Simão: «É pecado escrever nome da minha filha?» Paulo Calado

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www.record.pt
Simão Sabrosa entende que a atitude de exibir o nome da filha por baixo da camisola na comemoração de um golo, como sucedeu na partida frente ao Marítimo, não pode ser comparada à exibição de mensagens publicitárias. O extremo benfiquista comentou, ontem, o assunto polémico no seu site oficial e, apesar de discordar frontalmente da proibição, garante que a irá cumprir caso a mesma seja instituída. "É evidente que quero salvaguardar sempre as normas do futebol. Não quero estar acima da lei. Se esta for cega e injusta (como às vezes acontece) que remédio tenho eu senão acatá-la! Posso discordar, mas isso não me dá o direito de não a cumprir. Isto que fique bem claro. Agora, garanto que é com mágoa que, se for obrigado, deixarei de mostrar o nome da minha filha", afirma Simão no seu site oficial. O camisola 20 dos encarnados explicou a razão pela qual festeja assim os golos. "Esta forma de comemorar é, no meu entender, a forma mais alegre, mais festiva e mais participativa que poderia encontrar", frisa, deixando no ar várias questões: "Que mal tem escrever no peito junto ao meu coração o nome da minha família? Que pecado estarei a cometer se no meio de todo aquele turbilhão que acontece nos estádios sempre que há um golo, eu der a conhecer ao Mundo que a minha filha, a minha família, os meus amigos estão ali comigo naqueles instantes maravilhosos?" Simão confessa sentir-se triste por quererem desvirtuar o valor do seu sentimento, justificando: "Quero apenas participar activamente na festa do futebol, contagiando as pessoas com boas jogadas, muita entrega ao jogo e golos." «Definir normas mas sem castigos» A finalizar, Simão apela à "definição de regras e normas para esta constante inovação", isto "sem significar castigos". "A minha posição relativamente a quem exiba publicidade encapotada é crítica porque nunca o faria. A única coisa que quero é que o futebol seja cada vez mais um espectáculo fabuloso", acrescenta