Bimbo da bosta: "A expressão roubar é normal no futebol "

Fonte
Record
PINTO DA COSTA DECLARA EM TRIBUNAL A expressão roubar é normal no futebol "A expressão roubar, no futebol, é normal, não tem um sentido ofensivo" - afirmou anteontem em pleno tribunal o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, na qualidade de testemunha de acusação de Pôncio Monteiro. O processo, que decorre no Tribunal Criminal do Porto (1º Juízo, 1ª Secção), resulta de uma queixa-crime apresentada pelo antigo e controverso comentador do programa "Jogo Falado" contra o jornalista João Querido Manha, na altura director adjunto de Record, que, num artigo de opinião - curiosamente sem nunca lhe citar o nome ou o do programa - falava de um "pirómano" e defendia a generalidade dos árbitros do clima de insultos e desconsiderações públicas que se verificava. Queixa retirada Tudo se passou a seguir a um famoso Campomaiorense-FC Porto, em que o árbitro Bruno Paixão foi acusado de favorecer o clube local. No referido programa "Jogo Falado", na RTP, Pôncio Monteiro, comentador representante do FC Porto, acusou-o de ter "roubado" o seu clube, chamou-lhe "ladrão" e, entre outras coisas, que "estava pirado da cabeça". Bruno Paixão respondeu-lhe com um processo-crime por injúrias, processo que retiraria passado algum tempo, soube-se agora no julgamento, por influência do então presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, Pinto da Sousa, que viria a demitir-se do cargo na sequência da operação "Apito Dourado", montada pela PJ e que levaria a várias detenções e duas prisões preventivas. Ao que soubemos, Pinto de Sousa terá convencido Bruno Paixão de que tal processo contra uma pessoa como o dr. Pôncio não era "muito saudável" para a sua carreira. Pirómano o que é? Entre as numerosas testemunhas de acusação apresentadas por Pôncio Monteiro contam-se Pinto da Costa, Adriano Pinto e vários membros do Conselho Superior do FC Porto. Toda a questão parece girar agora em volta do termo "pirómano", usado por João Querido Manha, mas cujo significado parece ser desconhecido por várias testemunhas. O antigo director adjunto de Record é defendido pelo advogado dr. Álvaro dos Santos Lima, da Carlos Cruz, Associados, e preside ao julgamento a juíza dra. Eduarda Magalhães. O escandâlo que era se isto se passasse no benfica...