«Não admito que ponha na minha boca aquilo que eu não disse» - L.F. Vieira

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sapo

Luís Filipe Vieira considera que não deveria estar a ser julgado, no caso que opõe o presidente do Benfica a Antero Henrique, um dos homens da SAD do FC Porto.

O presidente do Benfica responde em tribunal por causa da uma entrevista a RTP a 1 de julho de 2008, onde comparou o ambiente que se vivia no futebol português «a um estado siciliano». Declarações essas que surgiram após uma alegada ameaça de Antero Henrique a Paulo Gonçalves, do Benfica, durante uma assembleia-geral da Liga, em maio de 2008, onde o dirigente encarnado teria associado o nome de Antero Henrique a dois assaltos na sua casa.

Vieira negou em tribunal que tenha tido intenção de relacionar Antero Henrique aos assaltos à sua residência. «Não admito a ninguém que ponha na minha boca aquilo que eu não disse, nem em pensamento», esclareceu.

À saída do tribunal, o presidente do Benfica mostrava-se tranquilo. «Não me sinto nada incomodado com este processo. Respeito o tribunal e saio de cabeça erguida», sublinhou.

As partes não chegaram a um acordo, pelo que a sentença será conhecida a 15 de novembro, dia também das alegações finais.