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Resumo:
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O Sevilha venceu esta quarta-feira a Liga Europa, ao bater o Benfica nas grandes penalidades, depois de os encarnados falharem dois, sucedendo ao Chelsea como detentor do troféu.
Durante 120 minutos não houve golos e nas grande penalidades Beto foi melhor do que Cardozo e Rodrigo e os andaluzes venceram por 4-2.
Um jogo mais intenso do que bem jogado e com bastante sofrimento para os muitos benfiquistas presentes. A bola esteve muito perto de entrar, mas ora embatia na defesa, como se por esta fosse atraída, ora acertar nela estava difícil, ora Beto agia por instinto.
A primeira parte teve mais Sevilha. Mais calmo, mais organizado e com o Benfica a ficar um pouco mais à espreita, tentando jogar no contra-ataque, como tanto gosta. Só que por momentos apareceu um Benfica mais apreensivo do que o normal e Enzo foi falta sentida no meio-campo encarnado. As pernas também vão faltando, é certo, mas houve também ansiedade por parte dos encarnados, que acabaram por se encontrar perto do final da primeira parte.
Mesmo antes do apito final, Gaitán podia ter levado os encarnados em vantagem para o intervalo. O argentino entrou na grande área, foi travado em falta por Fazio, mas o árbitro nada assinalou. Na verdade, esta foi a primeira. Na segunda parte, Lima seria tocado na grande área e mais uma vez não houve nada.
Já antes da entrada do camisola 20, Maxi tinha dado o aviso. Bola servida por Ruben Amorim, picada, e Maxi rematou para defesa instintiva, e à queima-roupa, de Beto.
Na segunda parte, o jogo foi mais equilibrado, faltando alguma intensidade, que o cansaço já vai pensado nas pernas. E foi um segundo tempo recheado de oportunidades, principalmente, para os lisboetas, mas que também tiveram de suster a respiração. O Benfica ganhou mais o contra-ataque, chegou à grande área de Beto, mas no plano da finalização falhou como não se via falhar há algum tempo.
A sorte é que do outro lado os andaluzes também não estavam a ser bafejados pela pontaria. E por Oblak, que aos 60 minutos impediu o ex-benfiquista Reyes de inaugurar o marcador em Turim.
A ‘chuva’ de oportunidades perdidas do Benfica começou aos 70’. Maxi tinha tudo para rematar, mas decidiu passar para Lima, no centro da grande área, que não acertou na bola. Aos 79’, o remate de Rodrigo bate na defesa, aos 83’ Beto esteve em grande, mas quase comprometia dois minutos depois, não fosse o cabeceamento de Garay por cima.
Com o marcador inalterado aos 90 minutos, eis que vem o prolongamento, com uma primeira parte em que Bacca assustou. O avançado do Sevilha foi lançado em contra-ataque, mas na cara de Oblak atirou ao lado. Antes, Lima bateu um livre na entrada da grande área com Beto a defender o remate.
Neste período, Jesus tirou Siqueira, passando para a lateral esquerda André Almeida, para a entrada de Cardozo, mas nada mudou e tudo se decidiu na lotaria das grandes penalidades.
Aí, Cardozo e Rodrigo permitiram a Beto as defesas, enquanto os andaluzes não falharam no momento decisivo. Foi a segunda final consecutiva perdida pela equipa de Jesus.
texto sapo.pt