A 28ª jornada da SuperLiga ditou um Benfica – Varzim e o jogo disputou-se esta segunda-feira no Estádio do Jamor, devido às obras de construção do novo Estádio da Luz. José António Camacho avisou antes da partida que era «proibido perder» e apesar de uma segunda parte complicada, os pupilos de Camacho corresponderam com uma vitória pela margem mínima.
O técnico espanhol apresentou praticamente o seu «onze» base, com Moreira na baliza; Argel e João Manuel Pinto («Cap.») – que substituiu Hélder por castigo – no centro da defesa; Miguel na direita e Ricardo Rocha na esquerda. No meio-campo, Petit fez dupla com Tiago; Simão Sabrosa jogou no corredor esquerdo, enquanto que Geovanni «bailou» sobre o direito. Na frente do ataque Nuno Gomes foi apoiado pelo esloveno Zlatko Zahovic.
1ª Parte: Benfica de luxo na estreia do Jamor
A equipa do Benfica entrou bem na partida e causou perigo na primeira jogada do encontro. Simão trabalhou bem na direita e deixou em Petit, que elaborou um bom remate à entrada da área, mas a bola acabou por sair ao lado. Estava criada a primeira oportunidade do jogo, e para o Benfica.
O Benfica tomava conta do jogo e aos 10 minutos esteve muito perto de marcar em duas ocasiões. No primeiro lance, Nuno Gomes e Geovanni não conseguiram atirar para a baliza, já sem Miguel entre os postes. Logo de seguida, após um bom centro da direita, Nuno Gomes ganhou nas alturas, mas o seu cabeceamento saiu ligeiramente por cima. Os adeptos presentes no Jamor não eram muitos, mas ainda assim apoiavam incansavelmente a equipa da “casa” e gostavam do que viam.
A equipa da Luz voltaria a estar perto do golo aos 21 minutos, mas Nuno Gomes apesar de muito trabalho, esteve infeliz nesta segunda-feira. Nuno Gomes falhou incrivelmente o que seria o primeiro golo do Benfica. Bem lançado por Zahovic no centro do terreno, o avançado «encarnado» surgiu isolado perante Miguel, mas o seu remate saiu à figura. Nuno Gomes poderia ter optado quer pelo «chapéu» quer pela finta, mas assim não entendeu e adiava para mais tarde o golo «encarnado».
Nesta primeira parte assistia-se a um bom futebol da equipa da Luz e aos 29 minutos Miguel combinou bem com Geovanni e, já no interior da grande-área adversária, ganhou espaço para o remate, mas o guarda-redes do Varzim defendeu a soco. Na recarga o mesmo Miguel volta a falhar, após o remate desequilibrado com o pé direito.
Na equipa orientada pelo espanhol José António Camacho, destacavam-se os jogadores da ala-direita, ou seja, Miguel e Geovanni. O brasileiro foi um dos jogadores mais rematadores do primeiro tempo. Decorridos 36 minutos de jogo, o Benfica continuava a dominar por completo, mas falhava no capítulo da finalização. Na última oportunidade, já dentro da grande-área adversária, Geovanni combinou com Tiago e «arranca» um potente remate para a espectacular defesa de Miguel. Assistia-se a uma boa aprtida de futebol, no Jamor.{mostrarimagem("giovannibarca1.jpg","right","$legenda")}
O Benfica pressionava os poveiros e procurava o golo que só apareceria já bem perto do intervalo. Aos 42 minutos após um canto apontado da esquerda por Geovanni, o central benfiquista Argel cabeceia para o fundo da baliza. Estava inaugurado o marcador no Jamor e a festa voltava às bancadas do Estádio Nacional e em tons de vermelho.
