Ljubomir Fejsa vai para a quinta temporada de águia ao peito e recusa o título de insubstituível, apesar de aceitar o rótulo de guarda-costas da equipa. O sérvio deu uma entrevista ao jornal A Bola e desvalorizou ainda os recentes resultados negativos da pré-época que fizeram «disparar» os alarmes na Luz.
«Como diz o presidente, a bandeira e o símbolo do Benfica é que estão acima de todos e são insubstituíveis. Sinto-me um jogador importante, como todos, com a vantagem de estar no clube há muitos anos e estar perfeitamente identificado em todos os aspetos», começou por dizer.
«Não me sinto o guarda-costas da equipa, mas aceito o rótulo. Primeiro que tudo, gosto de defender e da posição 6 que ocupo, sabendo que é importante para a equipa recuperar a bola. Depois, a minha missão é dar proteção aos jogadores que desequilibram…e no Benfica, felizmente, temos muitos que o fazem.»
O sérvio deixou ainda elogios ao treinador, que diz ter uma capacidade muito grande para orientar a equipa dentro do campo e fora dele: «Rui Vitória é um excelente treinador, com quem aprendi e evolui muito. Tem uma capacidade enorme de nos orientar dentro do campo, e fora dele é um líder próximo e preocupado, sempre atento aos pequenos pormenores.»
Fejsa não deu importância aos resultados negativos da pré-época, e adivinhou uma luta com o Sporting e o FC Porto pelo título, assim como uma grande competitividade entre todas as equipas.
«É demasiado redutor perspetivar a capacidade de qualquer equipa, para o bem e para o mal», defendeu, para acrescentar depois: «Há todo um trabalho invisível, de treinos, preparação física, recuperação e tantas outras, que são mais importantes que vitórias ou as derrotas nesta fase.»
«A luta pelo título vai ser igual todos os anos porque o FC Porto e o Sporting preparam-se sempre para lutar pelo título, mas não só essas duas equipas que estarão fortes, sendo certo que vai haver uma grande competitividade no campeonato português, como tem sido hábito», perspetivou.