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APRECIAÇÃO À EQUIPA
S. Clara frente ao Benfica: Objectivo superado
Os açorianos estiveram mais perto da vitória. A atenção de Kali, o pulmão de Figueiredo, a mobilidade de Glaedson e a entrada inspirada de Vayer quase garantiam mais que o empate, tido, à partida, como um resultado positivo, face aos problemas no plantel
JORGE SILVA - Revelou segurança, apesar de não ter sido sujeito a trabalho árduo.
LUÍS SOARES - Acusou a responsabilidade do jogo. Apesar das hesitações e da falta de confiança demonstradas, não cometeu deslizes importantes.
SANDRO - Começou nervoso mas ganhou confiança. Criou perigo, por diversas vezes, na transformação de livres directos a longa distância.
KALI - Inicialmente, beneficiou do facto de não ter um opositor directo para marcar. Com a entrada de Mantorras, o trabalho redobrou, mas o central esteve quase sempre em bom plano.
PORTELA - A adaptação a lateral-esquerdo, impediu-o de se aventurar pelo seu flanco. Cumpriu, no entanto, em termos defensivos.
PAIVA - Lutou no miolo e opôs-se ao superpovoado meio-campo do Benfica, nomeadamente na primeira parte.
BARRIGANA - Acusou alguma falta de ritmo na estreia na I Liga 01/02. Talvez por este motivo, foi o primeiro a ser substituído. A sua ausência afectou principalmente Figueiredo, que teve de se preocupar mais com o trabalho defensivo.
FIGUEIREDO - O motor dos açorianos no primeiro tempo. Levou a equipa para o ataque e efectuou mesmo passes em profundidade que provocaram lances de algum perigo. A produção do centro-campista decaiu, contudo, após o intervalo.
GLAEDSON - Muito mexido, levou o perigo à defesa do Benfica por diversas vezes, principalmente durante o primeiro tempo. Fugindo muito bem às marcações, esteve nos lances mais importantes do ataque açoriano. Logo no início da fase de domínio açoriano, à passagem do primeiro quarto de hora, quase deu o melhor seguimento a um centro de Figueiredo, executado do lado direito. Até ao intervalo, fez ainda dois remates perigosos e assinou combinações muito interessantes com Hanuch e Toñito. Não se mostrou tão influente na parte final da partida, pois preocupou-se mais com o auxílio ao meio-campo.
HANUCH - Mostrou velocidade e poder de drible. Mas foi perdendo lucidez, desperdiçando mesmo uma ocasião clara de golo, aos 54 minutos. Saiu num período em que já abusava das iniciativas individuais.
TOÑITO - Um cabeceamento venenoso e uma boa combinação com Hanuch. Esperava-se mais do espanhol.
MINER - Entrou para dar consistência ao flanco direito. Conseguiu-o em parte.
GEORGE - Pouco tempo para se mostrar.
GABOR VAYER - Apesar de entrar quase ao cair do pano, protagonizou o lance de maior perigo do encontro, ao rematar ao poste, depois de uma boa jogada individual.