O Telejornal da RTP1 teve esta noite, um convidado especial. Tinoco Faria deslocou-se ao edifício da 5 de Outubro para «colocar os pontos nos is».
A discussão, claro está, decorreu em redor das questões financeiras do clube da Luz. O vice-presidente para a área financeira aproveitou a sua presença esta noite nos estúdios da RTP para esclarecer que «o Benfica tem sido objecto de uma operação de desinformação que chega a ser chocante, e vinda de vários sectores e de pessoas com responsabilidades.»
Quanto à venda das acções de Manuel Vilarinho, Tinoco pretendeu esclarecer a comunidade benfiquista e adiantou que «toda a operação estava prevista desde o início. Aquando da eleição do Dr. Manuel Vilarinho, o Benfica estava numa situação de ruptura financeira, situação que levou o presidente a reunir um conjunto de investidores, liderado pelo Dr.Vilarinho», para reunir as condições financeiras necessárias para dar início ao projecto benfiquista.
Segundo Tinoco Faria, a situação que agora ocorreu deveu-se ao facto de «a operação financeira se ter vencido e por isso havia que dar destino às acções», que o presidente do clube detinha. As questões acerca de quem, na realidade, são os accionistas maioritários da SAD benfiquista foram, seguidamente, enunciadas: «A maioria do capital é do Benfica (40 por cento). A SGPS tinha 10,1 por cento, ou seja, por via indirecta o Benfica tem 50, 1 por cento das acções. Os outros principais accionistas são o senhor Luís Filipe Vieira, com cerca de 5 por cento, José Guilherme com 5 por cento, ficando agora o Dr. Vilarinho com uma posição idêntica. O último lote está destinado a uma empresa de construção civil que tem trabalhado connosco», revelou Tinoco Faria, assegurando que, «com isto está garantida a estabilidade do clube.»
Quanto à polémica em torno da não informação de toda esta operação à CMVM, Tinoco Faria esclareceu que «não ouve qualquer tipo de omissão. O que se passou foi que, o clube não informou a CMVM no prazo em que estava obrigado a fazê-lo», devido a um lapso que «teve origem em comprometimentos burocráticos.»
A finalizar, o dirigente encarnado revelou, ainda, que «os encargos financeiros (juros) decorrentes do financiamento original, no montante de 4,2 milhões de contos, foram integralmente suportados pelo Dr.Vilarinho», situação que levou a que o presidente do clube «sacrificasse cerca de 300 mil contos do seu património pessoal. Manuel Vilarinho assumiu os juros porque essa obrigação era do interesse do clube e ele tinha de contribuir para que ela se fizesse.»
Fonte: A Bola
A discussão, claro está, decorreu em redor das questões financeiras do clube da Luz. O vice-presidente para a área financeira aproveitou a sua presença esta noite nos estúdios da RTP para esclarecer que «o Benfica tem sido objecto de uma operação de desinformação que chega a ser chocante, e vinda de vários sectores e de pessoas com responsabilidades.»
Quanto à venda das acções de Manuel Vilarinho, Tinoco pretendeu esclarecer a comunidade benfiquista e adiantou que «toda a operação estava prevista desde o início. Aquando da eleição do Dr. Manuel Vilarinho, o Benfica estava numa situação de ruptura financeira, situação que levou o presidente a reunir um conjunto de investidores, liderado pelo Dr.Vilarinho», para reunir as condições financeiras necessárias para dar início ao projecto benfiquista.
Segundo Tinoco Faria, a situação que agora ocorreu deveu-se ao facto de «a operação financeira se ter vencido e por isso havia que dar destino às acções», que o presidente do clube detinha. As questões acerca de quem, na realidade, são os accionistas maioritários da SAD benfiquista foram, seguidamente, enunciadas: «A maioria do capital é do Benfica (40 por cento). A SGPS tinha 10,1 por cento, ou seja, por via indirecta o Benfica tem 50, 1 por cento das acções. Os outros principais accionistas são o senhor Luís Filipe Vieira, com cerca de 5 por cento, José Guilherme com 5 por cento, ficando agora o Dr. Vilarinho com uma posição idêntica. O último lote está destinado a uma empresa de construção civil que tem trabalhado connosco», revelou Tinoco Faria, assegurando que, «com isto está garantida a estabilidade do clube.»
Quanto à polémica em torno da não informação de toda esta operação à CMVM, Tinoco Faria esclareceu que «não ouve qualquer tipo de omissão. O que se passou foi que, o clube não informou a CMVM no prazo em que estava obrigado a fazê-lo», devido a um lapso que «teve origem em comprometimentos burocráticos.»
A finalizar, o dirigente encarnado revelou, ainda, que «os encargos financeiros (juros) decorrentes do financiamento original, no montante de 4,2 milhões de contos, foram integralmente suportados pelo Dr.Vilarinho», situação que levou a que o presidente do clube «sacrificasse cerca de 300 mil contos do seu património pessoal. Manuel Vilarinho assumiu os juros porque essa obrigação era do interesse do clube e ele tinha de contribuir para que ela se fizesse.»
Fonte: A Bola