Kalaica, Danilo e Zivkovic foram penalizados pelo excesso de atletas formados na mesma federação ou fora
Na hora das decisões e devido às exigências regulamentares de inscrição na Liga dos Campeões, Rui Vitória foi obrigado a colocar vários jogadores na balança das prioridades, daí resultando a exclusão de quatro nomes, destacando-se o facto de três deles serem reforços para a época em curso. Para além de Jovic, que transita da temporada anterior, o técnico das águias riscou ainda Kalaica, Danilo e Zivkovic.
De acordo com os regulamentos, o Benfica poderia inscrever 25 jogadores para a fase de grupos, dos quais oito teriam de ser formados localmente. Com Paulo Lopes, Lindelof e Gonçalo Guedes formados na Luz, sobravam mais sete para o máximo de quatro vagas de atletas formados na mesma federação, o que obrigou a escolhas e cortes nos restantes 17, bem como à inscrição de apenas 24 devido à escassez de formados no clube (mais de três anos consecutivos no Benfica entre os 15 e os 21 anos).
Rui Vitória viu-se na contingência de cortar quatro jogadores da lista final, optando pelo reforço Kalaica - porque há mais quatro centrais residentes - e Jovic, que transita da época passada, por estar lesionado. Faltava, assim, apagar mais dois nomes e aí prevaleceram as decisões técnicas.
Saiu Danilo - já convocado mas ainda sem ter ido ao banco - porque chegou mais tarde, além de Fejsa e Samaris serem as opções prioritárias e com mais entrosamento para a posição de trinco e de André Horta e Celis estarem na frente para o lugar de médio de transição. Saiu Zivkovic por estar mais atrasado na preparação e haver excesso de extremos, num rol onde entrou Rafa, além de mais quatro concorrentes.
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