Aperta-se o cerco à Lazio e At. Madrid

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a bola
O processo já decorre há vários meses e o final de Maio foi o prazo estipulado pela Comissão do Estatuto do Jogador (CEJ), pertencente à FIFA, para que o At. Madrid saldasse o montante de 2,8 milhões de euros (560 mil contos) em dívida ao Benfica, em face da transferência de Dani para os colchoneros. Recorde-se que o médio português alegou justa causa para a rescisão do seu contrato com os encarnados e transferiu-se para o clube da capital espanhola a custo zero. Porém, o Benfica reclamou, a Comissão Arbitral Paritária deu-lhe razão e a decisão acabou por ser corroborada pela CEJ. Também a Lazio tinha o final do mês passado como prazo limite para pagar a dívida de 500 mil euros (100 mil contos), mas esta referente à última das três tranches da liquidação do passe de Poborsky (vendido aos italianos por 1,5 milhões de euros), que ficou em falta. Recorde-se que em entrevista recentemente concedida a A BOLA, o vice-presidente do Benfica para a área jurídica, Tinoco de Faria, havia afirmado que, passado o prazo, nos cofres da Luz ainda não tinha entrado qualquer cêntimo. E referia-se aos dois clubes. Por isso, os benfiquistas estão cansados de esperar e pretendem que o organismo máximo que superintende o futebol a nível mundial ameace os dois emblemas a pagar as dívidas o mais rapidamente possível, sob pena de não poderem inscrever jogadores neste defeso. Resta saber se a FIFA vai deferir, ou não, esta medida de coacção. No entanto, do lado da Lazio não se adivinha grande abertura (ou melhor, possibilidade), uma vez que os próprios jogadores do plantel, ao qual pertence Fernando Couto, reclamam salários em atraso, e ainda estão por pagar as dívidas ao Manchester United, relativamente ao central holandês Jaap Stam e, também, de Crespo ao Parma. O objectivo dos responsáveis do Benfica passa por receber as verbas em causa antes de Agosto, quando termina o prazo de inscrições nos países dos dois clubes acima citados. Falta Akwa Quanto ao caso de Akwa, que se transferiu da Luz para o Al Saad, do Qatar, os encarnados também reclamam uma verba não muito inferior a 500 mil euros (100 mil contos) mas a Comissão do Estatuto do Jogador ainda não se pronunciou, apesar de os seus responsáveis terem garantido, em meados de Março, que diriam de sua justiça até final de Maio. Na Luz aguarda-se por uma decisão.