". Pedro Henriques estava satisfeito por poder "transmitir alguma experiência ao seu auxiliar Paulo Neves que contava apenas com um mês de arbitragem e também por colaborar com a Associação de Futebol de Lisboa que tem muita falta de árbitros." Com dezassete anos de arbitragem, Pedro Henriques sente que "houve uma grande evolução em termos de comportamento e atitude das pessoas. Treinadores e jogadores têm mais respeito, mais fair-play e mais educação."
André Sabino, Serbenfiquista.com
O Benfica tinha de ganhar para não perder de vista o primeiro lugar. Esta jornada seria muito interessante, visto os dois primeiros classificados se defrontarem e em caso de empate, o Benfica só dependia de si para ascender à primeira posição da tabela. O Lourinhanense na sexta posição em igualdade pontual com o Belenenses, podia colar-se ao Estoril na quinta posição, caso os canarinhos perdessem frente ao Cultural, e a formação da Lourinhã vencesse o Benfica.
O onze de Ricardo Díonisio
O Benfica apresentou Rui Pires na baliza, Fábio Rafael como defesa direito, Ricardo Semedo e Pedro Ferreira como centrais, jogando Pedro Cruz como defesa esquerdo. A trinco actuou Roderick Miranda, no lado direito do meio-campo actuou André Delfino, no esquerdo Diogo Figueiras e Vicente Feijó na posição dez. No ataque, Sérgio Rita e Pedro Melo foram as setas apontadas à baliza de Ivan.
Faltou o último toque
O Benfica entrou bem na partida, logo com uma ocasião de golo aos seis minutos. Foi numa boa combinação entre Pedro Cruz e Diogo Figueiras, que o último atirou forte para defesa apertada do guarda-redes Ivan. O Lourinhanense actuava num 4x3x3 para melhor explorar o contra-ataque. Para essa missão, o técnico João Cardoso tinha Hugo e Vasco bem abertos nas alas. Aos doze minutos, o Benfica voltava a criar perigo. Sempre pelo lado esquerdo, Pedro Cruz efectuou uma boa combinação com Pedro Melo que desmarcando Sérgio Rita atirou por cima da baliza do Lourinhanense.
A formação da Lourinhã não tinha domínio da partida, e o Benfica estava claramente por cima. Foi a meio da primeira parte que se assistiu ao primeiro remate dos homens da Lourinhã. Foi o camisola onze, Remi, que num remate de fora da área proporcionou uma bela intervenção ao guarda-redes Rui Pires. A dez minutos do final da primeira parte, surgiram talvez as melhores oportunidades de golo em todo o jogo. A primeira, depois de mais um bom cruzamento de Pedro Cruz na esquerda, Melo sozinho na área permitiu o desarme. Na sequência do canto, Roderick de cabeça levou a bola ao poste. O Benfica encostava o Lourinhanense às cordas, mas faltava imaginação e criatividade para fazer o golo. Vicente Feijó estava a construir boas jogadas, mas na hora da finalização mostrou-se sempre francamente mal. O Benfica só de bola parada conseguia assustar, e foi em novo cabeceamento de Roderick que o golo esteve perto. Mesmo em cima do intervalo, depois de uma boa combinação entre Fábio Rocha e Vicente Feijó, o último atirou por cima.
Empate sofrido
Ao intervalo, Pedro Gomes rendeu Melo no Benfica. Na formação da Lourinhã, Ministro e Vasco deram o seu lugar a Martinho e Gonçalo. O Lourinhanense entrou forte, e logo aos cinco minutos podia ter feito o golo. Numa boa abertura de Martinho, Hugo isolado podia ter feito o golo. Valeu Rui Pires, que numa boa mancha negou o golo aos homens da Lourinhã. E as jogadas ofensivas do Lourinhanense tiveram fim aos quarenta e cinco minutos de jogo. Daí para a frente, só deu Benfica. Na resposta, um bom passe de Vicente Feijó deu hipótese de cruzamento a Sérgio Rita. O avançado do Benfica colocou na área, e só a marcação em cima dos defesas do Lourinhanense impediu que Pedro Gomes fizesse o golo. Assistia-se a um jogo de pontapé para a frente, onde irremediavelmente os jogadores do Lourinhanense iam resolvendo os problemas. O técnico Ricardo Díonisio sem grandes opções de banco ia mexendo, trocando Fábio Rafael por Fábio Rocha.
Passado pouco tempo, esgotou as alterações, visto ter apenas três jogadores de campo no banco de suplentes, e fez entrar Alexandre Soares para o lugar de Vicente Feijó. O Benfica tinha o domínio da partida, mas a verdade é que a excelente organização defensiva da equipa da Lourinhã ia dificultando a vida aos encarnados. Foi num bom remate de Fábio Rocha, que o Benfica voltou a criar perigo. O Lourinhanense voltava a mexer, e desta vez saiu Hugo e Vítor para as entradas de Renato e Bruno Carvalho. O Benfica insistia, e Roderick numa boa exibição rematou perto do poste. Sempre pelo centro do terreno, os jogadores do Benfica tentavam chegar com perigo às redes adversárias. Foi em mais um lance pelo centro, que Pedro Gomes num bom remate criou algum perigo. O Benfica tinha a noção que o final do encontro se aproximava, e manteve a calma na tentativa de chegar ao golo da vitória. Tal não aconteceu, cabendo a última oportunidade da partida ao médio Diogo Figueiras.
Individualmente, destaque para as boas exibições de Pedro Cruz, Fábio Rafael, Pedro Ferreira e Roderick Miranda no lado do Benfica, e do capitão da formação da Lourinhã, Fábio. Pedro Cruz criou sempre excelentes lances pelo lado esquerdo. Fábio Rafael enquanto esteve em campo foi sempre o melhor elemento em campo, muito seguro a defender, e sempre muito participativo nas acções ofensivas. Roderick foi o pilar do meio campo, muito bom com a bola nos pés, criou lances de perigo para as redes do Lourinhanense. Pedro Ferreira é um excelente defesa central. O capitão da formação da Lourinhã, Fábio, é o melhor jogador em campo, visto ter feito uma grande exibição a nível defensivo, contrariando todas as acções ofensivas do Benfica.
Pedro Henriques foi o árbitro principal, e fez uma bela arbitragem, sempre muito pedagógica com os jogadores. Os dois auxiliares não tiveram qualquer erro. Pedro Henriques considera arbitrar jogos de futebol como "um prazer, e arbitrar jogos da Associação de Futebol de Lisboa também o é". Pedro Henriques estava satisfeito por poder "transmitir alguma experiência ao seu auxiliar Paulo Neves que contava apenas com um mês de arbitragem e também por colaborar com a Associação de Futebol de Lisboa que tem muita falta de árbitros." Com dezassete anos de arbitragem, Pedro Henriques sente que "houve uma grande evolução em termos de comportamento e atitude das pessoas. Treinadores e jogadores têm mais respeito, mais fair-play e mais educação."
André Sabino, Serbenfiquista.com
Equipa inicial
1
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2
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3
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4
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5
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6
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7
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8
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9
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10
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11
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Treinador
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Momentos
40' - Pedro Melo substituído por Pedro Gomes |
53' - Fábio Rafael substituído por Fábio Rocha |
62' - Vicente Feijó substituído por Alexandre Soares |
Coming soon
Por Shoky a Sexta, 5 Janeiro 2024
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