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www.record.pt
O BENFICA vai apresentar amanhã, frente ao Infesta, a melhor equipa possível. Quem o garante é Toni, que não quer correr riscos de ser vítima de uma surpresa, algo que acontece com alguma frequência na Taça de Portugal. Por isso, o treinador dos encarnados garante que não vai rodar jogadores menos utilizados frente a um adversário da II Divisão B.
“Tudo se conjuga para que tenhamos a melhor equipa disponível no momento frente ao Infesta”, afirmou, ontem, Toni. Interrogado se irá fazer descansar alguns dos habituais titulares no desafio de amanhã, o técnico foi peremptório: “Sabemos que a Taça de Portugal é fértil em surpresas. Por isso, a premissa de que dá para rodar cai, pois temos um grande respeito pelo Infesta e esse respeito traduzir-se-á na forma como abordaremos o jogo.”
Questionado sobre o onze a apresentar frente ao Infesta, o treinador dos encarnados recusou entrar em pormenores. “Não temos a cultura dos ingleses para divulgar a equipa na véspera do jogo. Se não jogar o Enke, joga o Moreira. Caso não jogue nenhum deles, temos o Paulo Lopes”, afirmou. Mesmo quando confrontado com as dúvidas existentes no eixo da defesa, Toni não modificou o discurso.
“Não interessa trazer para aqui se vai jogar o Júlio César ou o Argel. Sobre a equipa, como é normal, trabalhamos durante a semana com algumas limitações por lesões e por jogadores ausentes nas selecções. Em relação aos convocados só amanhã [hoje] e à equipa só no sábado [amanhã]”, referiu Toni, que revelou a receita para garantir o apuramento para a quinta eliminatória da Taça: “Vamos abordar o encontro correndo e trabalhando durante os 90 minutos para dignificar o Benfica, os jogadores e o espectáculo. É a isso que nos propomos para este encontro com o Infesta.”
Durante a semana, a equipa técnica viu-se impossibilitada de contar no dia-a-dia com vários elementos preponderantes na manobra do conjunto, uns por lesão (casos de Zahovic e Sokota), outros por estarem nas selecções (Simão, Ednilson, Caneira, Jorge Ribeiro, Miguel, Fernando Meira, Mantorras e Mawete). Confrontado com este facto, Toni desdramatizou os efeitos imediatos da situação.
“O problema não é preparar este jogo. O problema é em relação a preparar o presente e o futuro. Na preparação deste encontro cumprimos o nosso lema com os jogadores disponíveis. Agora, as limitações que tivemos impossibilitaram-nos de efectuar um trabalho como alguns clubes que não cederam tantos jogadores às selecções puderam fazer e que vão ter reflexos a médio e longo prazo”, alertou.