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BENFICA PRETENDE QUE O JUGOSLAVO PASSE A TER DUPLA NACIONALIDADE AINDA ESTA ÉPOCA Drulovic vai adquirir estatuto de comunitário O plantel tem cinco extracomunitários utilizáveis, dos quais só quatro podem actuar em simultâneo. A escolha, entre Drulovic, Zahovic, Mantorras, Sokota e Jankauskas, é naturalmente difícil DRULOVIC poderá obter ainda no decorrer desta temporada o estatuto de dupla nacionalidade. O processo, que está a ser conduzido pelos responsáveis do Benfica praticamente desde o ingresso do jugoslavo no clube da Luz, tem vindo a arrastar-se, mas os encarnados contam solucioná-lo dentro em breve, por forma a que Jesualdo Ferreira não fique privado de nenhuma das peças mais importantes da equipa. O Benfica possui actualmente nas suas fileiras seis jogadores extracomunitários e, face aos regulamentos, poderá utilizar apenas quatro deles em cada partida. O lote completo é constituído por Drulovic, Zahovic, Mantorras, Sokota, Jankauskas e, apenas do ponto de vista teórico, o lateral-direitoIvan Dudic, dispensado no início da temporada, mas cuja inscrição não pode ser anulada. Assim sendo, com cinco jogadores de renome que não contam como comunitários, Jesualdo Ferreira terá, em breve, de prescindir de um dos reforços da nova época. Tratando-se de jogadores de características ofensivas, não é de prever que o treinador equacione, no futuro, a utilização simultânea de todos eles. Mas caso o processo de naturalização de Drulovic não se resolva, Jesualdo Ferreira ficará sempre com menos uma opção no banco de suplentes. Jankauskas e Sokota A questão do estatuto do extremo-esquerdo, que já se encontra há dez anos no nosso país, assumiu novos contornos com a contratação de Jankauskas (emprestado pela Real Sociedad até final da época), conseguida durante a reabertura do mercado de transferências, e a recuperação de Sokota, que se debate há vários meses com uma tendinite no tornozelo direito. O avançado croata está quase apto, pelo que, logo que se encontre em condições de dar o seu contributo à equipa, constituirá uma enorme dor de cabeça para Jesualdo Ferreira e seus pares.