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Campeonato da Europa de crosse envolto em polémica Por Gabriela Melo
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O benfiquista Rui Pedro Silva venceu o Corta-Mato Cidade da Amora, no domingo, mas admitiu abdicar do Europeu, em protesto contra «a falta de apoio» da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).
Rui Pedro Silva, integrado no alto rendimento até ao final do ano, terminou os 10 quilómetros da corrida de triagem dos candidatos à Seleção Nacional em 31.31 minutos, com 17 segundos de vantagem sobre António Silva e 18 em relação a Luís Pinto, ambos do Sporting. Em princípio, o atleta da Trofa carimbou o passaporte para Belgrado, Sérvia, palco do Europeu, no próximo dia 8, mas desconhece «se vale a pena ir». E explicou: «Vou falar com o meu treinador [João Campos]. Quando só temos apoio do clube, temos de representá-lo. Até parece que pretendem que as equipas paguem para os atletas correrem pela Seleção Nacional». Faltam apoios «médicos no Porto» e «financeiros» para a preparação.
O treinador nacional do meio fundo, Pedro Rocha, presente no Parque do Serrado, remeteu as explicações para a Direção da FPA, mas não se esquivou a esclarecer um juvenil, Igor Valente, sobre a alteração dos critérios de seleção dos juniores para o Europeu. A FPA excluiu os juvenis dos eventos internacionais da categoria acima, após ter permitido que discutissem a qualificação no crosse de Torres Vedras, no último dia 10, o que motivou revolta.
Também Rui Pedro Silva, que compete nas São Silvestre de Porto, Madeira e Amadora, criticou o silêncio em torno das comitivas: «Ninguém diz algo sobre os critérios. Viemos aqui sem saber se vão um ou cinco ao Europeu.»
A diretora da secção de atletismo do Benfica, Ana Oliveira, foi mais longe e sugeriu que os apoios dos clubes não serão suficientes para corresponder «às exigências nacionais e internacionais» impostas aos atletas. «O desporto português sobrevive graças aos clubes. É um esforço financeiro muito grande. O Benfica e as restantes equipas, com os seus atletas, são os patrocinadores da FPA neste momento. Se fosse um esforço direto do bolso dos atletas, não haveria representantes no Europeu», rematou a responsável.
Salomé Rocha confirma favoritismo
Salomé Rocha confirmou o favoritismo no Corta-Mato Cidade da Amora ao cortar a meta na primeira posição, seguida da também sportinguista Catarina Ribeiro e de Anália Rosa, do Maratona, que ocupou o último lugar do pódio.
A vencedora fez-se acompanhar de Catarina Ribeiro no início dos seis quilómetros do percurso «um pouco duro», mas isolou-se e concluiu-o em 21.12 minutos. «Trata-se de corrida de apuramento, com o objetivo dos lugares da frente. Tive a felicidade de sair bem. No final ganhava quem fosse mais forte. Estou muito contente», explicou a campeã nacional de corta-mato curto.
O teste realizado em França, onde terminou o Crosse de Allones na quinta posição (20.01 m), no último dia 17, permitiu à sportinguista encarar a principal prova de observação dos candidatos ao Europeu com otimismo. «Correu bastante bem. Optei desta forma para poder estar aqui e lutar pelo pódio.» Catarina Ribeiro, que venceu o corta-mato de Torres Vedras, a 10 deste mês, precisou de 21.32 minutos para concluir as três voltas (a 20 segundos da companheira), enquanto Anália Rosa registou 21,41 (mais 29 segundos).
A triatleta benfiquista Vanessa Fernandes, a regressar de mansinho à competição, após quase três anos de paragem, terminou a corrida na 13.ª posição, com 23.24 minutos. «Foi um bom teste. Permitiu-me ter uma ideia do ponto em que me encontro, após dois meses de trabalho», afirmou a vice-campeã olímpica de 2008. Vanessa Fernandes, que admitiu progredir para uma São Silvestre, confessou-se satisfeita pela experiência de estar «no meio do público e de outros atletas» e por confrontar-se «com as sensações de sacrifício e de esforço».
A Federação anuncia, hoje, os convocados nas categorias sénior, sub-23 e júnior.
