António Simões, dirigente do Benfica à data da contratação de Luisão, no verão de 2003, considera que o brasileiro já cumpriu o seu papel de águia ao peito.
«É muito raro, nos tempos de hoje, ter um jogador com tantas centenas de jogos e anos de clube. Vai ficar uma referência, para além do seu valor futebolístico e capacidade de liderança. Deixa-nos com alguma saudade e com uma carreira fazendo história ao serviço do Benfica. Luisão já fez aqui o seu papel e estamos agradecidos pelo que deu todos estes anos», salientou, em declarações à Renascença.
Convicto de que «não há jogadores insubstituíveis», António Simões identifica no atual plantel candidatos à braçadeira de capitão:
«Jogadores como Júlio César, Jonas ou Jardel já aprenderam com Luisão, é gente com capacidade, estatuto e perfil.»
O eixo da defesa, acredita, ficará bem entregue.
«Se Luisão ficasse era melhor, mas temos quatro centrais, alguns jovens mas com experiência, para darem continuidade e já o fizeram a época passada. Parece-me que o Benfica está bem servido nessa posição», avaliou.