O dono do Valência está em Lisboa e não quer fazer da sua estadia uma ronda negocial "pacífica". Além de proceder ao remate da contratação de Enzo Pérez, Peter Lim lança igualmente forte ataque a Gaitán, outra das peças-chave na equipa às ordens de Jorge Jesus. A ideia do magnata de Singapura era levar ambos já na janela do mercado de transferências em janeiro, mas O JOGO sabe que muito dificilmente tal irá acontecer. É que tendo noção de que não há forma de manter Enzo, o presidente do Benfica não pondera perder duas figuras ao mesmo tempo, ainda para mais a meio da temporada.
Sabendo que as apertadas regras do fair play financeiro também não jogam neste caso a favor do Valência, Luís Filipe Vieira tem definida a estratégia para segurar o camisola 10: manter a total firmeza na exigência dos 35 milhões de euros estipulados na recentemente revista cláusula de rescisão do jogador - abaixo deste valor, só no verão. Além disso, Vieira aponta a outra importante exigência, que passa por obrigar o clube espanhol - se quiser mesmo o criativo canhoto - ao pagamento desta verba de uma assentada.
Neste momento, e sabendo ambas as partes que a convergência de interesses é complicada (se não impossível), em cima da mesa está, sabe O JOGO, a possibilidade de o negócio ficar já alinhavado, mas com Gaitán a rumar ao emblema che apenas no final da época.
Com esta fórmula, a SAD encarnada ficaria desde logo com um encaixe futuro salvaguardado, mantendo em simultâneo o contributo desportivo do jogador até final da temporada. Aliás, à semelhança do que se verificou em janeiro último com as vendas de Rodrigo e André Gomes.