Controlo de "hooligans"
A CLAQUE, com largo cadastro de distúrbios em estádios de futebol, vem devidamente escoltada por homens a pé e a cavalo da GNR. 20 cães integram esta guarda dissuasora. O jogo em perspectiva envolve duas equipas de fortíssima rivalidade entre os seus adeptos mais radicais. Nem as viseiras e o rosnar dos cães atenua a agressividade da claque. Há mesmo alguns que lançam constantes provocações. Mas não há (ainda) incidentes de maior – além dos habituais impropérios e cânticos mais tonitruantes. Serão ainda "filtrados" na zona dos torniquetes, para evitarem-se aglomerações perigosas à entrada do estádio.
Acção antimotim
NO FIM do jogo, a claque da equipa derrotada começa a dar sinais de péssimo perder. Depois dos apupos ao árbitro, dirige-se em magote ao complexo das piscinas do Jamor, o local reservado pelas forças de segurança para isolar a claque rival. Mas o rastilho já fora ateado. Começam os arremessos dos objectos mais variados, os mais exaltados conseguem mesmo furar o "cordão de segurança". Esgotadas todas as tentativas das forças da ordem para serenar os ânimos, avança o grupo de elite da GNR, uns a cavalo e outros a pé. Chovem as pedras, há já "cocktails molotov" a explodir. Avançam então os cinco blindados. O tropel dos cavalos confunde-se com a correria dos adeptos em fuga desordenada. Nova barragem de viseiras.