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Equipa que ganha não se mexe, e o técnico encarnado manteve o 4-4-2 com um losango a meio-campo. Apenas algumas mudanças no onze inicial, devido à indisponibilidade de Gregor Balazic e Ruben Lima. Bruno Parreira também lesionado, não foi convocado. A equipa que se apresentou de ínicio no Caixa Futebol Campus foi a seguinte: Rui Santos na baliza, André Casaca jogou no lado direito da defesa, jogando Miguel Víctor e Nuno Ferreira como centrais. Edgar Martins ocupou o lado esquerdo da defesa. Romeu Ribeiro foi o trinco, jogando João Ferreira à direita, Kaz Patafta na esquerda, e André Carvalhas como camisola 10. Sami e Milan Jeremic foram os avançados de serviço para atacar a baliza do Nacional da Madeira.
Domínio absoluto, faltaram os golos
O Benfica entrou muito bem no jogo, com os jogadores encarnados a tomarem as rédeas do encontro. Sempre pelo lado esquerdo, onde Edgar Martins ia fazendo boas combinações com Kaz Patafta e André Carvalhas, o Benfica ia tentando chegar à baliza contrária. Por esta altura, Patafta ia tendo bons pormenores, que iam criando desiquilibrios no jogo. André Carvalhas, sempre ele a comandar os ataques, descaia muitas vezes para o flanco esquerdo e foi por esse lado que ia cavando algumas faltas junto à área do Nacional. No entanto, todo o futebol ofensivo do Benfica esbarrava na defesa contrária, devido à falta de capacidade criativa dos dois homens do ataque. Jeremic estava apagado, mostrando claramente não estar na sua melhor forma física. Mas tudo não passou de uma ilusão. A partir dos 20 minutos da primeira parte, o avançado sérvio começou com os seus habituais sprints direccionados à baliza contrária. O Nacional era uma equipa muito mal organizada, jogando com cinco homens no meio-campo, mas mesmo assim perdendo o mesmo para o Benfica. Apenas um remate a destacar dos homens da Madeira na primeira parte, foi numa tentativa de chapéu ao guarda-redes Rui Santos. Aos 35 minutos, começou o 'show' Jeremic. O sérvio quase conseguia o primeiro golo do encontro, depois de um espectacular remate à meia volta. Sempre a descair para as linhas, como tão bem ele sabe, Jeremic, passado cinco minutos, apareceu isolado depois de uma excelente abertura de um companheiro e rematou de pé esquerdo permitindo a defesa do guardião contrário. O aviso estava mais que dado, e demorou apenas mais dois minutos, até que Jeremic, depois de uma jogada de contra-ataque do Benfica, recebeu uma bola vinda de um ressalto, matou no peito e de pé esquerdo fuzilou o guarda-redes contrário. Golo muito festejado por todos, dedicado pelo sérvio a todos os presentes nas bancadas. O Benfica foi muito dominador, mas podia ter ido para o intervalo com uma maior vantagem no placar.
Segunda parte muito morna do Benfica
Como já vem sendo hábito, o intervalo fez mal à equipa e os jogadores entraram muito desconcentrados na partida. O Nacional ia dominando, e apareceu muito forte a meio-campo, sector que tinha estado bastante débil no primeiro tempo. O Benfica acordou, e aos sete minutos da segunda parte, Nuno Ferreira com a bola controlada desde o meio-campo, passou por tudo e por todos e só o poste negou um grande golo ao defesa central do Benfica. O Benfica ia trocando a bola, e Romeu Ribeiro ia varrendo todo o futebol ofensivo do Nacional. Aos 66 minutos, Dalibor rendeu o bastante apagado Sami, e a equipa passou a actuar com Patafta a 10, Dalibor à esquerda, João Ferreira à direita, e Carvalhas com Jeremic na frente. As trocas posicionais fizeram mal à equipa, e Patafta mostrou uma clara incapacidade para dominar o meio-campo. O Benfica perdeu a partir desta altura o controlo do jogo, e Miguel Víctor e Nuno Ferreira iam resolvendo todos os problemas criados pelo Nacional. Que jogo dos dois centrais! Aos 79 minutos, saiu Patafta para a entrada de Carlitos. Carvalhas voltou à posição 10. O Benfica tentava sempre explorar a velocidade de Jeremic, que juntamente com João Ferreira e Romeu Ribeiro, estavam a ser os jogadores mais capazes para contrariar o jogo do Nacional. A verdade é que o Nacional mostrou ser sempre uma equipa sem recursos ofensivos, e não conseguiu assustar por nenhuma ocasião o guarda redes, recém chamado ao próximo estágio da selecção Nacional sub-18, Rui Santos. Ainda antes do final do encontro, o homem do jogo, Jeremic, recebeu os aplausos do público, sendo substituído por Danilson, depois de mais uma excelente exibição.