O intervalo chegaria pouco depois e com um Benfica dominador e a sair para os balneários em vantagem no marcador. Em jeito de comentário final ao primeiro tempo, poder-se-á dizer que era uma vantagem plenamente justificada, dado que o Benfica dominou por completo esta primeira parte e só podia queixar-se de si próprio por apenas estar a vencer pela margem mínima, dado o número de oportunidades perdidas. Por sua vez, o Varzim pouco, ou nada mesmo, tinha feito para contrariar o favoritismo dos «encarnados», mostrando-se muito pouco acutilante na hora do ataque. Ainda nesta primeira parte, destaque para Geovanni que foi o melhor elemento em campo durante os 45 minutos, pois, jogou, fez jogar e procurou o golo. O jogo prometia para o segundo tempo.
2ª Parte: «Quem não marca, sofre!» , mas porquê sofrer?
O pontapé de saída para o segundo tempo coube à equipa da “casa”, mas ao contrário do que havia acontecido no primeiro tempo, os pupilos de Camacho apresentavam-se em campo mais serenos talvez por estarem a vencer, facto que não pode acontecer quando se vence pela margem mínima. Assistia-se a um jogo completamente diferente do praticado, na primeira parte.
O Benfica baixou de nível e a equipa visitante aproveitava da melhor forma as falhas «encarnadas». Depois de tanto procurar o golo do empate, Rui Baião acabaria mesmo, por empatar a partida quando estavam decorridos 55 minutos, num espectacular remate de fora da área que saiu ao ângulo superior direito da baliza de Moreira. Estava feito o 1-1 e os adeptos da equipa da “casa” desesperavam perante a reacção dos jogadores benfiquistas.
Camacho pedia agressividade e empenho, em busca da vitória. Os adeptos puxavam pela equipa e os jogadores benfiquistas voltaram a procurar o golo que muitas das vezes era evitado através das constantes faltas dos jogadores de Luís Campos. Aos 65 minutos, o Benfica voltava a adiantar-se no marcador. Tiago ganhou de cabeça e chegou a tempo de receber o passe de Geovanni para, isolado frente a Miguel, «picar» a bola para o fundo da baliza. Estava feito o 2-1 favorável ao Benfica.
Aos 66 minutos de jogo, Camacho colocava em campo Sokota que substituía Zahovic que também esteve bem enquanto esteve em campo. Sokota entrou para apoiar Nuno Gomes no ataque e ajudou a levar o Benfica para o ataque, em busca do terceiro golo. No entanto, o Benfica passaria a jogar com 10 jogadores à passagem dos 73 minutos, devido à expulsão de Petit com cartão vermelho directo, após protestos. O jogador português cometeu falta e protestou com o árbitro da partida, algo que era escusado, dado que o árbitro Carlos Xistra já tinha assinalado a falta.{mostrarimagem("digitalizar0116.jpg","left","$legenda")}
Dada a expulsão de Petit, Camacho colocou em campo Andrade para segurar o meio-campo, em detrimento de Nuno Gomes. O jogo ia aos poucos perdendo o interesse, mas Luís Campos aproveitava então o facto de jogar contra dez, para arriscar no ataque, mas em resposta, José António Camacho, inteligentemente, colocou em campo o jovem Cristiano no eixo esquerdo da defesa, fazendo Miguel subir para o lugar de Geovanni que saiu. Ricardo Rocha passou para o lado direito da defesa.
Os benfiquistas estavam determinados a sofrer. Pois, já em tempo de compensação o Varzim quase chegava ao golo do empate, após um canto apontado da esquerda, onde Marcão aparece a cabecear para a baliza. O benfiquista Miguel tira a bola em cima da linha de golo. Um susto para as bancadas do Jamor.
O final da partida chegaria pouco depois com o Benfica a carimbar mais uma vitória no «passaporte» para a Liga dos Campeões, restabelecendo assim, a diferença pontual com o Sporting de 9 pontos. O Benfica da primeira parte foi muito superior ao do segundo tempo e só Miguel se destacou na 2ª parte atípica realizada pela turma da Luz. Miguel esteve bem a defender e ajudou no ataque, procurou o golo e assistiu por diversas vezes Geovanni. Como tal, Miguel foi considerado por nós, como sendo o melhor elemento benfiquista em campo.
