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Óscar Cardozo deslocou-se a Munique, na Alemanha, há mais de uma semana, para consultar um renomado especialista acerca da lombalgia aguda que o impede de jogar há dois meses.
Foi uma viagem rápida, que incluiu um tratamento específico, tendo em vista o objetivo clínico número um: evitar a cirurgia.
O cenário da operação ainda não está posto de parte, embora as nuvens negras que pairavam há cerca de duas semanas estejam lentamente a afastar-se, ainda que ninguém arrisque cenários concretos para o imediato - há, apenas, indícios de que o ponta de lança de 30 anos possa voltar à competição dentro de relativamente pouco tempo.
Cardozo jogou pela última vez no derby com o Sporting, na Luz, para a Taça de Portugal, a 9 de novembro, no qual marcou três dos quatro golos da equipa na vitória por 4-3 sobre o eterno rival. Foi um jogo que implicou algum sacrifício da parte do avançado sul-americano, porque Tacuara já sentira dores nas semanas anteriores, no regresso do Paraguai, quando alinhou pela seleção.
Cardozo tem-se submetido a diferentes tipos de terapêuticas nos últimos dois meses. A deslocação à Alemanha foi, apenas, mais uma. Numas teve resultados animadores, noutras nem tanto, razão pela qual a prudência tem sido uma das palavras mais utilizadas no dia a dia do melhor marcador estrangeiro da história do clube.
Os receios são de fácil compreensão: se a lombalgia aguda de que padece derivar numa hérnia discal, a intervenção cirúrgica poderá ser a única solução, o que implicaria uma paragem a rondar os três meses a partir do pós-operatório. Ou seja, poderia perder o resto da temporada.
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