Comentários Finais:
Rui Santos teve uma tarde com muito pouco trabalho. Fez o que lhe foi pedido.
A defesa esteve hoje um pouco permeável nas laterais, mas a excelente exibição dos dois centrais completou qualquer falha dada por André Casaca e Edgar Martins. O capitão, André Casaca, esteve hoje abaixo do que tem feito. Com poucos cruzamentos efectuados, subiu de rendimento no segundo tempo criando alguns embaraços à defesa nacionalista. Miguel Víctor esteve perfeito a nível defensivo, sempre a cortar tudo, ora de cabeça, ora com os pés. Mais uma grande exibição de Miguel Víctor, que continua a merecer as recentes oportunidades que lhe têm sido dadas na selecção nacional de sub-18. Nuno Ferreira fez também uma excelente exibição. Na primeira parte esteve um pouco nervoso, mas no segundo tempo foi o jogador mais seguro da defensiva. Excelente em todos os lances defensivos, mostrou ainda uma grande serenidade e excelentes pormenores a sair para o ataque. Edgar Martins ia efectuando boas combinações com os seus companheiros de ataque, mas mostrou-se incapaz de fazer cruzamentos para a área contrária. Ruben Lima faz falta, mas Edgar Martins mostrou ser uma boa alternativa.
O meio-campo foi totalmente controlado por Romeu Ribeiro. Mais um excelente jogo do trinco do Benfica, quer a defender, quer a construir jogo. João Ferreira voltou a ser dos melhores. Agarrou a oportunidade e é um dos jogadores chaves do Benfica. Muito forte a defender, menos bem a atacar, mas grande exibição a todos os níveis do médio português. Por falar em nacionalidades, o australiano Kaz Patafta esteve muito bem na primeira parte, mostrando excelentes pormenores técnicos mas pouca velocidade na execução dos mesmos. O Benfica perdeu o meio-campo quando jogou na sua posição natural, e talvez esteja encontrada uma boa opção para o lado esquerdo do losango. André Carvalhas jogou na posição 10, e na primeira parte estava a ser dos mais inconformados. Excelente a nível de finta, ia abrindo o jogo do Benfica. Criou boas jogadas de perigo e apesar de ter baixado o rendimento no segundo tempo, contribuiu para grande parte do jogo do Benfica se ter efectuado pelas alas, devido à sua excelente visão de jogo e grande qualidade de passe.
Na frente, Jeremic continua a deslumbrar. O sérvio corre, corre e corre. No meio de tanta corrida, é um regalo para a vista ver este jogador a actuar. Vai às alas, vem para dentro e consegue sempre dar objectividade aos seus lances. Marcou um golo de belo efeito, podia ter feito mais dois, e continua a ser o principal desiquilibrador da equipa de Juniores deste ano. Melhor em campo! Sami teve uma exibição francamente má, escorregando demasiadas vezes, e sempre muito trapalhão com a bola nos pés.
Dalibor Stojanovic ajudou o Benfica na tentativa de segurar o jogo ofensivo do Nacional. Carlitos deu velocidade ao ataque, e Pedro Danilson apenas jogou dois minutos.
