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Record
O Benfica deve quase três meses de salários e a curto prazo promete apenas a liquidação de um terço da dívida. É mais um reflexo da crise financeira que afecta a modalidade nos dois principais escalões, Liga e Elite, à qual não escapam os principais clubes. Mas, no caso dos encarnados, o futuro até nem se apresenta muito negro. Aparentemente.
Segundo apurámos, a direcção vai assumir a resolução do problema e a reorganização da secção de forma a que o clube possa, o mais breve possível, estar a competir no principal escalão, junto com os rivais de sempre, Sporting e FC Porto. "Não vou fazer comentários, pois não me parece que seja um assunto para se falar fora do Benfica. Como é público, o clube está a fazer todos os esforços para resolver estas situações", refere o vice- -presidente Fernando Tavares.
Um factor decisivo para o sucesso é a utilização do novo pavilhão, cuja inauguração está marcada para dia 28. Com a equipa (e outras modalidades) a actuar na nova casa, pode começar-se a rentabilizar o espaço, recolhendo dividendos da publicidade e sponsorização, acabando, por outro lado, com despesas ligadas ao aluguer de locais de treino e de jogo.
Tudo indica que a via da autonomização da secção de andebol encarnada fica adiada, por agora. Ao palntel terá sido prometido, na quarta-feira, que a liquidação de um mês em atraso seria feita dentro de dias, e que havia o compromisso da direcção para o pagamento do restante. Sintoma da mudança de estratégia.