Segue-se o Sporting de Braga, jogo este que antecede o «derby» Benfica-Sporting.
Reportagem de: Rafael Santos
O técnico espanhol apresentou praticamente o seu «onze» base, com Moreira na baliza; Argel e João Manuel Pinto («Cap.») – que substituiu Hélder por castigo – no centro da defesa; Miguel na direita e Ricardo Rocha na esquerda. No meio-campo, Petit fez dupla com Tiago; Simão Sabrosa jogou no corredor esquerdo, enquanto que Geovanni «bailou» sobre o direito. Na frente do ataque Nuno Gomes foi apoiado pelo esloveno Zlatko Zahovic.
1ª Parte: Benfica de luxo na estreia do Jamor
A equipa do Benfica entrou bem na partida e causou perigo na primeira jogada do encontro. Simão trabalhou bem na direita e deixou em Petit, que elaborou um bom remate à entrada da área, mas a bola acabou por sair ao lado. Estava criada a primeira oportunidade do jogo, e para o Benfica.
O Benfica tomava conta do jogo e aos 10 minutos esteve muito perto de marcar em duas ocasiões. No primeiro lance, Nuno Gomes e Geovanni não conseguiram atirar para a baliza, já sem Miguel entre os postes. Logo de seguida, após um bom centro da direita, Nuno Gomes ganhou nas alturas, mas o seu cabeceamento saiu ligeiramente por cima. Os adeptos presentes no Jamor não eram muitos, mas ainda assim apoiavam incansavelmente a equipa da “casa” e gostavam do que viam.
A equipa da Luz voltaria a estar perto do golo aos 21 minutos, mas Nuno Gomes apesar de muito trabalho, esteve infeliz nesta segunda-feira. Nuno Gomes falhou incrivelmente o que seria o primeiro golo do Benfica. Bem lançado por Zahovic no centro do terreno, o avançado «encarnado» surgiu isolado perante Miguel, mas o seu remate saiu à figura. Nuno Gomes poderia ter optado quer pelo «chapéu» quer pela finta, mas assim não entendeu e adiava para mais tarde o golo «encarnado».
Nesta primeira parte assistia-se a um bom futebol da equipa da Luz e aos 29 minutos Miguel combinou bem com Geovanni e, já no interior da grande-área adversária, ganhou espaço para o remate, mas o guarda-redes do Varzim defendeu a soco. Na recarga o mesmo Miguel volta a falhar, após o remate desequilibrado com o pé direito.
Na equipa orientada pelo espanhol José António Camacho, destacavam-se os jogadores da ala-direita, ou seja, Miguel e Geovanni. O brasileiro foi um dos jogadores mais rematadores do primeiro tempo. Decorridos 36 minutos de jogo, o Benfica continuava a dominar por completo, mas falhava no capítulo da finalização. Na última oportunidade, já dentro da grande-área adversária, Geovanni combinou com Tiago e «arranca» um potente remate para a espectacular defesa de Miguel. Assistia-se a uma boa aprtida de futebol, no Jamor.{mostrarimagem("giovannibarca1.jpg","right","$legenda")}
O Benfica pressionava os poveiros e procurava o golo que só apareceria já bem perto do intervalo. Aos 42 minutos após um canto apontado da esquerda por Geovanni, o central benfiquista Argel cabeceia para o fundo da baliza. Estava inaugurado o marcador no Jamor e a festa voltava às bancadas do Estádio Nacional e em tons de vermelho.
O intervalo chegaria pouco depois e com um Benfica dominador e a sair para os balneários em vantagem no marcador. Em jeito de comentário final ao primeiro tempo, poder-se-á dizer que era uma vantagem plenamente justificada, dado que o Benfica dominou por completo esta primeira parte e só podia queixar-se de si próprio por apenas estar a vencer pela margem mínima, dado o número de oportunidades perdidas. Por sua vez, o Varzim pouco, ou nada mesmo, tinha feito para contrariar o favoritismo dos «encarnados», mostrando-se muito pouco acutilante na hora do ataque. Ainda nesta primeira parte, destaque para Geovanni que foi o melhor elemento em campo durante os 45 minutos, pois, jogou, fez jogar e procurou o golo. O jogo prometia para o segundo tempo.