Notas individuais:
1. Rui Santos - 3
2. André Casaca - 3
3. Nuno Ferreira - 4
4. Miguel Víctor - 4
5. Edgar Martins - 3
6. Romeu Ribeiro - 4
7. Milan Jeremic - 5
8. João Ferreira - 4
9. Leocisio Sami - 2
10. André Carvalhas - 4
11. Kaz Patafta - 3
16. Dalibor Stojanovic - 3
17. Pedro Danilson - 3
18. Carlos Correia - 3
André Sabino, Serbenfiquista.com
Domínio absoluto, faltaram os golos
O Benfica entrou muito bem no jogo, com os jogadores encarnados a tomarem as rédeas do encontro. Sempre pelo lado esquerdo, onde Edgar Martins ia fazendo boas combinações com Kaz Patafta e André Carvalhas, o Benfica ia tentando chegar à baliza contrária. Por esta altura, Patafta ia tendo bons pormenores, que iam criando desiquilibrios no jogo. André Carvalhas, sempre ele a comandar os ataques, descaia muitas vezes para o flanco esquerdo e foi por esse lado que ia cavando algumas faltas junto à área do Nacional. No entanto, todo o futebol ofensivo do Benfica esbarrava na defesa contrária, devido à falta de capacidade criativa dos dois homens do ataque. Jeremic estava apagado, mostrando claramente não estar na sua melhor forma física. Mas tudo não passou de uma ilusão. A partir dos 20 minutos da primeira parte, o avançado sérvio começou com os seus habituais sprints direccionados à baliza contrária. O Nacional era uma equipa muito mal organizada, jogando com cinco homens no meio-campo, mas mesmo assim perdendo o mesmo para o Benfica. Apenas um remate a destacar dos homens da Madeira na primeira parte, foi numa tentativa de chapéu ao guarda-redes Rui Santos. Aos 35 minutos, começou o 'show' Jeremic. O sérvio quase conseguia o primeiro golo do encontro, depois de um espectacular remate à meia volta. Sempre a descair para as linhas, como tão bem ele sabe, Jeremic, passado cinco minutos, apareceu isolado depois de uma excelente abertura de um companheiro e rematou de pé esquerdo permitindo a defesa do guardião contrário. O aviso estava mais que dado, e demorou apenas mais dois minutos, até que Jeremic, depois de uma jogada de contra-ataque do Benfica, recebeu uma bola vinda de um ressalto, matou no peito e de pé esquerdo fuzilou o guarda-redes contrário. Golo muito festejado por todos, dedicado pelo sérvio a todos os presentes nas bancadas. O Benfica foi muito dominador, mas podia ter ido para o intervalo com uma maior vantagem no placar.
Segunda parte muito morna do Benfica
Como já vem sendo hábito, o intervalo fez mal à equipa e os jogadores entraram muito desconcentrados na partida. O Nacional ia dominando, e apareceu muito forte a meio-campo, sector que tinha estado bastante débil no primeiro tempo. O Benfica acordou, e aos sete minutos da segunda parte, Nuno Ferreira com a bola controlada desde o meio-campo, passou por tudo e por todos e só o poste negou um grande golo ao defesa central do Benfica. O Benfica ia trocando a bola, e Romeu Ribeiro ia varrendo todo o futebol ofensivo do Nacional. Aos 66 minutos, Dalibor rendeu o bastante apagado Sami, e a equipa passou a actuar com Patafta a 10, Dalibor à esquerda, João Ferreira à direita, e Carvalhas com Jeremic na frente. As trocas posicionais fizeram mal à equipa, e Patafta mostrou uma clara incapacidade para dominar o meio-campo. O Benfica perdeu a partir desta altura o controlo do jogo, e Miguel Víctor e Nuno Ferreira iam resolvendo todos os problemas criados pelo Nacional. Que jogo dos dois centrais! Aos 79 minutos, saiu Patafta para a entrada de Carlitos. Carvalhas voltou à posição 10. O Benfica tentava sempre explorar a velocidade de Jeremic, que juntamente com João Ferreira e Romeu Ribeiro, estavam a ser os jogadores mais capazes para contrariar o jogo do Nacional. A verdade é que o Nacional mostrou ser sempre uma equipa sem recursos ofensivos, e não conseguiu assustar por nenhuma ocasião o guarda redes, recém chamado ao próximo estágio da selecção Nacional sub-18, Rui Santos. Ainda antes do final do encontro, o homem do jogo, Jeremic, recebeu os aplausos do público, sendo substituído por Danilson, depois de mais uma excelente exibição.
