Fonte
www.gazetaesportiva.com
Denis Eduardo Serio, especial para GE.Net
Santos (SP) - O Benfica está atrás da contratação do meio-campista Diego, do Santos. Em Portugal, o clima da possível chegada do jogador ao clube da Luz já foi criado. Entretanto, o diretor de futebol do Santos, Francisco Lopes, fez questão de rechaçar qualquer proposta vinda do país lusitano.
As especulações acerca da venda do meia para a equipe da capital lusa aumentaram após a publicação de uma reportagem pelo jornal O Jogo, na qual o atleta explicita a vontade de analisar minuciosamente a proposta feita pelos portugueses, que já contrataram o volante Paulo Almeida.
Segundo o meia, a proposta “vai ser analisada com muito carinho, porque o Benfica é um clube grande da Europa, com uma estrutura boa e tem a maior torcida de Portugal”.
Porém, Lopes colocou um obstáculo muito grande nessa negociação. “Um time português dificilmente compra alguém por um valor acima de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 35 milhões). Se você me citar um clube de lá que recentemente comprou jogador por 8 milhões de euros, eu saio do futebol agora mesmo e me jogo na piscina com o celular”, afirmou.
Segundo o dirigente, nem a melhor agremiação lusitana tem condições de comprar Diego. “O único time que pode fazer alguma coisa é o Porto, que pagou 3,5 de dólares pelo Carlos Alberto. Mas, sinceramente, equipes portuguesas não têm nem chance”.
Francisco Lopes ressaltou que o Peixe está aberto apenas a conversas com grandes centros do futebol europeu, como Espanha, França e Inglaterra. “O resto é tudo vigarista: português, chinês, coreano... Não existe nada oficial e sei que isso é coisa de gente mentirosa que quer criar clima ruim no Santos. Os únicos times que insistentemente nos procuraram foram Barcelona e Tottenham, que liga a cada 40 dias”, revelou.
Sobre a proposta que Diego afirmou que seria analisada, o dirigente, mais uma vez, agiu com desdém. “É lógico que ele falou isso: ninguém rasga dinheiro. Mas, se fosse de qualquer outro país, eu ficaria um pouco preocupado e ansioso. Agora, em relação a Portugal, não”, completou.