UMA QUESTÃO DE NÚMEROS
Espelho da verdade
OS NÚMEROS, uma vez mais não mentem. O Benfica teve uma actuação nos Açores muito aquém do exigível a uma equipa que luta por uma presença na Taça UEFA.
A primeira parte foi uma quase nulidade, como se atesta pelos (apenas) dois remates (contra dez do adversário) e as dez faltas cometidas (aqui, neste capítulo, também em nítido contraste com a "limpeza" do Santa Clara).
No início da segunda parte houve uma ligeira melhoria, digamos que do mau para o medíocre. Os remates apareceram mais, por influência da entrada de Mantorras (Zahovic soltou-se) e da própria acção do angolano. No entanto, não se pode dizer que a quantidade tenha sido acompanhada pela qualidade, pois o melhor remate do todo o jogo pertenceu a Gabor Vayer, levando a bola a embater na base do poste.
Se constatarmos que Jesualdo apostou em Andrade para o "forcing" final (as alternativas eram Andersson, Cabral e Toni) talvez não se devesse esperar outra coisa