O presidente do Padroense, Germano Pinho, não esconde satisfação por ter apadrinhado parte da formação de João Félix, que está prestes a trocar o Benfica pelo Atlético de Madrid, por 120 milhões de euros.
O emblema dos distritais da AF Porto, que serve de satélite dos dragões, acolheu Félix por empréstimo no escalão de juvenis, em 2014/15, pelo que vai encaixar dinheiro com a que será a quinta maior transferência de sempre. Agora, com a iminente transferência do avançado para Madrid, o presidente recorda "um jogador de grande talento", numa equipa do Padroense em que, em 2015, coexistiram jogadores como os Diogos Dalot, Queirós, Leite e Costa, para além de João Félix.
"Percebeu-se logo que eram jogadores de qualidade. Era uma excelente fornada, a quem se perspetivava muito sucesso. O [sucesso] do João [Félix] não me surpreende. O do [Diogo] Dalot, no Manchester United, também não. Bem como dos outros no FC Porto [campeões nacionais e europeus de juniores], onde irão fazer uma grande carreira. Para nós, é uma grande honra, uma grande satisfação termos dado o nosso contributo, embora por empréstimo do FC Porto, para o crescimento deles", assume Germano Pinho, em entrevista a Bola Branca.
Votos de sucesso para o jogador que está nas bocas do mundo
O presidente do Padroense não duvida: João Félix vai pegar de estaca no Atlético de Madrid, apesar da idade e da pressão causada pelo preço.
"É um jogador de talento, qualidade e vontade para se impor em qualquer equipa e por isso prevejo um futuro risonho para o atleta. Ficamos todos a torcer para que tenha sucesso, embora eu, da minha parte, preferisse que ele tivesse esse sucesso no FC Porto. Não foi possível, paciência. Não vou deixar de lhe desejar o maior sucesso na vida", sublinha.
João Félix prepara-se para passar a ser o jogador português mais caro da história. O avançado do Benfica, de 19 anos, deverá ser oficializado, em breve, como reforço do Atlético de Madrid, por 120 milhões de euros.
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