A continuidade das equipas B na II Liga está em dúvida. A Liga de clubes vai determinar se há espaço para as equipas secundárias no segundo escalão do futebol português.
A discussão foi adiada para 29 de março, em nova assembleia geral. Em causa está a possibilidade de as equipas B desaparecerem da competição, uma vez que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) equaciona lançar um campeonato nacional de sub-23.
A diretora executiva da Liga de clubes, Sónia Carneiro, não se mostrou, esta terça-feira, após assembleia geral extraordinária, preocupada com a hipótese: "Facilmente se encontrará um modelo para que a II Liga tenha a mesma vitalidade, esteja mais próxima das populações, com equipas de natureza de II Liga. Os clubes têm capacidade de encontrar a solução mais construtiva e que será melhor para o futuro do futebol profissional."
Gil Vicente quer subir já, mas há entraves
A forma da reintegração do Gil Vicente na I Liga poderá levar algum tempo a decidir, porque foram dados aos clubes 90 dias para procurarem a melhor solução.
O Gil Vicente, que ganhou o caso Mateus e deverá ser reintegrado no primeiro escalão na época 2019/20, não aceita competir na próxima temporada sem que os seus jogos contem para a classificação. O presidente do clube, Francisco Dias da Silva, considera que tudo ficaria resolvido se o regresso à I Liga ocorresse já na próxima época.
"O ideal para acabar com todas as suspeitas, com tudo aquilo de mau no futebol que é facilmente levantado, era a reintegração ser em 2018/19. Para já, não está nada definido. Essa é que era a verdadeira solução para este problema que existe, depois de tantos anos por resolver", frisou.
Sónia Carneiro lembrou que a inclusão do Gil Vicente na I liga, já na próxima época, obrigaria a um campeonato com 20 equipas, uma solução que há muito foi posta de parte, por não ser financeiramente sustentável.
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