Fonte
O Jogo
O plantel do Benfica trabalhou ontem à tarde no relvado da Luz durante cerca de duas horas. No sentido de evitar perturbações exteriores (exceptuando aquelas provocadas pelas obras que envolvem o estádio) e, ao mesmo tempo, aprimorar os últimos retoques na estratégia a apresentar frente ao FC Porto, o grupo treinou-se à porta fechada.
A partir do que foi possível saber quanto ao teor dos trabalhos, a equipa técnica terá apostado na sincronização de movimentos colectivos. Vários aspectos de cariz táctico foram aprofundados e, depois de uma fase de aquecimento e "meiinhos", o grupo foi dividido em dois. De um lado terão ficado os prováveis titulares e do outro os restantes atletas disponíveis.
Tanto quanto se sabe, nesta altura subsistem poucas ou nenhumas dúvidas em relação às opções benfiquistas. Seguindo a lógica e confirmada que está a participação, a cem por cento, do central Júlio César, o sector defensivo deverá manter-se intocável, ou seja, com Armando no lado direito, Caneira no lado esquerdo, enquanto João Manuel Pinto e Júlio César completarão o elenco mais recuado. No meio-campo irá surgir, conforme as indicações ao longo da semana, a novidade chamada Andersson. A polivalência do sueco deverá, desta forma, compensar a saída da força de Fernando Aguiar, mantendo-se o jovem Tiago bem seguro na sua posição à frente da defesa. Para o ataque, e no apoio à dupla atacante, Jankauskas e Mantorras, estarão Simão e Zahovic. Neste cenário não haverá espaço para a inclusão de Drulovic na equipa inicial no seu regresso às Antas. Assim, o jugoslavo terá de esperar pela sua oportunidade sentado... no banco.