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Jorge Jesus não quis definir, esta segunda-feira, se mudaria algo nas opções tomadas durante o modesto trajecto do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões, mostrando-se, agora, focado no "futuro". Arredado, desde a última jornada do Grupo C, da possibilidade de chegar aos oitavos-de-final da Champions e até da eventual "repescagem" para a Liga Europa, o campeão nacional começa a concentrar-se, em definitivo, na defesa das três provas de que é detentor: campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga. "Quem é que não queria estar na Champions ou na Liga Europa? Sabemos quanto isso foi prestigiante ao longo destes cinco anos. Sabemos o que isso valoriza: valoriza o treinador e os jogadores. Queríamos estar onde estão os melhores, porque temos condições para isso. Não aconteceu. O que é que poderíamos tentar corrigir? No futebol, o que importa é que estamos fora da Champions e temos muita responsabilidade nas provas portuguesas, porque somos detentores de todas. Não importa muito olhar para trás, mas sim para a frente. O caminho é o presente e o futuro", afirmou Jesus, em conferência de imprensa. Mudar o figurino mas sempre com a mesma "responsabilidade""Responsabilidade". O termo marcou a conversa de Jorge Jesus com os jornalistas, durante a antevisão do desafio com o Bayer Leverkusen. Admitindo, sem rodeios, que irá colocar em campo uma equipa formada, em grande parte, por jogadores menos utilizados esta temporada, o técnico encarnado não aceita outro cenário que a exigência máxima de "jogar sempre para ganhar". "Temos a responsabilidade de jogar sempre para ganhar. O prestígio internacional é muito importante e há também a questão financeira [vitória vale um milhão de euros na Liga dos Campeões]. É um jogo que não conta para o nosso apuramento mas conta para a nossa identidade e para os jogadores que forem para o jogo e que não têm jogado tanto possam demonstrar as suas capacidades. Não é um jogo de risco em termos de objectivos desportivos. Procuramos juntar o útil ao agradável. Esperamos que a equipa seja competitiva, que esteja à altura do Bayer Leverkusen e que alguns jogadores que não têm jogado tanto possam dar uma resposta para podermos olhar para o todo da equipa e fazer face às competições de Portugal", rematou.