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A SAD pagou 6,25 milhões de euros ao Partizan de Belgrado, da Sérvia, por metade do passe de Lazar Markovic. Este é um dos dados importantes a retirar do relatório e contas da sociedade desportiva enviado à Comissão de Mercado de Valores Imobiliários, que apresenta um aumento do passivo consolidado: de €426 milhões de 2012 passou para €440 milhões.
Apesar de ter sido o ano em que os encarnados apresentaram um recorde de receitas no que diz respeito à venda do passe de jogadores (Witsel e Javi García renderam €60 milhões), ainda assim a SAD teve um prejuízo de €10,4 milhões, num aumento de 14,4 por cento face ao período homólogo.
Os ativos aumentaram para €416 milhões mas os capitais próprios mantêm-se negativos (€23,8 milhões), com a SAD a garantir que está a «estudar medidas» para «melhorar» esta situação, de modo a «cumprir o disposto no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais», que prevê a insolvência de uma empresa.
Os encarnados apresentam, no entanto, um resultado operacional consolidado positivo, no valor de 7,1 milhões de euros. Insuficiente, porém, para amortizar os juros da dívida contraída junto da banca. Parte dessa dívida não é a curto prazo. Exemplo: o estádio só ficará pago em 2024.
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