Fonte
www.maisfutebol.iol.pt
A SAD do Benfica apresentou o relatório e contas da época 2000/2001 que teve um saldo negativo de 7,4 milhões de contos. No documento entregue aos accionistas pode verificar-se que os custos com amortizações e os custos com o pessoal englobam a maior fatia do passivo benfiquista - 4,8 e 4,4 milhões de contos respectivamente. Em salários foram gastos quatro milhões, sofrendo este montante o acréscimo de 400 mil contos em outras despesas relacionadas com o pessoal.
No relatório explica-se que, dado o período a que diz respeito (1 de Junho de 2000 a 31 de Julho de 2001), estes custos englobam dois pagamentos de prémios e ainda a regularização das situações com os ex-treinadores Jupp Heynckes e Manuel José.
Os responsáveis da SAD explicaram que houve uma diminuição de receitas relativamente a anos anteriores em determinados sectores. A venda de lugares cativos e camarotes diminuiu em 30 por cento em relação à época 1999/2000 (as receitas nos anos anteriores reverteram para o clube). Segundo o exposto no relatório este facto ocorreu já que foram extintos lugares cobertos e parte dos camarotes. Também no que diz respeito à venda de Carnets e lugares de parqueamento houve um decréscimo, 17 e 9 por cento respectivamente.
A grande fonte de receita da SAD encarnada foi sem dúvida a prestação de serviços. Esta categoria engloba a receita gerada pelo pagamento das quotas de sócio. O Benfica SAD recebe 75 por cento das receitas de quotas, o que correspondeu na época passada a cerca de 971 mil contos. Houve um crescimento das receitas de publicidade e patrocínios, que se cifraram em 677 mil contos.
Com a organização de jogos particulares como foi o caso dos encontros realizados no estágio de pré-temporada em Sion, na Suíça, o Benfica SAD teve de receita cerca de 88 mil contos. Em aluguer de espaços a SAD teve um encaixe de 104 mil contos