O guardião esloveno, que saiu do Benfica há quase ano e meio de forma algo controversa, reencontrou a sua antiga equipa para a Liga dos Campeões e, no Vicente Calderón, foram audíveis os muitos assobios dos adeptos encarnados para si.
«Foi um sentimento estranho quando entrei no relvado e me assobiaram mas ao mesmo tempo a minha reação foi sorrir porque até achei engraçado. Não tenho medo de assobios e não me afetam. Qualquer jogador gosta de ser bem recebido no antigo clube, no antigo estádio, mas é uma decisão dos adeptos e não a minha vontade. Se querem assobiar-me não é um problema para mim e certamente que a minha reação será novamente sorrir. Quando entrar no Estádio da Luz vou lembrar-me, isso sim, do meu passado no Benfica, do que fiz e ganhei pelo clube. O tempo que passei no Benfica foi de corpo e alma e sei que nada fiz de errado para me assobiarem. Se um dia escrever um livro as pessoas vão saber toda a minha história no Benfica», disse, numa entrevista publicada esta quinta-feira no jornal A Bola.
Nesta entrevista, Oblak admitiu o desejo de «ser o melhor do Mundo» na sua posição e, relativamente ao Benfica, admitiu ter ficado surpreendido com Nélson Semedo, para além de ter tecido enormes elogios a Gaitán, que «pode jogar em todas as grandes equipas da Europa».
Por fim, declarou compromisso com as águias: «Se um dia voltar a jogar em Portugal é no Benfica, mas não penso muito nisso, pois gostava de continuar em Espanha, que é uma liga muito mais competitiva. Ainda assim, voltando a Portugal, só no Benfica».
Oblak: «Nada fiz de errado para que me assobiassem»
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