2ª Parte: «Quem não marca, sofre!» , mas porquê sofrer?
O pontapé de saída para o segundo tempo coube à equipa da “casa”, mas ao contrário do que havia acontecido no primeiro tempo, os pupilos de Camacho apresentavam-se em campo mais serenos talvez por estarem a vencer, facto que não pode acontecer quando se vence pela margem mínima. Assistia-se a um jogo completamente diferente do praticado, na primeira parte.
O Benfica baixou de nível e a equipa visitante aproveitava da melhor forma as falhas «encarnadas». Depois de tanto procurar o golo do empate, Rui Baião acabaria mesmo, por empatar a partida quando estavam decorridos 55 minutos, num espectacular remate de fora da área que saiu ao ângulo superior direito da baliza de Moreira. Estava feito o 1-1 e os adeptos da equipa da “casa” desesperavam perante a reacção dos jogadores benfiquistas.
Camacho pedia agressividade e empenho, em busca da vitória. Os adeptos puxavam pela equipa e os jogadores benfiquistas voltaram a procurar o golo que muitas das vezes era evitado através das constantes faltas dos jogadores de Luís Campos. Aos 65 minutos, o Benfica voltava a adiantar-se no marcador. Tiago ganhou de cabeça e chegou a tempo de receber o passe de Geovanni para, isolado frente a Miguel, «picar» a bola para o fundo da baliza. Estava feito o 2-1 favorável ao Benfica.
Aos 66 minutos de jogo, Camacho colocava em campo Sokota que substituía Zahovic que também esteve bem enquanto esteve em campo. Sokota entrou para apoiar Nuno Gomes no ataque e ajudou a levar o Benfica para o ataque, em busca do terceiro golo. No entanto, o Benfica passaria a jogar com 10 jogadores à passagem dos 73 minutos, devido à expulsão de Petit com cartão vermelho directo, após protestos. O jogador português cometeu falta e protestou com o árbitro da partida, algo que era escusado, dado que o árbitro Carlos Xistra já tinha assinalado a falta.{mostrarimagem("digitalizar0116.jpg","left","$legenda")}
Dada a expulsão de Petit, Camacho colocou em campo Andrade para segurar o meio-campo, em detrimento de Nuno Gomes. O jogo ia aos poucos perdendo o interesse, mas Luís Campos aproveitava então o facto de jogar contra dez, para arriscar no ataque, mas em resposta, José António Camacho, inteligentemente, colocou em campo o jovem Cristiano no eixo esquerdo da defesa, fazendo Miguel subir para o lugar de Geovanni que saiu. Ricardo Rocha passou para o lado direito da defesa.
Os benfiquistas estavam determinados a sofrer. Pois, já em tempo de compensação o Varzim quase chegava ao golo do empate, após um canto apontado da esquerda, onde Marcão aparece a cabecear para a baliza. O benfiquista Miguel tira a bola em cima da linha de golo. Um susto para as bancadas do Jamor.
O final da partida chegaria pouco depois com o Benfica a carimbar mais uma vitória no «passaporte» para a Liga dos Campeões, restabelecendo assim, a diferença pontual com o Sporting de 9 pontos. O Benfica da primeira parte foi muito superior ao do segundo tempo e só Miguel se destacou na 2ª parte atípica realizada pela turma da Luz. Miguel esteve bem a defender e ajudou no ataque, procurou o golo e assistiu por diversas vezes Geovanni. Como tal, Miguel foi considerado por nós, como sendo o melhor elemento benfiquista em campo.
Segue-se o Sporting de Braga, jogo este que antecede o «derby» Benfica-Sporting.
Reportagem de: Rafael Santos