Jorge Jesus, treinador do Benfica
Chave para a vitória: "A conquista começou na qualidade de jogo do Benfica, principalmente a primeira parte e nos dez minutos da segunda parte. O Benfica fez um jogo ofensivo de muita qualidade, podia estar a vencer por 3 ou 4 na primeira parte, fruto de situações praticamente na pequena área em que devíamos ter marcado. Disse à equipa que tínhamos que fazer o terceiro para tirar o Vitória do jogo. Na segunda parte, a pensar no jogo de terça-feira [Barcelona], tirei jogadores, a equipa começou a não se equilibrar defensivamente no corredor central e o Vitória teve mais alguma bola, mas nada que nos preocupasse. O objetivo foi alcançado. É difícil vencer aqui: equipa é bem estruturada e os adeptos ajudam sempre para que ela não caia."
Menos qualidade na 2.ª parte: "Tem a ver com a atitude coletiva e com as substituições. Os jogadores que entraram não seguraram tanto a equipa defensivamente. Perderam-se um bocadinho, perdíamos a bola com facilidade. Fez-nos falta o João Mário nos últimos 15 minutos."
Discussão com Darwin: "Vocês têm de perceber que o diálogo entre treinador e jogadores é isso mesmo. O treinador dá instruções para fazer o que acha que é melhor. Às vezes os jogadores não acham e isso é normal. Por isso é que não o tirei. Naquela jogada, eu disse que ele tinha de ser mais rápido a decidir. Não havia motivo para castigo de nada. Tem de haver diálogo, o treinador decide. Mas já tinha na cabeça que ia sair o Roman Yaremchuk e não ele. Não foi por aquela jogada que iria tirá-lo."
Benfica mantém invencibilidade: "Estamos num contexto competitivo que queremos manter e que todos querem estar. O facto de ter jogos de três em três dias é apenas para os melhores. Os melhores tem que achar isto uma normalidade e não nada de especial. Temos que manter a equipa leve, não sobrecarregada, e a recuperação e a mudança de jogadores ajudam para dar mais velocidade ao jogo."
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