Comentários Finais:
Rui Santos teve uma tarde com muito pouco trabalho. Fez o que lhe foi pedido.
A defesa esteve hoje um pouco permeável nas laterais, mas a excelente exibição dos dois centrais completou qualquer falha dada por André Casaca e Edgar Martins. O capitão, André Casaca, esteve hoje abaixo do que tem feito. Com poucos cruzamentos efectuados, subiu de rendimento no segundo tempo criando alguns embaraços à defesa nacionalista. Miguel Víctor esteve perfeito a nível defensivo, sempre a cortar tudo, ora de cabeça, ora com os pés. Mais uma grande exibição de Miguel Víctor, que continua a merecer as recentes oportunidades que lhe têm sido dadas na selecção nacional de sub-18. Nuno Ferreira fez também uma excelente exibição. Na primeira parte esteve um pouco nervoso, mas no segundo tempo foi o jogador mais seguro da defensiva. Excelente em todos os lances defensivos, mostrou ainda uma grande serenidade e excelentes pormenores a sair para o ataque. Edgar Martins ia efectuando boas combinações com os seus companheiros de ataque, mas mostrou-se incapaz de fazer cruzamentos para a área contrária. Ruben Lima faz falta, mas Edgar Martins mostrou ser uma boa alternativa.
O meio-campo foi totalmente controlado por Romeu Ribeiro. Mais um excelente jogo do trinco do Benfica, quer a defender, quer a construir jogo. João Ferreira voltou a ser dos melhores. Agarrou a oportunidade e é um dos jogadores chaves do Benfica. Muito forte a defender, menos bem a atacar, mas grande exibição a todos os níveis do médio português. Por falar em nacionalidades, o australiano Kaz Patafta esteve muito bem na primeira parte, mostrando excelentes pormenores técnicos mas pouca velocidade na execução dos mesmos. O Benfica perdeu o meio-campo quando jogou na sua posição natural, e talvez esteja encontrada uma boa opção para o lado esquerdo do losango. André Carvalhas jogou na posição 10, e na primeira parte estava a ser dos mais inconformados. Excelente a nível de finta, ia abrindo o jogo do Benfica. Criou boas jogadas de perigo e apesar de ter baixado o rendimento no segundo tempo, contribuiu para grande parte do jogo do Benfica se ter efectuado pelas alas, devido à sua excelente visão de jogo e grande qualidade de passe.
Na frente, Jeremic continua a deslumbrar. O sérvio corre, corre e corre. No meio de tanta corrida, é um regalo para a vista ver este jogador a actuar. Vai às alas, vem para dentro e consegue sempre dar objectividade aos seus lances. Marcou um golo de belo efeito, podia ter feito mais dois, e continua a ser o principal desiquilibrador da equipa de Juniores deste ano. Melhor em campo! Sami teve uma exibição francamente má, escorregando demasiadas vezes, e sempre muito trapalhão com a bola nos pés.
Dalibor Stojanovic ajudou o Benfica na tentativa de segurar o jogo ofensivo do Nacional. Carlitos deu velocidade ao ataque, e Pedro Danilson apenas jogou dois minutos.
Notas individuais:
1. Rui Santos - 3
2. André Casaca - 3
3. Nuno Ferreira - 4
4. Miguel Víctor - 4
5. Edgar Martins - 3
6. Romeu Ribeiro - 4
7. Milan Jeremic - 5
8. João Ferreira - 4
9. Leocisio Sami - 2
10. André Carvalhas - 4
11. Kaz Patafta - 3
16. Dalibor Stojanovic - 3
17. Pedro Danilson - 3
18. Carlos Correia - 3
André Sabino, Serbenfiquista.com
Equipa inicial
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Treinador
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Momentos
42' - Jeremic |
66' - Sami substituído por Dalibor Stojanovic |
79' - Kaz Patafta substituído por Carlos Correia |
90' - Jeremic substituído por Pedro Danilson |
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