Comunicado

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Fonte
www.slbenfica.pt
Comunicado As constantes referências às arbitragens dos quatro primeiros jogos da SuperLiga em que interveio o S.L. Benfica, por parte do presidente e do treinador do F. C. Porto, foram-se avolumando, subindo de tom, acabando por constituir uma verdadeira campanha destinada a subtrair mérito aos triunfos conseguidos pela nossa equipa e a fazer passar a ideia segundo a qual a liderança do S.L.Benfica não era indiferente aos desempenhos das equipas de arbitragem. A pressão exercida não pode passar em claro. O presidente do F.C. Porto tem de fundamentar as suas acusações. Lançar suspeitas permanentes sobre os árbitros não passa de um método caduco e reprovável, sobretudo vindo da parte de quem não está imaculado nessa matéria como é do conhecimento do país desportivo. O presidente do F. C. Porto trata o sector da arbitragem como coisa abjecta, suspeita dos seus responsáveis, arvora-se hipocritamente em defensor maior da verdade desportiva. O S.L. Benfica condena, agora e em quaisquer circunstâncias, prejudicado ou beneficiado, esta prática anti-desportiva. Trata-se de um estilo que não perfilhamos. O caminho não é perturbar ou condicionar as arbitragens, antes contribuir para que todos os agentes desportivos, de forma responsável, contribuam para a dignificação do futebol nas suas múltiplas vertentes, conferindo-lhe um carácter cada vez mais saudável, mais estimável, mais do agrado popular. Sendo certo que o S.L. Benfica tem procurado contribuir para a tranquilidade do edifício da arbitragem nacional, é por outro lado um imperativo desmontar a campanha inqualificável do F.C. Porto, tanto mais que esse clube tem sido, neste início de época, o que mais benefícios recolheu de interpretações incorrectas (não necessáriamente voluntárias, sublinhe-se) das equipas de arbitragem. F.C. Porto - Belenenses (1ª jornada) - Três foras-de-jogo mal assinalados a jogadores do Belenenses no período de compensação, que durou 7 minutos. - Declarações de Marinho Peres (treinador do Belenenses): «Tremenda pressão (.), qualquer coisa de incrível e descabida que mancha o futebol português de forma irreversível. Não estamos na época dos descobrimentos, pelo amor de Deus, moralizem isto, caso contrário onde é que o futebol portugês vai parar?!». Boavista - F.C. Porto (2ª jornada) - "Penalty" de Jorge Costa sobre Luís Cláudio (63 minutos); - "Penalty" de Pedro Emanuel, por mão na bola dentro da área (64 minutos). Declarações de Jaime Pacheco (treinador do Boavista): «Foi de mais, porque vi dois "penalties" não serem assinalados a nosso favor. Para mim, o árbitro fez-nos perder (.). Assim é complicado ganhar, mas vamos trabalhar a pensar que, no futuro, não vamos apanhar árbitros assim. Há pessoas que usam lentes de contacto e em várias cores. Se calhar, o árbitro usava umas da côr de uma camisola». F.C. Porto - Gil Vicente (3ª jornada) - Primeiro golo do F.C. Porto precedido de falta (18 minutos); - Segundo golo do F.C. Porto precedido de falta (71 minutos). Declarações de Vitor Oliveira (treinador do Gil Vicente): «É preciso mais atenção e mais igualdade de tratamento das equipas. O primeiro golo do F.C. Porto é precedido de uma falta sobre o Casquilha e o canto que dá origem ao segundo golo do nosso adversário também». V. Guimarães - F.C. Porto (4ª jornada) - "Penalty" de Jorge Costa sobre Ferreira (66 minutos); - Golo irregular de Tiago, por fora-de-jogo posicional de Deco. Declarações de Augusto Inácio (treinador do V. Guimarães): «Acho que o lance capital foi o do "penalty" sobre o Ferreira. Se o resultado já estivesse em 2-0, o árbitro teria marcado grande penalidade. Não entendo também a dualidade de critérios e isso revolta-me. O Rafael viu um cartão amarelo por simulação, mas o Deco teve dois lances parecidos ou ainda piores e não viu nenhum cartão». F.C. Porto - Marítimo (5º jornada) - Dois foras-de-jogo mal assinalados a jogadores do Marítimo, na fase conclusiva do jogo. Declarações de Carlos Pereira (presidente do Marítimo): «Se falo na arbitragem? Bem, os critérios aplicados. Foi quase sempre para o mesmo lado». Departamento de Futebol da Sport Lisboa e Benfica-Futebol, SAD. Lisboa, 1 de Outubro de 2002