Do outro lado da barricada está o FC Porto. Apesar de esta ter sido uma pré-época atípica face a diversas condicionantes, o Benfica tem a lição estudada e sabe o que esperar.
"Temos tido a capacidade de acompanhar e estudar o rival, o que fez na pré-época, e isso também nos ajuda na preparação. É o primeiro jogo, mas estamos preparados", asseverou o treinador natural de Buenos Aires.
Foram largos meses sem calçar os patins, a equipa está motivada, ansiosa por entrar em rinque e fazer o que mais gosta. Ora, isso pode ser uma faca de dois gumes e há que saber encontrar o equilíbrio entre a emoção e a razão, para mais num jogo, por si só, empolgante.
"A equipa está hipermotivada! Há que saber controlar as emoções e a motivação, jogar com cabeça. Temos trabalhado também nesses aspetos. Estivemos muitos meses sem competir, mas regressámos muito bem ao trabalho, de forma progressiva, e estamos tranquilos. Esta é uma nova época, com um play-off, vamos passo a passo", explicou Alejandro Domínguez, alertando ainda para a necessidade de a equipa estar "forte mentalmente para uma época muito longa".
Para a frente é o caminho, e o desejo é que seja longo e de alegrias...
"Queremos estar bem e ir o mais longe possível em todas as provas. Os nossos adeptos não podem estar aqui, connosco, mas queremos muito dar-lhes alegrias e que rapidamente possam voltar a estar connosco, a apoiar-nos nos Pavilhões. Que voltemos rapidamente a viver estes momentos juntos!", concluiu.
"Queremos entrar logo muito fortes"
Já em contagem decrescente para a estreia na época 2020/21, o capitão Valter Neves afirmou que o plantel de hóquei em patins do Benfica está a preparar-se com todas as forças para ter uma boa entrada na competição.
"Esperamos um jogo competitivo entre duas equipas muito fortes, dois candidatos ao título. Com certeza que as duas equipas vão querer entrar a vencer neste Campeonato. Temos trabalhado para estar na melhor forma já no primeiro jogo, e esperamos que assim seja. Queremos entrar logo muito fortes", vincou o hoquista.
"Depois de tantos meses parados, sem competição e sem podermos treinar durante tanto tempo, claro que havia esta sede de poder treinar e jogar. Obviamente que começar com o clássico dá-nos mais motivação, e deu-nos também motivação para treinarmos muito forte na pré-época", acrescentou.
O clássico de sábado vai estar despido de adeptos no Pavilhão Fidelidade, e Valter Neves reconhece que vai ser diferente, mas que os jogadores têm de saber viver com a nova realidade: "Num jogo destes tínhamos sempre uma casa repleta de adeptos a apoiar-nos. Será diferente nesse sentido, mas estamos cada vez mais a adaptar-nos à nova realidade."
Texto: Márcia Dores e Sónia Antunes
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