O benfiquista Rui Pedro Silva venceu o Corta-Mato Cidade da Amora, no domingo, mas admitiu abdicar do Europeu, em protesto contra «a falta de apoio» da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).
Rui Pedro Silva, integrado no alto rendimento até ao final do ano, terminou os 10 quilómetros da corrida de triagem dos candidatos à Seleção Nacional em 31.31 minutos, com 17 segundos de vantagem sobre António Silva e 18 em relação a Luís Pinto, ambos do Sporting. Em princípio, o atleta da Trofa carimbou o passaporte para Belgrado, Sérvia, palco do Europeu, no próximo dia 8, mas desconhece «se vale a pena ir». E explicou: «Vou falar com o meu treinador [João Campos]. Quando só temos apoio do clube, temos de representá-lo. Até parece que pretendem que as equipas paguem para os atletas correrem pela Seleção Nacional». Faltam apoios «médicos no Porto» e «financeiros» para a preparação.
O treinador nacional do meio fundo, Pedro Rocha, presente no Parque do Serrado, remeteu as explicações para a Direção da FPA, mas não se esquivou a esclarecer um juvenil, Igor Valente, sobre a alteração dos critérios de seleção dos juniores para o Europeu. A FPA excluiu os juvenis dos eventos internacionais da categoria acima, após ter permitido que discutissem a qualificação no crosse de Torres Vedras, no último dia 10, o que motivou revolta.
Também Rui Pedro Silva, que compete nas São Silvestre de Porto, Madeira e Amadora, criticou o silêncio em torno das comitivas: «Ninguém diz algo sobre os critérios. Viemos aqui sem saber se vão um ou cinco ao Europeu.»
A diretora da secção de atletismo do Benfica, Ana Oliveira, foi mais longe e sugeriu que os apoios dos clubes não serão suficientes para corresponder «às exigências nacionais e internacionais» impostas aos atletas. «O desporto português sobrevive graças aos clubes. É um esforço financeiro muito grande. O Benfica e as restantes equipas, com os seus atletas, são os patrocinadores da FPA neste momento. Se fosse um esforço direto do bolso dos atletas, não haveria representantes no Europeu», rematou a responsável.
Salomé Rocha confirma favoritismo
Salomé Rocha confirmou o favoritismo no Corta-Mato Cidade da Amora ao cortar a meta na primeira posição, seguida da também sportinguista Catarina Ribeiro e de Anália Rosa, do Maratona, que ocupou o último lugar do pódio.
A vencedora fez-se acompanhar de Catarina Ribeiro no início dos seis quilómetros do percurso «um pouco duro», mas isolou-se e concluiu-o em 21.12 minutos. «Trata-se de corrida de apuramento, com o objetivo dos lugares da frente. Tive a felicidade de sair bem. No final ganhava quem fosse mais forte. Estou muito contente», explicou a campeã nacional de corta-mato curto.
O teste realizado em França, onde terminou o Crosse de Allones na quinta posição (20.01 m), no último dia 17, permitiu à sportinguista encarar a principal prova de observação dos candidatos ao Europeu com otimismo. «Correu bastante bem. Optei desta forma para poder estar aqui e lutar pelo pódio.» Catarina Ribeiro, que venceu o corta-mato de Torres Vedras, a 10 deste mês, precisou de 21.32 minutos para concluir as três voltas (a 20 segundos da companheira), enquanto Anália Rosa registou 21,41 (mais 29 segundos).
A triatleta benfiquista Vanessa Fernandes, a regressar de mansinho à competição, após quase três anos de paragem, terminou a corrida na 13.ª posição, com 23.24 minutos. «Foi um bom teste. Permitiu-me ter uma ideia do ponto em que me encontro, após dois meses de trabalho», afirmou a vice-campeã olímpica de 2008. Vanessa Fernandes, que admitiu progredir para uma São Silvestre, confessou-se satisfeita pela experiência de estar «no meio do público e de outros atletas» e por confrontar-se «com as sensações de sacrifício e de esforço».
A Federação anuncia, hoje, os convocados nas categorias sénior, sub-23 e júnior.