Fonte
A Bola
Só há um caminho: ganhar!
«Penso que realizámos uma boa primeira parte. É verdade que não entrámos da melhor maneira, mas a partir dos dez minutos, mais ou menos, a equipa soltou-se e começou a criar oportunidades de golo, algumas em lances de bom futebol. Conseguimos marcar em duas ocasiões e desperdiçámos mais duas ou três que não podem falhar-se», começou por dizer Jesualdo Ferreira, no final do encontro.
Salientou, contudo, que após o intervalo o comportamento dos seus jogadores foi algo diferente: «Na segunda parte entrámos mal e penso que isso se deveu a duas razões: por um lado a equipa libertou alguma da pressão que sentiu no primeiro tempo e, por outro, o mérito do Paços de Ferreira, um conjunto que joga sempre de forma muito aberta e ofensiva, em casa e fora. Hoje [ontem] não tiveram grandes oportunidades para marcar e acabaram por abrir espaços que o Benfica aproveitou. Poderíamos ter tirado mais dividendos se os nossos avançados estivessem mais frescos e com maior capacidade no capítulo do último passe e da finalização».
De qualquer das formas, preferiu destacar o positivo do encontro. «Regressámos às vitórias e aos golos, o que é sempre importante. Por outro lado, nos últimos seis jogos sofremos apenas dois golos, o que significa que o equilíbrio está a estabelecer-se», analisou.
Projectou em seguida a ponta final de campeonato. «São três jogos com adversários fortes e vamos jogar para ganhar em todos eles. O negativo é não dependermos de nós próprios, pelo que só temos um caminho a seguir: lutar pela vitória nos encontros que faltam, por forma a não hipotecarmos tudo o que construímos esta época. O pensamento dos jogadores não pode ser outro. O presente é o terceiro lugar, mas não é isso que se pretende no futuro», garantiu, acrescentando: «Ficar em terceiro ou quarto lugar não está de acordo com o historial do Benfica, apenas o primeiro posto. Já vai para oito anos que não conseguimos esse objectivo. De qualquer das formas, neste momento o pensamento de todos é chegar ao terceiro lugar e vamos lutar por ele, reconhecendo contudo que não é o ideal.»